Notícias

Mulher descobre que era vigiada por empresa em home office

0

Home office vem sendo um regime de trabalho muito debatido nos últimos anos por conta do isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus. Enquanto há uma parcela da população que defende que o regime é benéfico, há aqueles que pensam que é necessário manter o trabalhador na empresa de forma física.

Sendo assim, uma mulher nos Estados Unidos descobriu que a empresa para qual trabalhava achou um jeito de ficar de olho nos funcionários, mesmo que estivesse em home office. Isso porque, sem seu conhecimento, a empresa ligava a câmera de seu computador, gravando vídeos e tirando fotos. Ela só descobriu esse método de controle depois que foi flagrada preparando um lanche na cozinha durante o horário do expediente.

Por essa razão, a mulher foi repreendida e, então, decidiu expor o caso nas redes sociais. Os vídeos de Michae Jay revelam que a empresa a espionava o tempo todo por meio da webcam. Como resultado, ela foi demitida.

Além disso, ela relata que descobriu que a empresa bloqueava o acesso de seu computador à plataforma de trabalho caso ela se afastasse do teclado, mesmo que fosse por alguns minutos. Os vídeos já somam mais de meio milhão de acessos.

Demitida

Na publicação que Michae fez nas redes sociais, ela explica que trabalhava para uma empresa que faz campanhas para a companhia de tecnologia Klarna. Ela também mostra a tela congelada do computador que tem a imagem dela afastada da mesa do computador, na cozinha de casa.

A mensagem que aparece na tela diz: “Não está na mesa. Ação aplicada. Por favor, obtenha aprovação de seu superior par atentar novamente”, segundo o Uol. Em entrevista ao portal Daily Dot, a mulher revelou que, inicialmente, ela recebeu o aviso de demissão por e-mail. Porém, ela foi chamada para uma reunião online dias depois.

A confirmação da demissão ocorreu no dia 15 de julho. Além da espionagem, Michaeu reclamou de outros aspectos da empresa, como a incostância do salário e o linguajar pouco profissional que os gestores usavam.

@michaejay22

#wfh #PrimeDayDreamDeals

♬ original sound – MichaeJay

Brasileiros preferem home office

Um estudo realizado pela EY, referência em serviços de auditoria, impostos, transações e consultoria, revelou que trabalhadores brasileiros são mais favoráveis ao home office em comparação com profissionais de outros países.

Assim, de acordo com o estudo, no Brasil, 53% dos trabalhadores preferem atuar entre três a quatro dias de forma remota. Já o cenário global é de 38%. Apenas 9% dos brasileiros optam por trabalhar um dia por semana, ou nenhum, de forma remota, em comparação com 20% no cenário global.

A pandemia impactou fortemente o mercado de trabalho e, para os empregadores, acelerou a necessidade de mudanças amplas nas políticas de recompensas que englobam remuneração, bem-estar, benefícios flexíveis, tempo livre e mais.

Ainda de acordo com a pesquisa, 43% dos funcionários entrevistados disseram ser provável que deixem seu trabalho atual no próximo ano, sendo que o principal fator para tal decisão é a remuneração. No Brasil, o número sobre para 50%.

Um novo mercado

Picasa

Mais de 8 milhões de brasileiros passaram por uma adaptação drástica no modelo de trabalho, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Nesse caso, o modelo home office foi a opção que as empresas escolheram para reduzir os impactos da crise sanitária global.

No entanto, dois anos depois, ainda é possível ver as consequências dessas transformações. Uma pesquisa da Korn Ferry revela que 85% das 170 empresas entrevistadas afirmam que adotaram o modelo de home office de forma definitiva em suas operações. Um exemplo é a Beedoo, startup focada em treinamento.

Além disso, a empresa também implementou o programa “Beeout”, em que o funcionário pode escolher duas sextas-feiras por mês para tirar folga, reduzindo a jornada de trabalho semanal para quatro dias.

O CEO da Beedoo, Daniel Lima, faz um paralelo entre o mundo corporativo e o dos atletas de alta performance para justificar a medida. “Temos metas muito arrojadas em todas as áreas e não vamos conseguir atingi-las se não encontrarmos um equilíbrio entre o trabalho e o descanso”, afirma.

Vale destacar que o cenário brasileiro não indica um bom equilíbrio. Segundo estimativa da International Stress Management Association (Isma-BR), o Brasil ocuparia, em 2029, o 2º lugar em nível de estresse no ambiente de trabalho em um ranking contendo outras nove nações.

Sendo assim, na visão de algumas empresas, o trabalho híbrido pode mudar esse cenário. “Identificamos alguns processos que podem contribuir para melhorar a qualidade de vida dos colaboradores”, diz Anderson Belem, CEO da Otimiza, startup especializada em benefícios corporativos adaptados às necessidades do trabalho híbrido. “São ações simples que estão ao alcance de organizações de todos os portes e conseguem reverter a probabilidade de prejuízo em uma possibilidade de benefícios para todos os envolvidos”, afirma.

Fonte: Aventuras na História

Licença PETernidade: Empresas dão folgas a pais de pet

Artigo anterior

Essa série deixou a Netflix aliviada ao perder 1 milhão de assinantes

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido