Se você acha que todo mundo era cheirosinho no passado, precisamos te contar que esse é um grande engano. Hoje em dia, que os produtos estão prontos para serem adquiridas nos supermercados, as coisas não cheiram tão bem assim, imagine em uma época em que as pessoas mal tomavam banho e nem sabiam da existência do tal do sabonete!?
Pois é, a situação era complicada para o nariz de todo mundo até o ano 600 antes de Cristo, quando os fenícios resolveram ferver gordura de cabra com água e cinzas. Dessa mistura, eles obtiveram uma substância pastosa, que descobriram ajudar a tirar a gordura do corpo e dos objetos do dia a dia.
A moda do sabão começou, então, a se espalhar pelo Mediterrâneo até que chegou ao território da Inglaterra. Mas a versão sólida da substância só foi desenvolvida pelos árabes, por volta do século 7, quando eles inventaram o processo de saponificação – da palavra saipo, como o produto foi batizado pelos celtas – por meio da fervura de soda cáustica, óleos naturais e gordura animal.
Com relação aos aromas, foram os espanhóis que começaram a acrescentar cheiro nos sabonetes. Aliás, a primeira coisa usada como essência foi o azeite de oliva.
Mas a verdade era que na Europa o sabonete foi um artigo de luxo, mesmo para os nobres, durante muitos séculos. Conforme os historiadores, eles só se tornaram populares a partir do século 19, quando o produto começou a ser feito em larga escala pelas indústrias e acabou ficando mais barato.