Por O Brasil enfrenta uma situação meteorológica desafiadora nos próximos dez dias, marcada não apenas pelo forte calor em algumas regiões, com a chegada do chamado Super El Niño.
Além disso, também terá preocupação significativa com o volume elevado de chuvas, conforme alerta do MetSul. A projeção indica pancadas de 50 mm ou mais em grande parte do país, trazendo uma diversidade de impactos climáticos.
Apesar dos efeitos da seca causada pelo El Niño, a região Norte do país está prestes a vivenciar um aumento considerável nas precipitações, especialmente entre o Amapá e a região amazônica.
O Centro-Oeste também não escapará das mudanças climáticas, sendo previstas fortes pancadas típicas de verão. Em estados como Mato Grosso e Goiás, as chuvas podem atingir impressionantes 200 mm.
No Nordeste, a situação se apresenta de forma diversificada, com uma projeção de menos chuvas na Bahia, contrastando com expectativas de precipitações mais intensas nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará.
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O Sudeste, por sua vez, está no radar de fortes temporais, destacando-se São Paulo e Minas Gerais, especialmente no Triângulo Mineiro e sul do estado.
A região Sul do Brasil também não escapa das previsões impactantes, com a expectativa de fortes chuvas. Santa Catarina e Paraná podem registrar grandes volumes, enquanto o Rio Grande do Sul enfrenta a possibilidade de pancadas de mais de 200 mm.
Diante desse panorama complexo, a população e as autoridades locais devem estar atentas aos desdobramentos e adotar as medidas necessárias para lidar com os efeitos climáticos iminentes.
Bolha de calor
Uma significativa massa de ar extremamente quente, originada entre o Paraguai e o norte da Argentina, está exercendo influência sobre parte do território brasileiro, elevando as temperaturas a patamares muito acima da média esperada para o período.
A formação de uma Bolha de calor, com termômetros registrando até 45ºC, está gerando marcas excepcionalmente elevadas no Centro-Sul do Brasil.
O Mato Grosso do Sul experimentou uma temperatura máxima impressionante de 40,6ºC nesta terça-feira (9), enquanto no Paraná, a máxima atingiu 39,4ºC.
Em São Paulo, a cidade de Registro registrou 39,4ºC, e em algumas áreas do interior paulista, as estações chegaram a marcar mais de 40ºC.
A situação não é exclusiva do Brasil, pois países vizinhos como Norte da Argentina, Paraguai e Bolívia estão em alerta com o Super El Niño.
Eles enfrentarão máximas que variam entre 42ºC e 45ºC. No entanto, a presença de áreas de instabilidade impede, até o momento, que o calor mais extremo alcance o Rio Grande do Sul. A região, por sua vez, já vem sendo afetada por temporais desde o início desta semana.
A persistência do calor intenso se estende até esta quinta-feira (11), influenciando as temperaturas em diversas cidades no Norte da Região Sul. Também chegará a parte do Sudeste e Mato Grosso do Sul, com previsões de máximas próximas dos 40ºC.
Diante desse cenário, é essencial que a população esteja atenta aos cuidados necessários para enfrentar as condições climáticas extremas e que as autoridades adotem medidas preventivas diante do impacto do calor intenso.
O que é uma bolha de calor?
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Uma bolha de calor, também chamada de cúpula de calor, é um fenômeno que aparece quando uma área de alta pressão exerce poder sobre o mesmo lugar por vários dias consecutivos.
Dessa forma, acaba desviando sistemas meteorológicos como frentes frias, aprisionando o ar quente por baixo como uma tampa de panela, como explica o portal MetSul.
Estudos sugerem que as mudanças climáticas estão aumentando a frequência das cúpulas de calor. Dessa forma, mesmo fenômenos naturais, como o Super El Niño, se potencializam e ligam os alertas meteorológicos.
Por conta disso, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgou suas projeções climáticas para o mês de janeiro, e as tendências apontam chuva acima da média em todo o País.
Fonte: Olhar Digital
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