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População do Japão pode ter o mesmo sobrenome em 2531. Saiba por quê

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A população mundial mudou com o passar das eras do nosso planeta. Tanto é que a quantidade de pessoas na Terra parece aumentar a cada dia e está longe de ter uma diminuição ou estabilização. Atualmente existem aproximadamente oito bilhões de pessoas vivas no mundo, e há os países que têm uma maior quantidade de pessoas.

Além do aumento, existem outras coisas que também chamam atenção quando o assunto são pessoas de um país. Por exemplo, de acordo com uma simulação feita no centro de pesquisa da Universidade de Tohoku, todas as pessoas do Japão irão ter o mesmo sobrenome em 2531. Para chegar a essa conclusão, o estudo levou em conta os costumes da população e a lei vigente no Japão.

Sobrenome

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De acordo com a legislação do país, somente um sobrenome pode ser escolhido no momento do casamento. Em 96% dos casos, o que é escolhido é o sobrenome do marido. Por conta disso, se essa lei não for mudada, todos os japoneses irão ter o mesmo sobrenome em pouco mais de 500 anos.

No ano passado, o sobrenome mais popular no país era Sato, sendo compartilhado por 1,529% da população. De acordo com os pesquisadores, se a taxa de crescimento populacional se mantiver, esse será o sobrenome de todas as pessoas do país em 2531.

“De uma perspectiva geral de probabilidade, há muitos casos de pessoas que se casam em um grupo com um sobrenome maior e se esse processo se repetir por um longo período de tempo, há a possibilidade de que elas sejam absorvidas pelo sobrenome Sato e convirjam”, afirmou o estudo.

E mudando a lei?

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O estudo também mostrou a realidade de um cenário onde as autoridades do país mudassem a lei atual. Assim, até o mesmo ano, “somente” 7,96% dos japoneses iriam ter o mesmo sobrenome. Contudo, Sato ainda viraria o sobrenome de todas as pessoas do Japão em 3310, quase 100 anos depois.

Outro ponto que o estudo levou em consideração foi a queda populacional constante. De acordo com as projeções, em 2120, o Japão irá ter um pouco mais de 41 milhões de habitantes. E esse número deve cair para 280 mil em 2531.

“Em outras palavras, mesmo que a adoção de 100% do sobrenome Sato seja adiada por 800 anos, há uma grande possibilidade de que o próprio povo japonês seja extinto antes disso devido ao declínio da taxa de natalidade”, concluíra os pesquisadores.

População

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No caso da população do Japão, esse estudo mostrou que as pessoas irão ter o mesmo sobrenome com o passar do tempo. Já a população da Coreia do Sul ficaram com um ou dois anos a menos na sua idade, pelo menos de acordo com a lei, no ano passado.

Isso aconteceu porque entrou em vigor a legislação que em “todas as áreas judiciais e administrativas” do país será adotado o sistema internacional que é usado na maior parte do mundo para estipular quantos anos uma pessoa tem.

Com essa legislação em vigor, acaba de uma vez por todas os problemas que eram causados pelas formas de estipular a idade no país com a “coreana” e a “do calendário”.

De acordo com Lee Wan-kyu, Ministro de Legislação Governamental, essa padronização das idades “reduzirá várias confusões e disputas sociais”. Além disso, essa lei também irá “reduzir bastante os custos sociais desnecessários devido ao uso misto de padrões de idade”, disse Lee.

Na Coreia do Sul as idades são divididas em: idade internacional, idade coreana e idade do calendário. A “internacional” de uma pessoa na Coreia do Sul se refere à quantidade de anos que ela tem desde que nasceu, começando do zero, que é o mesmo sistema usado na maior parte dos países.

Já a “coreana” é um modelo da própria nação em que a pessoa já nasce tendo um ano de idade e todo dia primeiro de janeiro ela ganha mais um ano. Por conta disso, ela pode ser um ou dois anos a mais do que a “internacional”.

Outra forma que os sul-coreanos usam para medir seus anos é a idade do calendário, que é como se fosse uma mistura entre a internacional e a coreana. Essa idade leva em consideração que os bebês recém-nascidos têm zero anos e a cada primeiro de janeiro eles têm um ano adicionado à sua idade.

Por mais que a nova legislação coloque um padrão em qual sistema será usado para calcular a idade das pessoas, conforme o governo do país, os sistemas antigos ainda serão usados em determinadas circunstâncias.

Um exemplo é com relação às crianças que normalmente começam o ensino fundamental em março do ano seguinte que elas fazem seis anos, na idade internacional. Isso irá continuar.

Além dessa, as leis que restringem determinados produtos conforme a idade, como por exemplo, o tabaco e o álcool, também continuarão se baseando no ano em que a pessoa nasceu independentemente do mês. Ou seja, na prática, duas pessoas que nasceram em 1990, sendo uma em janeiro e outra em dezembro, terão a mesma idade. No caso do álcool, as pessoas podem comprá-lo a partir do ano em que completaram 19 anos na internacional.

No caso do serviço militar, o método também continuará o mesmo. Ou seja, as pessoas podem servir, tendo como base o ano em que elas nasceram ao invés da idade específica ou data de nascimento.

“O governo decidiu conter essas exceções mesmo depois que as revisões entrarem em vigor, pois é mais fácil administrar essas questões anualmente”, disse Lee.

Embora a legislação esteja em vigor, o mais provável é que os sul-coreanos continuem usando o sistema tradicional coreano em seu dia a dia.

Fonte: Olhar digital, CNN

Imagens: Olhar digital, Igreja adventista do sétimo dia

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