É claro que, com o tempo, todas as espécies – incluindo a nossa – continuam a evoluir, no sentido literal da palavra, que é simplesmente mudar. Agora se essa evolução representa o uso comum da palavra, que significa melhora ou desenvolvimento, o assunto é bem diferente.
Como se sabe, o ser humano domina a Terra, seu meio, e isso há acontece há mais ou menos dez mil anos. Portanto, não existem mais predadores para dizimar os mais lentos e fracos da nossa espécie, e agora a seleção natural se dá de outra forma: através da vida em sociedade. E, como bem sabemos, os produtos que consumimos e a forma que vivemos não vai nos levar a nenhum lugar sensacional.
Por isso, hoje em dia quem tem filhos não representa necessariamente o “topo evolutivo” de nossa espécie – ou seja, as pessoas mais fortes, ágeis, inteligentes e com mutações úteis – o que significa que os humanos do futuro podem, na verdade, ser “piores” e diferentes de nós. Se quer saber como, dê uma conferida na lista:
Sonsos
De acordo com estudos da Universidade Umea, na Suécia, as medições clássicas de QI tiveram uma queda geral nas últimas décadas. Os cientistas atribuem essa mudança ao fato de pessoas mais inteligentes terem menos filhos. Se você já teve a infelicidade de estar perto de uma família como a da foto em um cinema ou restaurante, sabe do que estou falando.
Feeling
As aptidões musicais e rítmicas, como a dança, são inatas desde o nascimento e estão diretamente associadas com coordenação motora e inteligência. Por isso que geralmente esses atributos, que têm ficado cada vez mais complexos com o desenvolvimento humano, impressionam pessoas do sexo oposto.
Gourmets
Quando cozida, a carne traz mais benefícios que a carne crua, de acordo com pesquisas de Harvard. Por isso, os hábitos culinários e preocupação nutricional fazem da nossa espécie uma das que melhor sabe aproveitar o seu meio, o que continuará a progredir no futuro.
Monogâmicos
Comunidade com homens poligâmicos têm taxas maiores de violência, pobreza e desigualdade social – ao menos é o que afirmam cientistas da Universidade de British Columbia, no Canadá.
Redução cerebral
Nosso cérebro diminuiu em torno de 10% nos últimos 30 mil anos, em especial de matéria cinza. Isso porque as ligações e ranhuras cerebrais se desenvolveram, da mesma forma que um HD atual pode armazenar 1 terabyte sendo muito menor que um desktop clássico de 1990, onde mal cabiam 10 gigas.
Mentirosos
Como a lábia hoje domina ao invés da força, a tendência é que pessoas com maior facilidade para mentir – como sociopatas – se dêem melhor em seus cargos e progridam em suas empresas, por sua vez impressionando mais indivíduos do sexo oposto e tendo mais filhos. Ou seja, no futuro, todos seremos mentirosos melhores.
Aliens
Fisicamente, nossos olhos, dedos e membros têm ficado cada vez mais compridos, o que mostra que habilidades manuais e visão acabam sendo um método de seleção. Por isso, a tendência é que no futuro essas características sejam ainda mais acentuadas, o que nos leva a perguntar: seriam os aliens humanos do futuro?
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