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Qual a diferente entre cura e remissão de um câncer?

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O câncer talvez seja uma das doenças mais temidas pelo mundo inteiro. Ele é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado, maligno, de células. Quando ele não é tratado, esse crescimento exagerado celular pode levar à morte.

Felizmente existem tratamentos contra o câncer, mas infelizmente não são todos os tipos da doença que podem ser combatidos. No caso de um tratamento oncológico de um câncer como o de estômago, por exemplo, é normal que os pacientes escutem dos médicos os termos “remissão” e “cura”.

Isso acontece porque se o tratamento feito for bem sucedido, os médicos podem dizer que o tumor entrou em remissão, sendo ela completa ou parcial. E depois de alguns anos de terapia, eles podem dizer que o paciente teve a cura do câncer no momento em que não existem mais sinais ou riscos do tumor para o organismo.

Muitas pessoas confundem o que cada termo significa e muitas vezes os usam até como sinônimos. Contudo, cura e remissão são coisas diferentes, mesmo sendo expressões usadas nos resultados do tratamento contra o câncer. E saber essa diferença é ainda mais importante no nosso país porque aqui existe uma tendência do aumento de casos da doença.

Cura ou remissão do câncer?

Centro de oncologia

De acordo com o National Cancer Institute (NCI), dos Estados Unidos, um câncer está em remissão quando não existem mais vestígios ou sinais dele depois do paciente ter passado pelo tratamento oncológico e ter feito vários testes. Nesses casos, os médicos dizem que o paciente está em remissão completa.

Contudo, todos sabem que o câncer não é uma doença fácil de ser combatida. Por conta disso, mesmo que um tratamento tenha sido bem sucedido, algumas células cancerígenas podem escapar e, por conta disso, a doença voltar em algum momento mais oportuno. Justamente por isso que os médicos não declaram a cura da doença logo de cara.

“Se você permanecer em remissão completa por 5 anos ou mais, alguns médicos podem afirmar que você está curado”, apontou o NCI.

Esse tempo de cinco anos existe porque, na maior parte dos casos de câncer reincidente, eles acontecem nos primeiros anos do tratamento. No entanto, mesmo depois que a cura for declarada, o paciente deve continuar fazendo acompanhamento regular, com intervalos mais longos.

Remissão completa e parcial

Istoé

No caso da remissão de um câncer, ela pode ser completa ou parcial. Quando ela é completa, assim como o nome indica, não existe mais nenhum sinal detectável do câncer no organismo do paciente.

Contudo, essa remissão também pode ser parcial. Nesse caso, o câncer diminuiu ou parou de crescer por conta do tratamento. Em uma visão mais técnica, para que esse diagnóstico seja dado, o tumor ou as células cancerígenas precisam diminuir pelo menos 50% e não terem sinais de crescimento.

“A remissão pode durar meses, anos ou o resto da vida. A remissão pode não significar que você está livre do câncer (curado), mas é um ponto de virada importante no tratamento do câncer”, disse a Cleveland Clinic.

Remissão completa e terapia CAR-T Cell

Onco corpore

Agora, em casos graves de linfoma e leucemia, os cientistas brasileiros estão usando a CAR-T Cell, que é uma nova terapia celular. Até o momento, os resultados têm sido bem promissores em todos os 14 pacientes. Esse tratamento causou uma remissão completa do câncer na maior parte dos casos.

Mesmo assim, essa técnica ainda é bem nova para que se fale em cura do câncer. Por isso que nos anos seguintes os médicos irão estabelecer melhor os efeitos desse tratamento e o risco de reincidência da doença. No entanto, essa terapia pode significar uma revolução nos prognósticos do câncer.

Fonte: Terra

Imagens: Centro de oncologia, Istoé, Onco corpore

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