Por De acordo com analistas do Morgan Stanley, o novo supercomputador da Tesla, chamado Dojo, tem o potencial de impulsionar o valor de mercado da montadora em quase US$ 600 bilhões.
Esse sistema revolucionário, segundo eles, está prestes a transformar a indústria automobilística, alavancando a adoção de veículos autônomos e impulsionando os serviços de software da Tesla.
A Tesla começou a produção do supercomputador Dojo em julho, usado para treinar modelos de inteligência artificial destinados a veículos autônomos. Os detalhes do projeto permanecem sigilosos, mas acredita-se que será um novo passo em termos de tecnologia.
Isso porque a empresa planeja investir mais de US$ 1 bilhão no desenvolvimento do Dojo até o próximo ano.
Como resultado dessas inovações, as ações da Tesla tiveram um aumento de quase 5,7%, e agora estão sendo recomendadas como uma das melhores escolhas financeiras.
A recomendação foi atualizada de “Equal-weight” para “Overweight”, substituindo as ações da Ferrari listadas nos EUA.
Expectativas
Via UOL
A expectativa é que, com esse ritmo de crescimento, a capitalização de mercado da Tesla alcance cerca de US$ 1,39 trilhão. Atualmente, a empresa está avaliada em cerca de US$ 789 bilhões, com suas ações fechando a US$ 248,5 na última sexta-feira.
Os analistas do Morgan Stanley acreditam que o Dojo não apenas transformará a indústria automobilística, mas também abrirá novos mercados além da simples venda de veículos. Prevê-se que o supercomputador gere o maior valor por meio de software e serviços.
A unidade Dojo provavelmente responderá por mais de 60% dos principais ganhos da Tesla até 2040, quase dobrando em relação à previsão para 2030.
É relevante destacar que a Tesla revelou o projeto Dojo em 2021, embora tenha trabalhado nele por vários anos. O Dojo é considerado o quinto supercomputador mais poderoso do mundo.
Supercomputador da Tesla e outros
Um supercomputador é uma categoria de computador extremamente poderosa e capaz de executar cálculos complexos em uma escala muito alta, muito mais rapidamente do que os computadores pessoais e até mesmo os servidores comuns.
Eles são usados principalmente para tarefas que envolvem grande quantidade de dados e computações intensivas.
É o caso de simulações científicas, modelagem climática, pesquisa em genômica, análise de dados financeiros, pesquisa em energia nuclear, design de produtos e muito mais.
Produções como o supercomputador da Tesla existem com hardware de alto desempenho, incluindo processadores de última geração, muita memória RAM e discos de alta velocidade. Isso permite que eles executem tarefas computacionais intensivas em velocidades extraordinárias.
Além disso, uma característica chave dos supercomputadores é a capacidade de processar tarefas em paralelo.
Eles geralmente consistem em uma matriz de processadores ou nós que trabalham juntos para resolver um problema, dividindo-o em partes menores com processamento simultâneo.
Supercomputadores também são usados para resolver problemas complexos que envolvem uma grande quantidade de dados e cálculos. Dessa forma, conseguem prever o clima, simular reações químicas, otimizar o design de produtos, entre outros.
Nos últimos anos, tornaram-se populares na pesquisa médica para análise de grandes conjuntos de dados genéticos, pesquisa em medicina personalizada e simulação de processos biológicos.
E para que serve o supercomputador da Tesla?
Via UOL
Atualmente, o Dojo, supercomputador da Tesla, irá treinar para lidar com redes neurais em treinamento de vídeo. Isso ajudará a desenvolver melhores tecnologias de visão computacional, o pilar principal da direção autônoma da Tesla.
Além disso, no futuro, os ramos da empresa permitirão que ele sirva para pesquisa científica, executando simulações e modelagem complexas em áreas como física, biologia, química e astronomia.
Ainda, no ramo de Elon Musk, pode ser possível usar sua máquina para quebrar códigos criptografados por força bruta, tornando-se importantes ferramentas em questões de segurança e criptografia.
Em termos financeiros, é um avanço para treinar algoritmos em resoluções de criptos, além das previsões para o mercado.
No futuro, espera-se que ajude também na simulação de missões espaciais, no rastreamento de asteroides e no processamento de dados, uma área que as empresas de Musk irão buscar.
Fonte: Olhar Digital
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