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Ex-Richthofen? Suzane muda registro em cartório para usar sobrenome da avó

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A mulher antes conhecida pelo sobrenome Richthofen agora parece cansada dessa identidade, e realizou a tão esperada mudança no cartório.

Suzane, antes associada ao nome que se tornou popular devido a um crime hediondo que abalou o Brasil, está buscando um novo começo sob uma nova identidade.

Suzane Louise von Richthofen, de 40 anos, condenada a 39 anos de prisão por ser a mandante do assassinato de seus pais, agora adota oficialmente o nome de Suzane Louise Magnani Muniz.

Essa mudança legal aconteceu em 13 de dezembro do ano passado, quando Suzane e o médico Felipe Zecchini Muniz, de 39 anos, formalizaram uma união estável em um cartório de Angatuba, no interior de São Paulo.

A troca do sobrenome Richthofen veio à tona somente em 2024, quando os documentos foram definitivamente oficializados.

Via Globo

Casamento

A história de Suzane e Felipe teve início oito meses após se encontrarem através das redes sociais, principalmente no Instagram.

Como forma de alterar o sobrenome, o casal optou por formalizar uma união estável, escolhendo “Magnani” em homenagem à avó materna de Suzane, Lourdes Magnani Silva Abdalla.

Além disso, eles adotaram o sobrenome “Muniz” do parceiro, em referência ao pai dele, o falecido médico José Alonso Muniz.

A união resultou no nascimento de um filho em janeiro de 2024, registrado com o sobrenome do pai e o sobrenome recém-adotado “Magnani Muniz”.

No entanto, de acordo com a coluna de Ullisses Campbell no portal O Globo, a certidão de nascimento ainda preserva o sobrenome “Richthofen” no campo dos avós maternos, marcando assim a herança familiar.

Tentando mudar o sobrenome Richthofen

Esta não é a primeira vez que Suzane tenta reinventar seu sobrenome Richthofen.

Em 2016, durante sua união estável com o marceneiro Rogério Olberg das Dores, ela adotou o nome “Louise das Dores” como uma tentativa de se desligar de seu passado criminoso.

Ela chegou até mesmo a se disfarçar, usando perucas emprestadas de uma paciente com câncer.

A busca por uma nova vida também envolve a tentativa de integração à família de Felipe, conhecida na cidade de Bragança Paulista.

No entanto, essa integração enfrenta resistência por parte de alguns conhecidos da família, destacando a complexidade do processo de reinvenção de Suzane Louise Magnani Muniz.

Relembre o caso

Via Tempo

O caso Richtofen é um dos crimes mais chocantes e notórios da história criminal brasileira.

Ele envolve Suzane von Richthofen, que, em 2002, junto com seu namorado na época, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, planejou e executou o assassinato brutal de seus próprios pais, Manfred e Marísia von Richthofen, na cidade de São Paulo.

Suzane, que era uma jovem de classe média alta na época, tinha 19 anos quando participou do planejamento para eliminar seus pais.

O motivo do crime foi a insatisfação com as regras impostas pelos pais e a influência de Daniel Cravinhos sobre ela. Ao menos foi o que alegou a garota na época.

O assassinato foi meticulosamente planejado. Suzane abriu a porta de casa para que os irmãos Cravinhos pudessem entrar e, em seguida, os três agrediram Manfred e Marísia com barras de ferro enquanto dormiam, causando a morte.

O caso chocou o país pela frieza e pela crueldade dos envolvidos, além de ter revelado uma trama familiar complexa e perturbadora.

Suzane, Daniel e Cristian foram condenados à prisão por homicídio qualificado. A sentença de Suzane foi de 39 anos de reclusão, enquanto os irmãos Cravinhos receberam penas um pouco menores.

Desde então, o caso e o sobrenome Richthofen permaneceram na memória coletiva do Brasil, que acompanhou os últimos anos de sua sentença. Em regime aberto, ela agora tenta seguir a vida com um modesto negócio de crochê e produções artesanais.

Fonte: Aventuras na História

Imagens: Globo, Tempo

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