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Sniper Americano: 5 pontos que distanciam o filme da realidade

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Lançado em 2014, “Sniper Americano” é um filme popular que narra a história de Chris Kyle, um atirador de elite da Marinha dos Estados Unidos, conhecido como o mais letal da história militar.

O livro, escrito por Chris Kyle em colaboração com Scott McEwen e Jim DeFelice, proporciona uma visão aprofundada da vida e da carreira de Kyle, abordando suas experiências no campo de batalha no Iraque e como ele se tornou uma lenda entre seus colegas militares.

A narrativa explora os desafios psicológicos enfrentados por um atirador de elite e as difíceis decisões morais que ele teve que tomar ao longo de sua trajetória.

Por outro lado, o filme, dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Bradley Cooper no papel principal, adapta a história de Kyle para as telas de cinema.

A seguir, confira algumas diferenças da produção de Eastwood da obra Sniper Americano oficial:

5 pontos diferentes entre o livro e o filme Sniper Americano

1. Alistamento

No filme, Chris Kyle decide se alistar aos 30 anos, após deixar sua carreira no rodeio, terminar o relacionamento com a namorada e assistir aos atentados de 1998 contra embaixadas dos EUA no noticiário.

No entanto, no livro, ele se alista aos 24 anos, após sofrer um grave ferimento durante um rodeio em seu primeiro ano na faculdade.

Depois disso, ele trabalha como ajudante de rancho e vaqueiro durante o resto da graduação e decide se alistar nas forças armadas em seu último ano.

2. Primeira morte

No filme, a primeira vítima de Chris Kyle como franco-atirador é uma mulher e seu filho em Fallujah, no Iraque.

No livro, a primeira morte ocorre quando ele está envolvido na morte de apenas uma mulher que saca uma granada na rua.

Esse incidente acontece logo após sua chegada a Fallujah, embora ele já tenha prestado serviço no Kuwait e passado um mês ao lado das forças especiais polonesas em Bagdá antes desse momento.

Via Jornal de Gramado

3. O terrorista

No filme de Clint Eastwood, o protagonista e seus colegas atiradores de elite se dedicam à busca de um terrorista conhecido como “The Butcher”.

No entanto, o nome “The Butcher” nunca é mencionado nas memórias de Chris Kyle. É possível que o personagem tenha sido inspirado no senhor da guerra xiita iraquiano e executor brutal de sunitas, Abu Deraa.

4. Morte de Ryan

Como observado pela EW, no filme, Ryan “Biggles” Job é ferido nos olhos por uma bala. Após sobreviver por um curto período, pede sua namorada em casamento enquanto ainda está no hospital.

Kyle o visita antes de embarcar em sua quarta missão e descobre a morte de Ryan quase imediatamente após sua chegada ao Iraque.

Entretanto, no livro, a trajetória de Ryan é diferente. Após ficar cego em combate, ele sobrevive por um período muito mais longo do que o retratado no filme.

Ele recebe dispensa do serviço militar, casa-se, inicia sua educação universitária, consegue emprego e realiza conquistas como a escalada do Monte Hood e do Monte Rainier, entre outras atividades.

No entanto, sua lesão requer tratamento contínuo, e ele acaba falecendo em uma mesa de cirurgia devido a complicações, quando sua esposa está grávida de seu primeiro filho.

A triste notícia chega a Chris Kyle por meio de uma ligação telefônica de seu amigo Marcus Luttrell, autor de “Lone Survivor”, que também foi para o cinema.

5. Ligação

Na produção cinematográfica, durante a cena de batalha final, Kyle liga para sua esposa, Taya, e diz que está pronto para finalmente voltar para casa.

No entanto, ele enfrenta uma profunda depressão, aparentemente causada pelo peso das lembranças da guerra.

Via Zappeando

Por outro lado, no livro, antes de sua quarta missão, Kyle declara a Taya que não planeja retornar, uma decisão tomada em meio a uma crise conjugal.

Taya argumenta que a presença de seu marido em casa é crucial para criar seus filhos. Enquanto isso, o atirador sustenta que seu dever primordial é para com seu país.

No final, Chris Kyle volta para casa, mas a decisão de deixar o serviço militar o atormenta por muitos anos. Ele se torna alcoólatra e enfrenta episódios de depressão.

Nas palavras de Kyle em seu livro: “Eu amava o que fazia, ainda amo. Se as circunstâncias fossem diferentes – se minha família não precisasse de mim –, eu voltaria em um piscar de olhos. Não estou mentindo ou exagerando ao dizer que foi divertido. Eu me diverti muito sendo um SEAL”.

 

Fonte: UOL

Imagens: Jornal de Gramado, Zappeando

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