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O universo estaria se expandindo rápido demais e cientistas não entendem o motivo

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O nosso universo é infinito e cheio de mistérios. Isso não é novidade para ninguém. Esse imenso campo negro é um jardim feito para pesquisas. Por esse motivo, cientistas dedicam suas vidas à pesquisas que podem apresentar algo novo para o mundo.

Os estudos já revelaram novos planetas, constelações incríveis, buracos negros capazes de engolir completamente o Sol e várias outras coisas. Existem ainda imagens capazes de tirar o fôlego até mesmo dos leigos sobre o assunto. E sempre existe uma nova coisa para se descobrir sobre o espaço ou teorizar a respeito de inúmeras possibilidades.

Mas o que está acontecendo de fato é que o universo está se expandindo muito rápido e ninguém sabe ao certo o porquê. Depois da explosão inicial, que foi o Big Bang, veio todo o resto. E ainda conseguimos ver um pouco dele quando observamos partes muito distantes do universo. Lugares onde a luz leva bilhões de anos para conseguir alcançar os nossos telescópios.

E quando a luz atinge tal ponto, é que é possível medir o quão rápidas as coisas estavam se mexendo nesses pontos distantes. E tirando de base essa velocidade, é que se pode calcular a velocidade com que o universo deve estar se expandindo hoje.

Medição

Agora, quando os astrônomos foram medir a rapidez que o universo está se expandindo atualmente, a tarefa pareceu mais difícil. Isso porque as coisas parecem estar se movendo com mais rapidez do que os cálculos previram. Em um artigo, que se baseou nas observações altamente detalhadas que foram feitas usando o Telescópio Espacial Hubble, se confirma a descoberta. Tudo está se movendo 9% mais rápido.

E nas observações anteriores antes de essa velocidade ter aumentado, existia uma chance em mil de que os astrônomos estivessem errados. E essa probabilidade é considerada muita alta para um resultado astrofísico.

No novo artigo, as chances dos astrônomos melhoram, indo para de uma chance em 100 mil de ser baseada em um erro de observação. O artigo foi publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, no dia 25 de abril.

“Esse descompasso tem crescido e chegou a um ponto em que é realmente impossível descartar como um acaso. Não é o que esperávamos”, disse o autor e astrofísico Adam Riess, ganhador do Prêmio Nobel da Universidade, Johns Hopkins.

Observações

Para fazer suas observações, os pesquisadores usaram a mesma ferramenta que o astrônomo Edwin Hubble. Ele a usou para mostrar que o universo estava de fato se expandindo em 1929. Foi no caso uma classe de estrelas pulsantes chamadas cefeidas.

Em 1908, a astrônoma Henrietta S. Leavitt mostrou que as cefeidas pulsam em uma proporção direta ao seu brilho. Isso quer dizer que, para os astrônomos descobrirem o quão brilhante uma cefeida é, ela deve ser baseada no quão rápida ela está pulsando.

E vendo o quão escura ela está do nosso planeta é possível dizer a quantidade de luz que ela perdeu no caminho e logo o quão distante ela está.

Para ver a taxa de expansão do universo, os astrônomos veem a distância para as cefeidas em galáxias próximas e distantes. Mas essa é uma tarefa lenta. Porque o Hubble é capaz de medir apenas uma de cada vez com precisão.

O método que os pesquisadores desenvolveram permite que o telescópio flutue enquanto vê as estrelas, sendo capaz de ver mais de uma ao mesmo tempo, e com isso, aumentando a precisão da medida da distância.

O que foi encontrado contradiz as previsões que foram feitas com base nas observações do satélite Planck, da Agência Espacial Europeia. E o que exatamente significa essa expansão do universo?

“Isso não é apenas dois experimentos discordando. Estamos medindo algo fundamentalmente diferente. Um é uma medida de quão rápido o universo está expandindo hoje, como o vemos. O outro é uma previsão baseada na física do universo primitivo. E em medições de quão rápido ele deveria estar se expandindo. Se esses valores não estiverem de acordo, haverá uma forte probabilidade de que estamos perdendo alguma coisa no modelo cosmológico que conecta as duas eras”, explica Riess.

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