Curiosidades

Peixe vampiro da Amazônia, Candiru penetra orifícios como pênis e vagina

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O reino animal nunca cansa de surpreender os humanos. E nós temos o privilégio de ter um biodiversidade imensa, principalmente na Amazônia, onde a natureza ainda consegue reinar. Dentro de todas as espécies vistas por lá, uma bem comentada é o candiru. Ele é um peixe parasita que vive nas águas dos rios amazônicos.

Esse “vilão” tem uma história bem interessante. A primeira coisa a se saber é como é o peixe. O candiru é um animal de água doce pertencente à família Trichomycteridae. Ele é quase transparente e tem seu tamanho entre 2,5 e 15 centímetros de comprimento. Mesmo que esse tamanho não seja assustador, isso não quer dizer que o peixe não possa ser assustador.

Tanto é que ele também é conhecido como peixe-vampiro. Isso porque ele é um parasita que se alimenta do sangue de outro peixes. No entanto, esse não é o único tipo, visto que existem candirus diversos, tendo os que se alimentam da carne de outros peixes, já outros, somente do sangue.

No caso dos que se alimentam de sangue, os hematófagos, eles não selecionam o tipo de peixe que irão parasitar. Ou seja, qualquer peixe que tenha uma quantidade suficiente de sangue é visto como um banquete para eles. E eles agem parecidos com os mosquitos. Eles se aproximam, sugam o sangue que precisam e vão embora.

Mesmo sendo pequeno, o peixe é bastante eficaz na busca por seu alimento. Ele consegue isso através do seu olfato apurado para amônia, que é o composto químico liberado pelos peixes. Então, quando ele localiza um hospedeiro, ele se prende com sua mandíbula afiada e começa a sugar o sangue.

Lenda urbana do peixe

Mistérios do mundo

Mesmo que as pessoas não saibam seu nome, a maioria já ouviu a respeito do peixe que penetra os orifícios quando as pessoas nadam em lagos. O curioso é que essa lenda urbana é assunto de vários debates e pesquisas científicas. Casos dessa maneira são bem raros, mas a possibilidade de acontecer faz com que qualquer pessoa pense duas vezes antes de entrar nos rios amazônicos.

Várias pessoas dizem que o que atrai o candiru é a amônia liberada na urina. Então, quando a pessoa está dentro da água, supostamente, o peixe iria seguir o rastro químico até a sua fonte e, inacreditavelmente, nadaria para dentro da uretra da pessoa.

Quando o peixe estivesse dentro, ele expandiria pequenos espinhos em volta da sua cabeça para conseguir se fixar. Isso faria com que a remoção dele fosse extremamente dolorosa e, em vários casos, precisando de intervenção cirúrgica.

Toda essa história é considerada um grande mito. E os casos documentados do peixe entrando na uretra humana são bastante raros e várias vezes não apoiados por evidências científicas sólidas. Mesmo assim essa lenda persiste e atormenta as pessoas que planejam mergulhar nas águas da Amazônia.

Visão científica

Mistérios do mundo

O candiru atiça a curiosidade dos cientistas. Justamente por isso que eles fizeram um experimento em um aquário para tentar entender o que exatamente atrai o peixe. No experimento, eles colocaram várias substâncias no ambiente, como por exemplo, amônia, aminoácidos, muco de peixe e até urina humana.

Como resultado, nenhuma delas fez com que o peixe tivesse uma reação significativa, pelo menos do ponto de vista estatístico. Um dos pesquisadores envolvidos, Dagosta, ressaltou que os resultados foram vistos em um ambiente controlado, o que quer dizer que o comportamento do peixe em seu habitat natural pode ser diferente. Por isso ainda é um assunto de estudo em aberto.

E no fim das contas, a urina atrai ou não o candiru? Segundo a ciência, não existem evidências concretas que apoiem essa afirmação. Contudo, Dagosta sugeriu uma razão. De acordo com ele, o peixe pode usar a amônia, que é liberada pelas brânquias dos peixes, como um sinalizador de possíveis vítimas.

Como os humanos não excretam amônia, mas sim ureia, que também tem nitrogênio, o candiru pode, teoricamente, confundir o cheiro e por conta disso ele entraria na uretra humana. Contudo, isso é uma suposição que não foi comprovada e precisa de mais estudos a respeito.

Fonte: Mistérios do mundo

Imagens: Mistérios do mundo

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