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Quais são os tipos de anestesia existentes?

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A anestesia é amplamente utilizada em consultórios médicos e odontológicos para a realização dos mais diversos procedimentos. Uma pessoa anestesiada não sente dor e, por esse motivo, esse passo é essencial em cirurgias, por exemplo. É importante salientar que a anestesia só pode ser dosada e aplicada por profissionais capacitados.

Em determinadas situações que envolvem o uso de anestesia, o paciente tem suas funções vitais monitoradas por aparelhos, que verificam respiração, pressão, nível de consciência, dentre outros. Isso acontece durante a realização das mais diversas cirurgias.

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O primeiro relato que se tem do uso de anestesia em uma cirurgia foi em 1846, nos Estados Unidos. No Brasil, a primeira vez que a substância foi utilizada se deu no ano de 1847. Mas, você sabia que existem diferentes tipos de anestesia? E que cada um deles é utilizado para um fim diferente? Descubra, a seguir, os principais tipos de anestesia.

Anestesia local

A anestesia local é utilizada para operações simples e em pequenas áreas, como na extração de um dente. Sendo assim, ela inibe a sensibilidade e a dor apenas da região em que é aplicada por cerca de 1 a 3 horas. Além disso, esse anestésico atinge somente a pele e não os nervos, sem contar que a pessoa fica totalmente consciente. 

anestesia

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Anestesia espinhal

A anestesia espinhal recebe esse nome porque é injetada na espinha do paciente. Esse tipo de anestésico é dividido em peridural e raquidiana. A anestesia raquidiana é efetuada em uma região abaixo da medula, diretamente no liquor da membrana espinhal. Já a peridural ocorre após a membrana dura-máter, que envolve a medula vertebral. O nível de consciência é variável.

Anestesia plexular ou regional 

Esse tipo de anestesia é bastante utilizada para operações nos braços ou pernas. O anestésico age somente na porção do corpo a ser operada e o paciente pode permanecer acordado ou sedado. Os tipos de anestesia regional mais utilizados são a raquidiana (ou raquianestesia), a anestesia peridural ou epidural e o bloqueio de nervos periféricos.

Para realizar a anestesia raquidiana, uma agulha de pequeno calibre é inserida nas costas, de modo a atingir o espaço subaracnoideo, dentro da coluna espinhal. Neste tipo de anestesia, perde-se a sensibilidade dos membros inferiores e da zona inferior do abdome. Os membros inferiores ficam dormentes e pesados, sem mobilidade. O efeito dura de 2 a 3 horas. A raquianestesia é muito usada para procedimentos ortopédicos de membros inferiores e para cesarianas.

Hospital Albert Sabin

Já a anestesia epidural (peridural) é utilizada em partos normais e nas cirurgias que envolvem tórax e abdome. O que difere esse anestésico da raquianestesia é o tipo de agulha e o local em que o líquido é aplicado. Aqui, o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao redor do canal espinhal, e não dentro do espaço subaracnoide, como no caso da raquianestesia.

Além disso, é possível que se coloque um cateter, que permanecerá no espaço peridural, para que o anestésico continue a ser administrado no pós-operatório para o controle da dor nas primeiras horas após a cirurgia. Uma curiosidade interessante é que, dependendo do caso, os médicos podem combinar a anestesia raquidiana com a peridural para administrar ao paciente.

No caso do bloqueio de nervos periféricos, o anestésico local é administrado ao redor dos nervos responsáveis pela sensibilidade e pelo movimento do membro em que será realizada a cirurgia. Assim, somente os braços ou as pernas perdem a sensibilidade durante o tempo que a substância faz efeito.

Anestesia geral 

A anestesia geral é utilizada geralmente em cirurgias maiores, quando há necessidade de um total estado de inconsciência, ausência de dor e relaxamento muscular. Utiliza-se esse anestésico em cirurgias longas e complexas, como cardíacas, neurológicas, do pescoço, da cabeça, do tórax, ou até mesmo em cirurgias de transplante de órgãos.

Essa anestesia retira totalmente a consciência da pessoa por meio de um combinado de substâncias. Ela pode ser aplicada na forma gasosa, juntamente com o oxigênio, que chega ao pulmão e vai para a corrente sanguínea. Também pode ser injetada ou ainda serem utilizadas as duas formas em conjunto. O paciente é entubado e ligado a um respirador artificial para receber a oxigenação adequada durante o procedimento.

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