Ciência e Tecnologia

Satélite que estava perdido no espaço há 25 anos é encontrado

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Boas notícias para a ciência espacial: um satélite perdido da Nasa foi encontrado após 25 anos!

Em 1974, a agência enviou um satélite ao espaço como parte de um programa de testes dos EUA, que recebeu o nome de Infra-Red Calibration Balloon (S73-7).

No entanto, na década de 1990, ele desapareceu dos radares e sensores, sendo considerado perdido. Esta semana, porém, conseguiram redescobrir o satélite com as autoridades americanas.

O lançamento inicial do satélite falhou, tornando-o inoperante. Ele desapareceu duas vezes, primeiro nos anos 1970 e depois nos anos 1990. Em seguida, os operadores perderam o equipamento de vez, permanecendo vagando no espaço até agora.

O reencontro foi possível devido a possíveis problemas na implantação que impediram o rastreamento adequado do objeto, especialmente por não ser feito de metal.

Via PxHere

Atualmente, mais de 20 mil objetos em órbita são alvos de monitoramento por radares e sensores. Este monitoramento é crucial, especialmente com o aumento da quantidade de satélites em órbita, para garantir a segurança das operações espaciais.

Embora perder alguns objetos não represente um grande risco, é essencial manter eficiência no monitoramento para garantir a segurança no espaço.

Testes secretos

Muitos dos testes realizados pela NASA são mantidos em sigilo, revelando-se apenas em momentos como este, quando um satélite perdido é redescoberto.

Esta falta de divulgação pública é comum em projetos sensíveis que envolvem tecnologia avançada ou questões de segurança nacional.

A natureza secreta desses testes pode ser motivada por uma variedade de razões, incluindo a proteção de tecnologias proprietárias, a manutenção da vantagem competitiva em relação a outras potências espaciais e a garantia de que informações sensíveis não caiam nas mãos erradas.

No entanto, mesmo que muitos testes permaneçam em segredo, eventos como a redescoberta deste satélite perdido proporcionam uma rara visão pública de parte das atividades espaciais que normalmente permanecem nos bastidores.

Isso destaca a complexidade e o mistério muitas vezes associados às operações espaciais, mesmo em uma era de crescente transparência e acesso à informação.

Críticas ao satélite perdido

Por outro lado, essa posição de segredo e falta de comunicação também faz com que muitas pessoas critiquem os programas espaciais.

Embora não sejam pautas comuns no cotidiano dos brasileiros, é possível ver fóruns e usuários de outras regiões comentando sobre o caso, especialmente quando impacta diretamente esses cidadãos.

Afinal, os programas espaciais muitas vezes recebem auxílio governamental com orçamentos vindos do pagamento de impostos. Contudo, não existe um repasse transparente de informações para informar esses contribuintes sobre os estudos das agências.

Dessa forma, com a notícia do satélite perdido há 25 anos, por exemplo, existe a ocorrência de críticas sobre a eficiência e o que se realiza, efetivamente, nessas companhias.

Via Pexels

No caso, o equipamento esteve inoperante desde o lançamento, gastando recursos de monitoramento e recuperação espacial. Contudo, não é a primeira intercorrência a receber críticas.

Por exemplo, recentemente a Nasa anunciou mudanças em seu programa de exploração espacial que visava levar o homem até Marte. Ela adiou o início dos testes e lançamentos, novamente, por conta de falta de planejamento e orçamento acima do previsto.

Acontecimentos como esse fazem com que as pessoas percam a fé nos programas espaciais, fundamentais para alcançar outros planetas e descobrir os segredos do Universo.

Mesmo assim, a Nasa continua mostrando que, de uma forma ou outra, conserta os erros que aconteceram no passado. Com a recuperação desse satélite perdido, mesmo inoperante, pode ser possível obter insights para evitar que aconteça novamente, ou reutilizar as peças, por exemplo.

Dessa forma, é uma boa notícia para a comunidade que aguardará novas informações sobre os restos da missão de teste Infrared Calibration Balloon.

 

Fonte: Exame

Imagens: Pexels, PxHere

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