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O que aconteceu com o nariz da esfinge de Gizé?

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Afinal, porque esse clássico monumento foi desfigurado, e quando isso aconteceu? Apesar de historiadores e especialistas considerarem essa uma pergunta de difícil resposta, a teoria mais popular – de que Napoleão e seu exército seriam os responsáveis pela destruição, usando canhões – não é verdade. E é possível afirmar isso graças aos rascunhos de Dane Frederic Louis Norden, um arquiteto que, em 1737, desenhou a esfinge sem nariz – muito antes da época em que os exércitos de Napoleão sequer pensavam em pisar no local.

Uma das versões possíveis, então, aponta que o responsável pelo ato histórico teria sido um religioso muçulmano chamado Sa’im al-Dahr, que, em 1378 antes de Cristo, teria ficado irritado com a quantidade de oferendas colocada abaixo do monumento, que era visto como um abençoador de colheitas pelos agricultores egípcios, que o chamavam de “talismã do Nilo”.

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Cansado disso, Sa’im teria destruído a estátua, depois sendo executado (ou apedrejado, em algumas versões) por vandalismo. Essa história parece provável já que o nariz tem marcas claras de instrumentos de construção, como o cinzel.

Já outra teoria afirma que cristãos coptas (da mesma etnia que os egípcios) ou os turcos otomanos tenham feito o crime como um ato de protesto, já que no Egito antigo os ladrões tinham o nariz arrancado como uma forma de punição e também de segregação social, o que se tornou um hábito reproduzido por invasores, alguns séculos depois.

Além disso, também havia uma barba no queixo, que caiu ou foi retirada em algum ponto, e, da mesma forma, representava autoridade – o que também traz à tona a dúvida de se teria sido arrancada ou caído, e por qual razão.

E aqui uma dramatização de como seria ela com nariz (ou não):

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