Por Quando pensávamos que todos os segredos do período Jurássico haviam sido revelados, fomos surpreendidos por um monstro marinho gigante no museu britânico.
David Martill, um respeitado professor de paleobiologia da Universidade de Portsmouth, deparou-se com um enigma pré-histórico verdadeiramente monumental.
Durante uma visita aparentemente comum ao Abingdon County Hall Museum, Martill descobriu quatro ossos fossilizados escondidos em uma gaveta.
Estes não eram fósseis comuns – eles representavam uma descoberta gigantesca, literalmente. Eram vértebras de um pliossauro, uma espécie jurássica desconhecida e monstruosamente grande.
Os pliossauros eram os gigantes dos mares jurássicos. No entanto, essa espécie recém-descoberta supera todas as expectativas.
Martill e sua equipe estimaram que essa criatura colossal podia chegar a impressionantes 15 metros – quase o dobro do tamanho de uma orca! Essa descoberta nos obriga a reconsiderar a escala desses monstros marinhos do passado.
Monstro marinho gigante
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Martill expressou sua incredulidade diante da existência de um pliossauro verdadeiramente colossal nos mares do Jurássico Superior, afirmando que não ficaria surpreso se evidências futuras revelassem que essa espécie monstruosa fosse ainda maior.
Os pliossauros, conhecidos como caçadores vorazes, personificavam o terror nos mares jurássicos que cobriam Oxfordshire há aproximadamente 152 milhões de anos.
Além disso, com nadadeiras poderosas e dentes afiados como adagas, eles emboscavam suas presas, espreitando nas profundezas antes de atacar com mordidas mais fortes do que as de um Tiranossauro rex.
Martill relata que os pliossauros estavam no topo da cadeia alimentar marinha, provavelmente se alimentando de ictiossauros, plesiossauros de pescoço longo e até mesmo de crocodilos marinhos menores, os quais simplesmente mordiam ao meio e arrancavam pedaços.
Essa descoberta, publicada na revista Proceedings of the Geologists’ Association, serve como um impressionante lembrete da nossa limitada compreensão sobre o passado da Terra.
Nesse caso, quando parece que descobrimos tudo, o museu nos recorda que ainda existem outros tipos de monstros marinhos gigantes para descobrir.
Qual a importância?
As descobertas paleontológicas têm uma importância significativa por várias razões.
Afinal, é através do estudo dos fósseis que os paleontólogos podem reconstruir a história evolutiva dos organismos e entender como a vida se desenvolveu e mudou ao longo do tempo. Isso nos ajuda a compreender melhor a diversidade biológica e os padrões de evolução.
Além disso, os fósseis fornecem evidências tangíveis dos ambientes e condições geológicas do passado. Eles nos ajudam a reconstruir paisagens antigas, identificar mudanças climáticas e entender a dinâmica da Terra ao longo dos milhões de anos.
Estudar fósseis, mesmo que sejam de um monstro gigante, permite traçar a história evolutiva das espécies e entender as relações de parentesco entre diferentes grupos de organismos.
Via Só Científica
Isso é fundamental para a compreensão da evolução das espécies e a reconstrução de suas árvores genealógicas.
Ainda, as descobertas paleontológicas nos permitem estudar extinções em massa que ocorreram no passado e entender os fatores que contribuíram para essas extinções em larga escala.
Isso pode ter implicações importantes para a compreensão das mudanças ambientais atuais e futuras.
Além disso, vale reforçar que as descobertas paleontológicas capturam a imaginação do público em geral e inspiram a curiosidade científica. Elas despertam o interesse pela ciência e podem motivar jovens a se envolverem em carreiras científicas.
Por fim, ao estudar o registro fóssil, os paleontólogos também podem obter insights valiosos sobre a importância da conservação da biodiversidade atual.
Ao compreender as extinções passadas e os impactos das mudanças ambientais, podemos tomar medidas para proteger as espécies ameaçadas e seus habitats.
Por isso, descobertas perdidas como essa são essenciais na comunidade científica, e é importante se atentar para elas e sua remontagem ao passado, conforme os ossos indicarem.
Fonte: Só Científica
Imagens: Só Científica, Reddit
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