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Qual é a melhor forma de fazer anotações digitais?

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As anotações digitais se tornaram febre, especialmente por estarem cada vez mais acessíveis, com diversas opções de dispositivos disponíveis, como nuvem, celular e computador.

Seja utilizando um caderno digital, um convencional ou até mesmo tablets, existem diferentes formas de garantir o armazenamento de tudo de maneira segura.

No entanto, qual seria a melhor maneira de fazer essas anotações? Após testar alguns desses métodos, explicamos como cada um pode beneficiar você e qual seria a escolha mais adequada!

Opções para anotações digitais

Cadernos digitais

Cadernos digitais oferecem uma excelente alternativa para aqueles que desejam fazer anotações e salvar automaticamente, sem depender de outros dispositivos.

Exemplos populares incluem o Kindle Scribe, que também atua como leitor de ebooks, e o reMarkable 2, um tablet e-ink bastante apreciado.

Ambos os dispositivos funcionam de maneira semelhante no que diz respeito à escrita. Eles possibilitam que os usuários criem “cadernos” e escrevam com suas próprias canetas Stylus, geralmente inclusas no kit.

É importante notar que nenhum desses modelos está oficialmente disponível no mercado brasileiro.

O Kindle Scribe tem um preço inicial de US$ 340 (aproximadamente R$ 1.689 em conversão direta) nos EUA, enquanto o reMarkable 2 parte de US$ 450 (R$ 2.325).

Via Freepik

Cadernos híbridos

Cadernos “híbridos” são ideais para aqueles que ainda preferem a abordagem “tradicional” de escrever em papel.

Esses modelos possuem folhas e canetas reais, permitindo a realização de anotações da maneira convencional.

Posteriormente, é possível transferir todas as informações para um aplicativo no celular, criando uma cópia digital que pode ser compartilhada por e-mail.

Um exemplo disso é o Moleskine Smart Writing Set, uma caderneta equipada com uma caneta que possui uma câmera em sua ponta, digitalizando tudo o que é escrito e transferindo automaticamente para o celular através de um aplicativo disponível para Android e iOS.

Na mesma linha, o XP Pen Note Plus também é um caderno com folhas reais, que converte o conteúdo escrito à tinta para um aplicativo próprio, também compatível com Android e iOS.

Entretanto, ambos os modelos apresentam a limitação de funcionar apenas dentro de seu próprio “ecossistema”, exigindo o uso da caneta e do caderno específicos.

Além disso, esses materiais costumam ter um custo elevado para reposição. O caderno Moleskine, por exemplo, tem um preço de R$ 128.

A vantagem é que esses kits são vendidos completos e estão disponíveis no mercado brasileiro, seja através da loja oficial da marca ou de revendedores terceirizados.

O Moleskine tem um preço médio de R$ 1.200, enquanto o XP Pen Note Plus pode ser encontrado por aproximadamente R$ 850, uma oferta atraente.

Tablet

Via Freepik

Se nenhum dos modelos até agora atende às suas preferências, seja pelo preço ou pela usabilidade, a opção confiável de um tablet pode ser a melhor.

Tablets oferecem maior versatilidade, permitindo o uso de uma variedade de funções além de simplesmente escrever e desenhar, sendo já bastante conhecidos por aqui.

Um tablet particularmente popular entre aqueles que buscam um dispositivo, especialmente para fins educacionais, é o iPad.

Qualquer modelo da linha, contanto que tenha suporte à Apple Pencil, é uma escolha sólida, embora seja crucial considerar que o preço é mais elevado.

Um modelo mais simples, como o iPad de 10ª Geração, começa a partir de R$ 5 mil.

É importante notar que a caneta é vendida separadamente pela Apple, e o modelo mais básico, da primeira geração, custa R$ 1.135 no site oficial.

A Samsung, por sua vez, é uma excelente concorrente da Apple neste segmento, oferecendo tablets excelentes para estudos e anotações.

A vantagem da sul-coreana é que ela inclui a caneta e até mesmo um teclado no kit dos aparelhos da nova geração, com preços a partir de R$ 5.400.

Qual o melhor produto para anotações digitais?

A opção mais econômica para anotações digitais, sem dúvida, são os cadernos convencionais que possibilitam a digitalização do conteúdo escrito, transferindo para um aplicativo.

Apesar de apresentarem algumas limitações, esses cadernos já estão disponíveis no mercado local e têm um preço mais acessível.

No entanto, é importante considerar que a reposição de canetas e cadernos pode se tornar cara ao longo do tempo.

Nesse sentido, os cadernos digitalizados, como o Kindle Scribe e o reMarkable, destacam-se como alternativas mais vantajosas.

A questão principal é: você escreve com frequência e utiliza vários cadernos? Se este for o caso, os cadernos digitais se tornam a melhor escolha.

Por fim, se a intenção não é economizar em um produto com poucas funcionalidades, os tablets oferecem uma solução mais abrangente.

Embora sejam mais caros, proporcionam uma gama de recursos além da simples capacidade de fazer anotações ou desenhos.

 

Fonte: Terra

Imagens: Freepik, Freepik

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