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Marvel Studios anuncia Marvel Spotlight, selo para histórias “mais terrenas”

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A primeira exibição de dois episódios de Eco marca um lançamento revolucionário, a Marvel Spotlight. Esse braço do estúdio se concentrará em narrativas mais terrenas, com menos ênfase nas conexões do MCU.

Conforme divulgado no site oficial da editora, Eco é o pioneiro produto da Marvel Spotlight, que herda seu nome da série antológica de quadrinhos lançada em 1971.

Essa série foi responsável por apresentar personagens como Motoqueiro Fantasma e Mulher-Aranha.

A Marvel Spotlight se destaca com uma introdução distinta, diferente do logotipo tradicional do Marvel Studios, e é acompanhada por uma composição de Michael Giacchino.

Brad Winderbaum, chefe de streaming do Marvel Studios, comentou sobre a novidade, compartilhando detalhes sobre os títulos que comporão esse selo.

Ele diz que a plataforma trará histórias mais centradas nos personagens e com menos extraordinário, poderes e outros elementos assim.

O objetivo é focar em riscos contidos do que na narrativa mais ampla do MCU, onde os fãs podem aproveitar uma história em precisar ler ou ver outras séries.

Eco lançará todos os seus cinco episódios de uma vez em 10 de janeiro no Disney+.

Série Eco

A série “Eco” do Marvel Studios acaba de lançar seu primeiro trailer, e junto com ele, a Disney anunciou a criação de um novo selo de produções chamado Marvel Spotlight.

Este novo rótulo, inaugurado pela saga de Maya Lopez (interpretada por Alacqua Cox), será dedicado a produções mais independentes da grande narrativa do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) e explorará tramas mais urbanas.

A Marvel Spotlight também apresentará uma nova introdução, distinta das vistas em todas as outras produções da Marvel, com uma composição musical criada por Michael Giacchino, conhecido por seu trabalho em “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” e sua direção em “Lobisomem na Noite”.

Embora o anúncio tenha suscitado curiosidade sobre os motivos por trás dessa separação, pode ser uma estratégia para continuar explorando o universo Marvel sem o peso de uma mega produção vinculada aos filmes principais.

Novo momento para a Marvel

Ao anunciar o novo selo do estúdio, Brad Winderbaum, chefe da divisão de streaming do Marvel Studios, destaca que esse pode ser o caminho que esperam seguir nos próximos anos.

Essa declaração é significativa e marca uma mudança em relação à abordagem tradicional do estúdio, que enfatizava a interconexão total entre todas as produções, exigindo que os fãs assistissem a todos os filmes para compreender a saga completa.

Essa estratégia funcionou bem por muitos anos, culminando na conclusão da Saga do Infinito com ‘Vingadores Ultimato’, mas mostrou-se menos eficaz posteriormente.

A ideia de produções para o streaming sempre foi cativante, mas a necessidade de conectar tudo aos filmes e à trama mais ampla do universo Marvel resultou em um peso desnecessário para várias séries, prejudicando o desenvolvimento dos personagens.

Mais personagens, menos pressão

Recentemente, o Marvel Studios anunciou alterações na abordagem de suas produções para o streaming. Inclusive, ela precisou reiniciar completamente a produção de ‘Daredevil: Born Again’, mesmo com episódios já gravados, para reestruturar a série.

Os custos elevados e a necessidade de tratar cada série como um filme de seis ou oito horas tornaram-se um desafio para o Marvel Studios. Isso porque os fios conectores da história começaram a se perder.

Via Wikimedia

A introdução de personagens em séries poderia não ter o mesmo impacto ao aparecer em um filme, pois as pessoas hesitavam em investir várias horas de suas vidas nisso.

Outras séries, como é o caso de ‘Loki’, têm sucesso exatamente por apresentarem um apelo mais amplo e focarem no desenvolvimento de personagens, juntamente com uma trama que faz sentido para o MCU.

Uma série como ‘Eco’, centrada em uma personagem secundária de ‘Gavião Arqueiro’ e pouco popular até nos quadrinhos, poderia enfrentar desafios ao se conectar a eventos significativos do MCU.

Até mesmo alguns filmes do Universo Cinematográfico da Marvel começaram a buscar autonomia, como a trilogia do Homem-Aranha, produzida pelo Marvel Studios mas lançada pela Sony Pictures.

Marvel Spotlight será autônoma

Apesar de incorporar vários elementos de outros filmes, com a Marvel Spotlight, os enredos dos filmes se resolvem de maneira autônoma.

O próprio filme fornece explicações sobre os eventos anteriores, não deixando o espectador perdido e sem a necessidade de acompanhar várias outras obras.

Uma crítica recorrente à Marvel pós-‘Ultimato’ é a percepção de que é quase necessário fazer um curso intensivo para compreender todos os acontecimentos no universo.

Ironicamente, esse é um problema que já existe nos quadrinhos, os quais serviram como alicerce para essa vasta franquia interconectada de filmes.

Com o selo Marvel Spotlight, o estúdio tem a oportunidade de manter sua grandiosa saga intergaláctica em curso.

Enquanto isso, personagens menos proeminentes, que não estariam envolvidos na trama principal, podem ter suas histórias contadas sem restrições.

Lado urbano

O lado mais urbano ou sobrenatural do MCU pode se revelar incrivelmente interessante dentro desse selo. Afinal, trará séries e especiais que não demandam altos custos.

Contudo, continuará a ter um valor significativo dentro do MCU. É uma chance de expansão em direções diversas, explorando e apresentando tramas inovadoras a cada oportunidade.

Assim, não é difícil imaginar que, em alguns anos, as melhores histórias do MCU possam surgir diretamente do Marvel Spotlight.

 

Fonte: Omelete, Terra

Imagens: Omelete, Wikimedia

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