Por A tragédia de RS deveria contar com um grupo diferente para auxiliar na reconstrução das cidades: os negacionistas climáticos. É o que diz uma notícia do portal O Sensacionalista, que publica ironias e notícias falsas em forma de críticas.
A nota, veiculada pelo portal O Globo, que possui parceria com o Sensacionalista, traz uma notícia que faz muitas pessoas pensarem.
Isso porque as chuvas e eventos extremos no Rio Grande do Sul foram negadas por diversas pessoas, inclusive negacionistas climáticas. Àqueles que acreditam que as mudanças climáticas não está acontecendo e não afetarão nosso País.
A ideia é fazer com que esses negacionistas e terraplanistas ambientais sintam na pele como será a reconstrução do estado, e também ajudem nos resgates.
Embora seja uma sátira, a crítica aborda um tema importante sobre elementos que levarão à tragédia de RS. Muitos grupos de estudos se recusaram a traçar previsões para as cidades do Sul, negando que tivessem mudanças climáticas relevantes.
O resultado foram chuvas catastróficas, pontes derrubadas, cidades submersas e centenas de desaparecidos, feridos e mortos.
Via CNJ
Número de mortos aumenta
Agora oficialmente, em comunicado divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (6), revelou-se que o número de vítimas fatais decorrentes das intensas chuvas que assolam o estado desde o início da semana passada alcançou 83.
Além disso, quatro óbitos estão sob investigação. O total de desaparecidos atinge 111 pessoas, enquanto 291 estão contabilizadas como feridas.
De acordo com os dados atuais, mais de 873 mil indivíduos receberam o impacto das chuvas, em 364 municípios gaúchos. O registro aponta 129.279 desalojados e 20.070 acolhidos em abrigos.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional emitiu uma nova portaria, publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União no domingo (6).
Ela revisa uma medida anterior e estendendo o reconhecimento do estado de calamidade pública devido às chuvas intensas para 336 municípios no Rio Grande do Sul.
Chuva dá trégua para tragédia de RS
A principal preocupação das equipes de resgate é aproveitar a pausa nas chuvas para socorrer vítimas que ficaram isoladas devido aos alagamentos. O nível da água diminuiu em grande parte das cidades do interior.
Em Lajeado, os danos da inundação do rio Taquari foram visíveis em toda a cidade, especialmente na rodovia Governador Leonel de Moura Brizola (BR-386), que conecta Lajeado ao município de Estrela.
O Comando Militar do Sul (CMS) comunicou que a previsão meteorológica indica um período de clima favorável em grande parte do estado entre este domingo (5) e a próxima terça-feira (7), o que é uma boa notícia.
Conforme informações fornecidas pelos militares em uma coletiva de imprensa em Porto Alegre, prevê-se chuvas apenas na região extrema sul do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (6).
Via Agência Brasil
Negacionistas são perigosos
De forma sensacionalista, muitos concordam que negacionistas deveriam ser convocados a ajudar na reconstrução do estado, visto que se trata de um grupo perigoso.
Muitas pessoas acreditam em teorias da conspiração e se negam a aceitar fatos científicos comprovados. Diversos grupos se levantaram na internet nos últimos anos, desde famosos, como os terraplanistas, até mais perigosos, como aqueles que negam as vacinas.
Em primeiro plano, acredita-se que ter suas próprias convicções não seja um malefício, afinal, existe o direito à opinião e liberdade de expressão. Contudo, isso se torna perigoso em termos sociais e de convivência.
Muitos negacionistas ainda apontam que as mudanças climáticas não existem, quando, na verdade, elas assolaram o sul do País e causaram uma tragédia em RS.
Por isso, é importante que todos esses grupos sejam expostos à verdade, com dados e fatos incontestáveis que mostram as alterações climáticas acontecendo, por conta do aquecimento global e poluições.
Apenas com conscientização e a ajuda de todos será possível se reconstruir desse desastre e impedir muitos outros que estão por vir.
Imagens: CNJ, Agência Brasil
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