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Quem foi a primeira mulher eleita presidente do mundo?

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O mundo em sua maioria é comandado por homens. Poucas mulheres ocupam o cargo de presidente de um país e não é preciso ir longe para ver isso. Uma simples pesquisa mostra a diferença em relação a esse cenário. No entanto, algumas mulheres já brilharam como líderes de estado. Aqui no Brasil mesmo já tivemos Dilma Rousseff comandando o país. Mas quem foi a primeira na história?

Vigdís Finnbogadóttir é o nome da primeira presidente feminina do mundo. Nascida no dia 15 de abril de 1930 em Reykjavík, na Islândia, Vigdís se tornou chefe de estado do seu país. Seu mandato durou de 1 de agosto de 1980 até o dia 1 de agosto de 1996. Isso abriu então o espaço para diversas outras mulheres que viriam depois.

Mesmo com 92 anos, Vigdís ainda está ativa na política e luta pelos direitos das mulheres diariamente. Vamos falar então um pouco mais sobre seus dias atuais e sua influência.

Vigdís Finnbogadottir, a primeira mulher eleita presidente na história

Recentemente, a primeira presidente eleita fez uma participação no Fórum Global de Reykjavik, capital da Islândia. Por lá continuou fazendo o que sempre fizera: discutir a liderança feminina no mundo. A presença da figura importantíssima foi celebrada por Katrin Jakobsdottir, atual primeira ministra do país.

Além das duas, estavam presentes diversas outras mulheres de alto escalão na política. Inclusive todas agradecem a Vigdís por ter aberto as portas. Durante uma entrevista, a ex-presidente falou mais profundamente sobre mulheres em posições de liderança, direitos das mulheres e a atual situação no Afeganistão.

Quando eleita democraticamente a primeira presidente mulher da Islândia e do mundo, Vigdís não imaginava que romperia barreiras. Ela foi ainda a presidente que mais ficou tempo no poder. Liderou o seu país por longos 16 anos. Encorajou diversas meninas e mulheres a se envolverem na polícia do país europeu e até hoje seus ensinamentos são seguidos por lá.

Inspiração para outras mulheres políticas

Como afirmamos, Vigdís influenciou e encorajou várias mulheres a entrarem para a política em busca de um país mais inclusivo. “Eu tinha oito anos quando ela foi eleita”, disse Helga Vala Helgadottir, primeira islandesa membro do parlamento da Islândia. “Ela e outras mulheres nos fizeram orgulhosas e fortes, pois crescemos com essa visão de que as mulheres podem fazer as mesmas coisas que os homens”, completou.

Vigdís levava a vida de mãe solteira quando foi eleita presidente. Sempre destemida, encarava os problemas de cabeça erguida. Enfrentou e venceu um câncer de mama. Quando venceu a corrida presidencial, foi questionada sobre como governaria o país com apenas um seio. Foi aí que veio a icônica resposta: “nunca foi minha intenção amamentar a nação”.

Durante a recente reunião, Finnbogadottir denunciou o direito das mulheres no Afeganistão. Em março desse ano (2022), as autoridades do Taliban optaram por proibir a educação de meninas no país após o sexto ano. O assunto foi abordado em forma de protesto contra a decisão.

A decisão, segundo a ex-presidente, trata-se de uma resposta ao medo. “Isso mostra, claramente, a insegurança de homens em não conceder direito às mulheres por medo dela”, disse. Acrescentou ainda que as mulheres daquele país deveriam saber que o mundo está com elas e vê ambição nelas. No entanto, acredita que a mudança do país precisa vir de dentro.

Graças a sua luta, hoje a Islândia é o país mais igualitário do mundo em termos de gênero. Por lá as mulheres são tratadas com igualdade quando o assunto é média salarial e participação no mercado de trabalho. Sua influência e força serão passadas de geração em geração, de acordo com as mulheres que atuam na política na nação islandesa.

Fonte: Forbes

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