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Nova droga chamada ‘pó de macaco’ faz com que pessoas pulem de prédios

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Drogas sempre estiveram aí e sempre foram um problema para a sociedade como um todo. Tanto o usuário, como seus familiares, pessoas próximas e até mesmo a cidade, são afetados pelo uso de substâncias ilícitas.

O risco do uso de tais substâncias não desencoraja os usuários e nem os fabricantes, que de tempos em tempos aparecem com uma droga nova. A substância da vez em West Midlands, região central da Inglaterra, é chamada de ‘pó de macaco’. Seus efeitos levam pessoas a morderem outras e entrarem em casas de desconhecidos e, para a polícia, é questão de tempo até que alguém morra com o uso da substância.

O nome científico da droga é MDPHP, ou Methylenedioxy-α-pyrrolidinohexiophenone, e ela tem um efeito estimulante. Sendo inclusive classificada, no Reino Unido, como droga de classe B. Nesse ranking de classificação ela está entre as drogas A, que são as mais perigosas, e as C, que são as menos.

O pó de macaco se assemelha a uma droga conhecida como ‘sais de banho’, a MDPV (metilenodioxipirovalerona). A droga leva esse nome por seu formato de cristais ou pó branco. Ambas as drogas têm uma substância que é encontrada nas plantas khat da África Oriental e na península arábica, a catinona que libera a dopamina.

Em Stoke, cidade na região de West Midlands, os policiais estão preocupados que a droga se torne uma epidemia. Ela faz com que seus usuários não sintam dor e tenham alucinações, deixando-os imprevisíveis. Ela é vendida por 2 libras esterlinas, que é igual a R$10, e é bastante usada por moradores de rua.

Difícil de lidar

Ferreiro, como se identificou o morador de rua de 31 anos, contou que o pó de macaco foi a droga mais potente que ele já usou e usa há mais de um ano. “Eu odeio o fato de que eu gosto dela. Eu odeio toda vez que eu uso, mas eu ainda uso”, disse.

O superintendente da polícia de Staffordshire, Jeff Moore, conta que eles já atenderam 950 chamadas pelo uso do pó de macaco nos últimos três meses. “Frequentemente, vemos a paranoia – exemplos de pessoas se jogando no trânsito, pulando de pontes e prédios altos, entrando nas casas das pessoas”, disse. Ele completa “do ponto de vista das drogas, essa é a pior que já vimos. É a consequência não apenas de usar a droga, mas também de pessoas pondo a segurança dos outros em risco”.

Estratégia

O Ministério do Interior falou que a estratégia para o combate à droga “estabelece uma abordagem equilibrada que reúne a polícia, a saúde, a comunidade e parceiros globais para combater o tráfico ilícito de drogas, proteger os mais vulneráveis ​​e ajudar aqueles com dependência de drogas a se recuperarem e mudarem suas vidas”.

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