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‘Meu pai testava armas químicas nos meus cachorros’, diz filho de Bin Laden

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Você já ouviu falar de Bin Laden? Assim era conhecido Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden, que ficou conhecido no mundo inteiro por motivos nada bons. Nascido no dia 10 de março de 1957, foi um dos membros sauditas da família bin Laden, além de ter criado a Al-Qaeda, organização terrorista de extremo impacto no mundo. O grupo é responsável por vários atentados contra alvos civis e militares principalmente nos Estados Unidos.

Para se ter uma noção do tamanho e impacto da Al-Qaeda, eles foram os responsáveis pelo atentado de 11 de setembro. Os ataques contra as Torres Gêmeas, em Nova York, chocaram o mundo e entraram para a história como um dos piores de todos os tempos. Embora tenha morrido aos 54 anos no dia 2 de maio de 2011, até hoje o nome de Bin Laden causa polêmicas, e segredos obscuros do líder terrorista ainda assombram o mundo inteiro.

Uma declaração feita por seu filho recentemente deixou diversas pessoas revoltadas. Omar, de 41 anos e filho de Osama bin Laden, declarou que seu pai fazia teste de armas químicas em seus cachorros. Confira mais detalhes conosco a seguir.

Omar, o filho de Osama Bin Laden

Omar, de 41 anos e filho do líder terrorista, vive na Normandia, norte da França ao lado de sua esposa, Zaina, de 67 anos. Seguindo caminhos diferentes do pai, Omar vive da sua própria arte. Ele faz pinturas de quadros que são vendidos por até R$ 54 mil. Embora seja totalmente feliz e completo sentimentalmente, nem sempre foi assim.

De acordo com ele, sua infância e adolescência foi totalmente traumática por causa do pai. Ele diz que chegou a desenvolver síndrome do pânico por causa das ações de Osama Bin Laden. Ao jornal The Sun, Omar disse que já sofreu de transtorno de estresse pós-traumático por conta do atentado de 11 de setembro. Ele precisou de ajuda profissional.

Esse atentado foi o ápice de uma infância totalmente traumática. “Eu só tento esquecer todos os momentos ruins o máximo que posso. É muito difícil. Você sofre o tempo todo” disse. Omar nasceu na Arábia Saudita em 1981. Ainda aos 15 anos foi escolhido pelo próprio pai para acompanhá-lo e viver em Tora Bora, um complexo de cavernas no Afeganistão.

Lá, Omar aprendeu a atirar com fuzis AK-47 e a dirigir tanque de guerra russo. Também foi em Tora Bora que ele sofreu vendo seus cães serem mortos em experimentos com armas químicas. Toda a situação lhe causava mal.

Os testes de armas feitas em cães de estimação

“Meu pai nunca me pediu para que eu fizesse parte da Al-Qaeda, mas disse que eu era o filho escolhido para continuar seu trabalho. Ele ficou desapontado quando eu disse que não era adequado para aquela vida”, disse. Omar partiu de Tora Bora cinco meses antes do atentado às Torres Gêmeas. Quando se despediu do pai, não imaginava que seria a última conversa dos dois.

Dez anos depois, quando estava no Qatar, soube que o pai havia sido morto por americanos enquanto se escondia no Paquistão. “Achei que estava tudo acabado e que não ia mais sofrer. E eu me enganei, porque as pessoas ainda me julgam até hoje”, disse Omar. Ele ainda relembrou que não chorou pela morte do pai, mas lamenta não ter tido um funeral.

Segundo Zaina, sua esposa, Omar ama e odeia Osama. Ao lado dele, relembra de quando o pai e seus aliados usavam seus próprios cães de estimação em testes de armas químicas. Omar disse que sofria todas as vezes que via um de seus bichinhos sendo morto de forma cruel. Esse foi um dos motivos de ter desenvolvido tantos traumas que causam dano à sua saúde mental até hoje.

Fonte: O Tempo

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