Curiosidades

Por que táxis no Japão têm os retrovisores no para-lamas?

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É possível sempre se deparar com frotas de táxis nas grandes metrópoles. Seja durante uma visita à cidade ou em um filme. Dos carros amarelos em Nova York aos clássicos “black cabs” de Londres, eles realmente viraram marca registrada, desses centros urbanos. Não é diferente aqui no Brasil, por exemplo, sendo assim possível se deparar com muitos no centro de São Paulo ou Rio de Janeiro. Em Tóquio, não é diferente. No entanto, há alguns detalhes por lá, que tornam os táxis locais ainda mais curiosos. Os carros que atuam nesse setor na cidade possuem diferenças quanto ao resto do mundo.

A maior parte da frota, que atua na cidade, é formada por modelos mais antigos, principalmente o Toyota Crown. Esse também é conhecido como Comfort. A representatividade desse veículo é tão grande quanto a do Ford Crown Victoria, para os norte americanos. Mas acredite, existe uma justificativa para os carros de Tóquio serem tão velhos assim. Aparentemente, trata-se de uma questão de praticidade. Isso porque não há motivo para trocá-los por modelos mais novos se eles cumprem tão bem o seu propósito há décadas.

O projeto do Crown na ativa atualmente data de meados dos anos 1980. De lá para cá, poucas coisas mudaram, o que não deixa de ser estranho para um país tão moderno como o Japão. Esse espaço interno de fato é um dos grandes trunfos do carro, assim como sua resistência. Mas por que existem retrovisores nos para-lamas desses carros?

Motivo dos retrovisores no para-lamas dos táxis

A presença desses retrovisores nos para-lamas, ao invés de instalados nas portas, é algo muito peculiar. Até nome próprio ganharam. A pronúncia é algo como “fenda mirra”, que é uma variação para o inglês “fender mirror”. Isso quer dizer melhor “espelhos de para-lamas”, em um bom e velho português. Esse detalhe estava presente em todos os veículos do país, a partir da década de 1950. Permaneceu intacto até 1983, quando as leis locais permitiram o uso dos retrovisores nas posições convencionais. Isso era o que precisava para tudo mudar.

Logo, os japoneses optaram por acabar com esse modelo. Os clientes passaram a exigir carros com retrovisores nas portas, pois sonhavam em comprar modelos iguais dos outros países. Além disso, todos os mercados para onde o Japão exportava veículos, exigia retrovisores nas portas. Mudar era uma decisão que faria muito sentido, tanto pensando nos custos de produção, como no inventário de peças de reposição. Isso porque, nem mesmo os japoneses queriam mais os carros com retrovisores nos para-lamas.

Mesmo abandonando esses tipos de carros, algumas pessoas optam pelo modelo antigo. É uma forma de manter o tradicional, e assim, até chamar mais a atenção das pessoas. Você mesmo, optaria então por um modelo assim, caso visitasse a cidade?

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