É uma reação super engraçada e que os estudiosos tentam descobrir os reais motivos, desde o famoso Aristóteles (350 a.C). Aliás, a ciência afirma que apenas 30% da população mundial apresenta essa característica, chamada de espirro de reflexo fótico ou espirro solar.
Segundo estudos de 1964, esse tipo de espirro é uma informação genética, passada de geração à geração. Além disso, os estudiosos descobriram que uma outra característica da Síndrome do Acesso Autossômico Dominante Helio-oftálmica ou “ACHOO” (analogia à maneira popular como é chamado o nosso “atchim” em inglês) – como rebatizaram o problema – é que o número de espirros pode variar conforme a família, de um a cinco em média.
Em 2010, em Zurique, outros detalhes sobre a síndrome foram descobertos. Segundo os cientistas, tudo está ligado a um nervo, o trigêmeo, responsável pela sensibilidade da face e pelo controle motor. Essa parte do corpo fica perto do nervo óptico, que envia as informações visuais da retina para o cérebro.
Dessa forma, quando uma explosão de luz enche a retina e o nervo óptico envia um sinal para o cérebro para fechar a pupila, o sinal poderia, em teoria, ser detectado pelo nervo trigêmeo e ser confundido pelo cérebro como o de o nariz estar irritado. Causando, assim, espirros em algumas pessoas.