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‘Os Anéis de Poder’ conta a história de milhares de anos antes de ‘O Senhor dos Anéis’

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A nova série baseada no universo criado por J R. R. Tolkien, “Os Anéis de Poder”, está situada milhares de anos antes dos acontecimentos narrados em uma de suas obras mais famosas, “O Senhor dos Anéis”. Portanto, fãs desavisados podem ser surpreendidos após a estreia, que ocorreu na quinta-feira (1º).

Os episódios seguintes serão lançados toda semana, às sextas, e, embora sejam ambientados no universo do Senhor dos Anéis, tudo ocorre em outro momento da linha do tempo. Assim, considerando que o mundo onde existe a Terra-média abriga uma mitologia de mais de 50 mil anos, talvez seja necessário acompanhar uma linha do tempo com alguns dos acontecimentos mais importantes da obra de Tolkien.

Tudo começa com o início de tudo: a criação de Arda (o mundo), na Grande Canção. Depois, em 47.900, ocorre a destruição das Duas Árvores de Valinor, seguido da criação do Sol e da Lua pouco tempo depois. Por volta de 48.490, ocorre a queda de Morgorth, mestre de Sauron, e inicia-se a Segunda Era.

Dessa forma, em aproximadamente 48.522, temos a coroação do 1º rei de Númenor e, alguns séculos depois, em 48.990, Sauron reúne forças na Terra-média. É logo após esse acontecimento que Os Anéis de Poder começa.

O tempo passa e, em 51.931, Sauron é derrotado novamente e o Um Anel se perde. Logo depois, inicia-se a Terceira Era e, em 52.931, os magos chegam à Terra-média. Então, em 54.394, Smeagol encontra o Um Anel e em 54.872, começam os acontecimentos de O Hobbit.

Quase um século depois, inicia-se os acontecimentos de O Senhor dos Anéis e, em 54.952, Frodo, Galadriel e outros partem dos Portos Cinzas, finalizando a Terceira Era.

Os Anéis de Poder

Os Anéis de Poder

Foto: Reprodução

As primeiras cenas da nova série de Tolkien deixam claro que os produtores não estão satisfeitos com a ideia de ser “apenas” a produção mais cara já feita. Isso porque, com um orçamento de cerca de US$ 1 bilhão, a série mostra o quão está ligada à obra de J. R. R., da qual se inspira.

Assim sendo, a qualidade técnica está no nível cinematográfico, visto também nas sequências deslumbrantes de abertura. Essa sensação de estar vendo uma obra digna de cinema é, em parte, por conta do roteiro. Isso porque ele honra o universo, assim como a linguagem do auto britânico. Além disso, a série convida um excelente elenco de desconhecidos, encabeçado pela atriz galesa Morfydd Clark (His Dark Materials).

Juntando esses elementos, é possível que “Os Anéis de Poder” tenha superado o obstáculo desafiador da comparação com a trilogia do começo dos anos 2000 dirigida por Peter Jackson, que ganhou um total de 17 prêmios nos Oscars.

Milhares de anos atrás na Terra-média

Como o título da série indica, “Os Anéis de Poder” explora a época em que o vilão Sauron desenvolve as joias poderosas para encontrar os elfos, homens e anãos, como Tolkien mesmo escreve.  Nela, a nobre guerreira Galadriel (Clark) procura pelo antigo inimigo. Enquanto isso, outros personagens, em diversas regiões, encontram sinais de que a ameaça pode ainda resistir após uma aparente derrota.

Dessa forma, nos dois primeiros episódios, “Os Anéis de Poder” se divide em diferentes focos narrativos, o que lembra o estilo de “Game of Thrones”, que também está em pauta com “House of The Dragon”.

Assim, as idas e vindas requererem maior atenção aos detalhes e aceleram o ritmo geral da obra. Porém, elas servem para construir o mundo vivo e rico da Terra-média. Com o tempo, até aqueles que não estão acostumados com as obras do britânico serão conquistados. Já os diálogos são encantadores para aqueles que já são fãs de Tolkien, visto que parecem terem sido tiradas das suas obras. No entanto, não foram.

Fonte: G1

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