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Morre Joseph Safra, o banqueiro mais rico do mundo

Morre Joseph Safra, o banqueiro mais rico do mundo
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Nesta quinta-feira (10/12), Joseph Safra, banqueiro e fundador do Grupo Safra, morreu aos 82 anos. Segundo uma nota divulgada pela assessoria de imprensa do Banco Safra, Joseph morreu de causas naturais.

De acordo com a revista americana Forbes, além do banqueiro mais rico do mundo, Safra também era o brasileiro mais rico do mundo. Ao todo, sua fortuna era estimada em 119 bilhões. Para se ter uma ideia, recentemente, neste ano, o banqueiro chegou a ultrapassar a fortuna de Jorge Paulo Lemann, fundador da AB Inbev.

Conheça a história do banqueiro e fundador do Grupo Safra

Segundo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, atualizado diariamente pela agência de notícias financeiras que leva o mesmo nome, Safra era o 2º homem mais rico do Brasil e o 101º do mundo. Dessa forma, seu patrimônio está estimado em US$ 17,6 bilhões (R$ 90 bilhões).

Tendo nascido no Líbano em 1938, Safra era judeu e imigrou para o Brasil na década de 1960. Na época, ele veio dar continuidade aos negócios de seu pai, Jacob Safra, que faleceu em 1963. Já nessa época, a família Safra já possuía mais de um século de experiência no setor bancário. No Brasil, Safra se casou com Vicky Sarfaty, em 1969, com quem teve quatro filhos e 14 netos.

No comando de Joseph Safra e seu irmão, Moise, o Banco Safra se tornou o sexto maior bando do Brasil. Anos depois, em 2006, Joseph comprou a parte de seu irmão e, com isso, passou a controlar a instituição financeira sozinho. Contudo, hoje, os filhos de Joseph são os responsáveis por comandar as diferentes empresas do Grupo Safra.

Dentro da empresa, Safra sempre foi muito querido. Inclusive, ele fazia questão que seus funcionários o chamassem de Joseph ou de “Seu José”. “Foi um grande banqueiro, um verdadeiro empreendedor que construiu o Grupo Safra no mundo, obtendo sucesso por sua seriedade e visão de negócios. Foi um grande líder e muito respeitado dentro e fora da organização”, afirma Grupo Safra, em comunicado.

Joseph se destacou por ações no meio filantrópico

Em 2015, Safra foi citado na operação Zelotes da Polícia Federal, que investigava um suposto esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Com isso, o Banco Safra foi acusado de “caixa dois” em campanhas eleitorais. Depois disso, em abril de 2016, o banqueiro foi denunciado por corrupção ativa pelo Ministério Público Federal (MPF). Contudo, em dezembro do mesmo ano a ação foi arquivada.

Uma outra característica de Safra é que ele adorava futebol. “Viveu uma vida exemplar, simples e reservada, sem ostentação, longe da exposição geral. Sempre dizia ter muito orgulho da cidadania brasileira e de torcer pelo Corinthians”, como nos lembra o Grupo Safra.

Fora da vida de bancário, Joseph fazia doações para hospitais, museus e à comunidade judaica. “Ao longo da vida foi um amante das artes e um grande filantropo, sempre empenhado em manter a tradição de devoção a causas dignas, uma marca distintiva dele. Ajudou muitas pessoas e apoiou inúmeras causas sociais, religiosas e culturais, tais como a construção e reforma de hospitais, creches, museus e templos religiosos de todas as fés”, completa.

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