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Mulher obrigada a rezar ‘Pai-Nosso’ antes do trabalho receberá R$ 10 mil em indenização

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Todo mundo sonha em conseguir o trabalho dos sonhos, mas nem sempre isso se torna uma realidade. Por mais que muitas pessoas não trabalhem com aquilo que sempre sonharam, o que todo mundo quer é que o ambiente de trabalho seja bom. No entanto, isso também não é a realidade de muitos lugares. Alguns até chegam a obrigar os funcionários a fazerem coisas antes de começar sua jornada do dia.

Esse era o caso dessa mulher que era obrigada a rezar o “Pai-Nosso” todos os dias antes de trabalhar. Por conta disso, essa mulher de Nova Lima será indenizada em 10 mil reais depois de ganhar a ação que movia contra os seus antigos empregadores.

Esse valor deve ser pago de forma conjunta por duas empresas do mesmo grupo, também da capital mineira, que atuam no mercado atacadista de produtos odontológicos.

Indenização

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A indenização foi uma decisão dos desembargadores da 11ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), que mantiveram, sem nenhuma divergência, a sentença dada pela 16ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte.

De acordo com os desembargadores, os assédios e a obrigatoriedade de participar no momento da oração foram comprovados por áudios e depoimentos de testemunhas.

Na ação, a mulher, que pediu demissão do grupo, disse que mesmo não tendo uma crença religiosa, ela era obrigada por uma diretora do seu trabalho a rezar, da mesma forma que os outros colaboradores da empresa, independentemente de suas religiões.

Ambiente de trabalho

Amo direito

Ainda de acordo com a mulher, ela se sentia constrangida com a situação. Por conta disso, ela chegou atrasada algumas vezes para evitar o momento da reza. Mas quando isso acontecia, a mesma diretora se dirigia a ela com xingamentos e ameaças de diminuir o valor de sua comissão.

Como se isso não fosse ruim o suficiente, a ex-colaboradora também relatou uma situação de agressão física e várias outras de assédio moral no ambiente de trabalho por parte dessa diretora. Por exemplo, houve perseguição por ela estar em uma gravidez de risco e ter que se ausentar algumas vezes para consultas médicas.

A mulher também denunciou a exposição de listas com os atrasos e faltas dos empregados e intimações com objetivo de desencorajar ações trabalhistas contra as empresas.

Jornada

Conexão saúde

Felizmente, não são todos os lugares que têm um ambiente de trabalho ruim. Em alguns casos, as pessoas podem ter inveja de quem trabalha em determinada empresa. Como no caso dos funcionários dessa empresa de Fraca, São Paulo. Isso porque ela resolveu adotar uma jornada de trabalho bem diferente do habitual. Lá, os funcionários operam por apenas quatro dias, ganhando a quarta-feira de folga. Tudo isso é feito sem retirar um centavo de seus salários.

Além disso, os trabalhadores recebem um incentivo mensal de 400 reais, os quais podem ser usados em shows, palestras, cinemas, teatros, dentre outras opções de lazer. Sendo assim, esse modelo mais humano de trabalhar vai vigorar na empresa até novembro deste ano, quando os diretores vão avaliar se a produtividade melhorou.

Em março, os funcionários de uma desenvolvedora de sites receberam uma boa notícia da chefia. A partir daquele mês, as jornadas semanais de trabalho seriam de quatro dias, com uma folga às quartas-feiras. De início, os funcionários podem ter pensado que seus salários iriam reduzir, porém, os ajustes nos horários não resultaram em nem um centavo a menos.

Basicamente, a estratégia surgiu como uma forma de os colaboradores se manterem conectados com a “parte boa” do home office, que é o tempo com a família. “A gente ficou remoto até fevereiro desse ano e quando a gente retomou ao trabalho presencial, a gente não quis que as pessoas perdessem o tempo que ficavam em casa, com a família, então proporcionamos um dia na semana para que elas pudessem ficar com os familiares”, explicou o diretor da empresa Leandro Pires.

Nesse sentido, segundo o superior da empresa, a intenção do modelo é fazer com que as pessoas trabalhem com mais felicidade e vigor. Se a ideia é essa, os funcionários demonstram que a estratégia tem surtido efeitos positivos. De acordo com Larissa Hamuy, que é animadora 2D, sua equipe e ela estão mais produtivas.

“Tirar essa folga no meio da semana é indescritível, porque você tira um tempo para você. Eu estou me cuidando mais, estou descansando mais, e eu sinto que a equipe está rendendo mais. Vale a pena, recomendo para todas as empresas”, relatou ela.

Por conta desse aumento no rendimento, a tendência é que a empresa adote essa jornada para além de novembro, que é quando se encerra o período de testes.

Fonte: G1

Imagens: Amo direito, Tribuna online, Conexão saúde

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