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Por que tripulantes do Titan não sentiram a morte na implosão do submarino?

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De acordo com especialistas, a implosão do submarino Titan, que resultou na morte dos tripulantes, ocorreu de forma tão repentina que eles provavelmente não tiveram consciência do trágico destino que os aguardava.

A pressão marítima intensa durante a descida para a exploração dos destroços do Titanic foi apontada como a causa do colapso do submarino.

A alta pressão nas profundezas do oceano exerceu uma força devastadora sobre a estrutura do submarino, levando à sua implosão. Essa ocorrência abrupta indica que os ocupantes do Titan, infelizmente, não tiveram tempo para perceber ou reagir ao evento trágico que se desenrolava ao seu redor.

Dessa forma, os tripulantes provavelmente tiveram uma morte rápida, sem sentir dor ou agonia, algo que se imaginou nos últimos dias, pensando sobre a perda de oxigênio do submarino.

Como acontece a implosão do submarino?

Via CanalTech

A implosão em altas profundidades ocorre devido à diferença extrema de pressão entre o interior e o exterior de uma estrutura submersa.

Quando um objeto, como um submarino, desce a grandes profundidades, a pressão externa do oceano aumenta significativamente. Essa pressão é exercida em todas as direções, aplicando uma força esmagadora sobre a estrutura do objeto.

A resistência da estrutura do submarino é projetada para suportar a pressão atmosférica normal encontrada na superfície da Terra.

No entanto, nas profundezas do oceano, a pressão hidrostática aumenta exponencialmente. À medida que o submarino desce para maiores profundidades, a pressão externa continua a aumentar rapidamente.

Quando a diferença de pressão entre o interior e o exterior do submarino se torna muito grande, a estrutura do submarino pode ser incapaz de resistir a essa força esmagadora.

Os materiais que compõem a estrutura podem ceder, resultando em colapsos, rachaduras ou mesmo implosões completas.

A implosão ocorre quando a pressão externa excede a resistência da estrutura do submarino. A força externa comprime o objeto de forma tão intensa que o colapso ocorre de maneira rápida e violenta.

Isso pode resultar em danos irreversíveis à estrutura e ao equipamento interno, levando à perda da integridade e, em casos extremos, à destruição completa do submarino.

Assim, é importante ressaltar que a implosão não é um evento gradual. A pressão externa pode exceder rapidamente a capacidade de resistência do submarino, levando a um colapso súbito e catastrófico.

Essa é uma das razões pelas quais a exploração em grandes profundidades apresenta riscos significativos e exige cuidadosa consideração dos desafios e das limitações associados à pressão hidrostática extremamente alta.

E os tripulantes na implosão do submarino?

Quando um submarino implode devido à pressão extrema nas profundezas do oceano, as pessoas a bordo enfrentam uma situação extremamente perigosa e fatal.

Nas circunstâncias de uma implosão marítima, as pessoas a bordo enfrentam uma série de perigos iminentes. A desintegração da estrutura pode causar a liberação repentina de água e detritos, levando a impactos violentos e ferimentos graves.

Além disso, o ambiente de pressão extrema pode resultar em danos físicos, como esmagamento e fraturas, à medida que a pressão sobre o corpo humano se torna insuportável.

A implosão também pode causar a ruptura de sistemas vitais, como o suprimento de ar e a capacidade de comunicação, deixando as pessoas a bordo sem recursos para sobreviver ou chamar por ajuda.

Infelizmente, devido à natureza súbita e destrutiva da implosão, é improvável que os ocupantes tenham tempo ou meios para escapar ou se proteger. O colapso repentino e a destruição resultantes tornam extremamente improvável a sobrevivência das pessoas dentro do submarino.

No entanto, esse processo é instantâneo, e acontece em questão de segundos, de modo que os tripulantes possivelmente não sentiram nada, pois tiveram sua estrutura imediatamente afetada pela pressão.

Via JC Online

Recuperação dos corpos

Agora, espera-se encontrar os corpos dos tripulantes após a implosão do submarino. Contudo, trata-se de um desafio significativo para os recuperadores e pesquisadores marítimos.

Isso porque a viabilidade e possibilidade dependem de vários fatores, incluindo a profundidade em que o submarino implodiu, a complexidade do local do acidente, as condições ambientais e a disponibilidade de recursos e tecnologias adequadas.

As grandes profundezas oceânicas são ambientes extremamente hostis, caracterizados por pressões intensas, escuridão total, temperaturas extremas e fortes correntes. Essas condições dificultam as operações de busca e resgate, tornando o processo desafiador e arriscado.

Além disso, a localização precisa do submarino e dos corpos também pode ser um desafio, especialmente se houver uma área vasta e complexa a ser explorada.

No entanto, mesmo com essas tecnologias, a recuperação dos corpos pode ser extremamente difícil ou até mesmo impossível.

Essa situação acontece especialmente se o submarino implodiu em grandes profundidades, ou se o local do acidente apresentar obstáculos que dificultem o acesso ou a operação dos equipamentos de resgate.

Isso ocorre porque a pressão afetou os corpos de tal forma que seus membros podem não ter ficado juntos, impossibilitando a recuperação humanitária dos corpos.

Assim, as famílias aguardam pelo andamento da recuperação, mas sem grandes expectativas.

 

Fonte: CanalTech

Imagens: CanalTech, JC Online

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