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Netflix irá cobrar taxa para quem compartilha conta

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O aumento de uso dos serviços de streaming é inegável. De acordo com as estatísticas da Kantar Media, 22% dos brasileiros (mensurados nas 15 maiores regiões metropolitanas do Brasil) consomem conteúdo em serviços de streaming 24 horas por dia. Desses serviços, destaca-se a Netflix.

Essa estatística não significa que essas pessoas passam 24 horas por dia assistindo produções de serviços de streaming, como Netflix, Globoplay, Amazon ou outro. Esse é apenas o resultado de aparelhos ligados, sejam celulares, tablets, SmarTVs ou o bom e velho PC.

Com tamanho uso, é comum que pessoas dividam suas contas com amigos e familiares. No entanto, esse esquema se complicou, já que a Netflix acaba de anunciar que começará a cobrar uma taxa de quem compartilha a conta de streaming na plataforma.

Sendo assim, em nota, a Netflix informou que sempre facilitou o compartilhamento da plataforma por meio da criação de usuários. No entanto, a empresa disse que isso vem atrapalhando a capacidade de investir em novas produções.

Então, para solucionar esse problema, a empresa começará a cobrar uma taxa extra para cada usuário fora da rede doméstica. Inicialmente, isso acontecerá em caráter de teste. Logo, o experimento será feito no Chile, Costa Rica e no Peru, sendo que a taxa extra custará cerca de 30% do valor de um plano básico. No Brasil, a taxa seria de R$ 7,77 por usuário. Os testes vão acontecer somente em contas com os planos Padrão e Premium.

Transferência de contas da Netflix

Além da taxa por usuário extra, a Netflix também está testando uma outra funcionalidade. Esta poderá permitir a transferência de um perfil de uma conta para outra.

No momento, cada assinante pode adicionar cinco perfis, cada uma sendo independente, com suas próprias listas, indicações e dados salvos. Sendo assim, com o novo recurso de transferência, um perfil poderá migrar para outra conta sem afetar os dados.

“Reconhecemos que as pessoas contam com diversas opções de entretenimento, então queremos garantir que os novos recursos sejam flexíveis e úteis aos membros, cujas assinaturas financiam nossos incríveis programas de TV e filmes”, disse a empresa em comunicado oficial. “Estaremos trabalhando para entender a utilidade dos dois recursos nos três países antes de fazer as alterações em qualquer outro lugar do mundo”.

Ainda não se tem detalhes sobre a duração dos testes. Além disso, não se sabe se os novos recursos serão implementados para todos. Contudo, usuários não gostaram das novidades.

Estatísticas de streaming

Foto: reprodução

Segundo dados da Kantar Media, na faixa de pessoas entre os 12 e 17 anos, 42% consome streaming. Porém, 58% ainda assiste aos canais abertos e pagos de televisão tradicional.

Já na faixa de telespectadores entre 50 e 59 anos, a TV aberta e fechada são consumidas por 85% dos entrevistados. O streaming está no cotidiano de apenas 15% desse espectro.

Acima dos 60 anos, 91% consomem canais abertos e fechados de televisão, enquanto 9% consome streaming. Sendo assim, o Brasil segue sendo o segundo país que mais consome streaming no mundo. Um levantamento realizado pelo Finder apontou que 64,58% da população assina pelo menos um serviço do tipo.

Sem nenhuma surpresa, a Netflix lidera esses números em terras brasileiras. Dessa forma, a média brasileira chama atenção por estar acima da média global, que é de 55,68%. Logo, o Brasil fica atrás somente atrás da população da Nova Zelândia. Já em terceiro lugar, a Irlanda completa o pódio com 63,19% da população sendo assinante de pelo menos um serviço de streaming.

Quanto à preferência de serviço, a Netflix representa a primeira escolha de 52,69% dos entrevistados. Na prática, isso significa que o streaming é escolhido por uma a cada duas pessoas. Portanto, o Prime Video vem em segundo com 16,87%. Em terceiro, a Disney+ (12,09%), Globoplay em quarta (9,96%) e Claro Video por último (2,64%). A HBO Max não entrou na pesquisa por ter sido lançada recentemente no Brasil.

Fonte: Canaltech

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