Por O governo dos Estados Unidos divulgou que está examinando cerca de 500 denúncias de OVNIs que surgiram em 2022, segundo seu relatório geral. O número é surpreendente, quase o triplo do ano anterior, e levanta questões sobre os mistérios que rondam o céu norte-americano.
A princípio, muitos apontamentos são entendidos como drones ou balões, levantando falsas suspeitas para investigação. No entanto, centenas de outros apontamentos seguem sem explicação razoável para o que estaria acontecendo.
É isso que divulga o relatório de observação de óvnis do Diretor de Inteligência Nacional (DNI). Ao todo, apresentaram-se 247 informes de “fenômenos anômalos não identificados” (UAP, na sigla em inglês) desde junho de 2021. Na época, existiam mais 144 denúncias de OVNIs e objetos aéreos suspeitos, que também passam por análise.
No documento oficialmente divulgado para a mídia, existe um acréscimo que indica a retomada de avaliação de outros 119 avistamentos anteriores. Eles tinham sido arquivados nos últimos 17 anos, mas foram abertos por questões diversas que não constam no relatório.
Com isso, existem 510 casos no total sob avaliação. A maioria dos novos relatos vieram de pilotos da Marinha e da Força Aérea, como indica o informe.
Via Globo
Denúncias de OVNIs sem explicação
Conforme o documento inicialmente apresenta, cerca de 200 denúncias de OVNIs são, na verdade, caso de objetos aéreos que confundem e amedrontam os cidadãos norte-americanos. Isso inclui balões, drones ou a chamada desordem aérea, como pássaros, fenômenos meteorológicos e sacolas plásticas no ar.
No entanto, centenas de outros casos seguem sem explicação segundo o DNI, que vazou uma versão não reservada de outro relatório entregue ao Congresso.
Nesse documento em questão, existem os casos em que o Pentágono, as agências de Inteligência e a Nasa concentram sua análise. Só que não pelo motivo que muitos imaginam.
Não existe preocupação de extraterrestres ou invasões alienígenas, mas a possibilidade de espionagem desconhecida de países rivais. Afinal, se o objeto voador não foi identificado, ele é um perigo em potencial para os Estados Unidos. Isso é especialmente verdade no momento vivido pelo País, com a Guerra na Ucrânia.
Em nota, a entidade afirma que os UAP continuam representando um risco para a segurança dos voos, além da coleta de informações de inteligência por parte do adversários. O informe também relata que parte dessas denúncias de OVNIs são, na verdade, equipamentos que demonstraram características de voo ou capacidades de rendimento incomuns. Por isso, são casos reabertos para análise mais profunda.
A entidade ressalta que alguns avistamentos sem explicação inicial podem ser fenômenos meteorológicos, sensores defeituosos ou análises equivocadas. Os motivos são diversos, e eles buscam não causar pânico, especialmente por carecer de dados suficientes para encaixar em uma categoria certa de avaliação.
Via Oxford
Relatório obrigatório
Esse relatório do DNI recebeu divulgação após anos de pressões do Congresso, que falava com a comunidade militar e de Inteligência para levar a sério as denúncias de OVNIs vindas dos cidadãos. A princípio, os institutos não seguiam essa indicação.
No entanto, em 2020, o Pentágono publicou um vídeo de pilotos da Marinha que captaram objetos de alta velocidade de movimentação, que giraram no ar e desapareceram misteriosamente. Isso levantou dúvidas sobre a possibilidade de espionagem.
Afinal, adversários políticos poderiam ter aparelhos mais tecnológicos para sobrevoar os muros de proteção e entrar no território sem identificação correta. Por isso, começaram a levar a sério os relatos de incursões no espaço norte-americano, seja terra, mar ou espaços aéreos.
O porta-voz do Pentágono, Pat Ryder, reforçou seu compromisso com a população, e confirmou que o grupo está acompanhando as verificações de casos antigos.
Por enquanto, não existem outras divulgações e explicações sobre a maioria das denúncias abertas. Contudo, existe uma maior tendência de confirmação de equipamentos de voo do que objetos não-identificados do espaço.
Fonte: Estadão
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