Por Uma tempestade solar intensa chegou na órbita terrestre há cerca de 3 anos, e deixou estragos sem precedentes. Com isso, capturou a atenção de várias espaçonaves espalhadas pelo Sistema Solar.
Essa erupção de uma enorme nuvem de material solar lançou partículas energéticas solares de alta energia em várias direções, representando um risco significativo para a tecnologia espacial e para a saúde humana no espaço.
Cientistas e especialistas de todo o mundo dirigiram seu foco para esse fenômeno solar, buscando entender essa ocorrência e compreender os impactos dessa poderosa tempestade solar.
O evento se destaca não apenas pelo seu tamanho, mas também pela sua abrangente distribuição e alcance.
Estima-se que a tempestade solar possa afetar espaçonaves localizadas em vários pontos do Sistema Solar interno, incluindo órbitas ao redor de Marte.
Via Olhar Digital
Impactos na saúde
Tempestades solares intensas podem afetar a saúde humana de várias maneiras quando os humanos estão expostos ao espaço exterior ou em órbita ao redor da Terra ou de outros corpos celestes.
A princípio, durante uma tempestade solar intensa, as partículas energéticas solares podem aumentar os níveis de radiação no espaço. Isso pode representar um risco significativo para os astronautas, aumentando a chance de danos ao DNA, problemas de saúde como câncer e danos aos órgãos.
Ainda, estudos sugerem que a radiação espacial pode afetar o sistema nervoso central dos astronautas, resultando em problemas cognitivos, como perda de memória e diminuição da função cognitiva.
A exposição à radiação espacial também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, devido à inflamação crônica e danos nas células do revestimento dos vasos sanguíneos.
Alguns astronautas relataram problemas de visão após permanecerem períodos prolongados no espaço. Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente compreendidas, a radiação espacial é considerada um fator contribuinte.
E, claro, vale pontuar que tempestades solares intensas podem aumentar o estresse psicológico e emocional de pessoas que estão em órbita, bem como cientistas e equipes que tentam minimizar os danos, prejudicando a saúde mental.
Outros impactos de uma tempestade solar intensa
Além da saúde, também existem outros impactos que provêm de uma tempestade solar intensa, como a que vivenciamos há alguns anos, e também esperamos nos próximos meses.
Inicialmente, ela é prejudicial para os satélites e outros equipamentos em órbita. As partículas energéticas solares podem interferir nos sistemas eletrônicos, causando falhas temporárias ou permanentes.
Isso pode levar à interrupção de serviços de comunicação, navegação e meteorologia, entre outros.
Ao mesmo tempo, acabam induzindo correntes elétricas nos sistemas de energia terrestres e em satélites, potencialmente causando danos a transformadores e equipamentos de distribuição de energia. Isso pode resultar em apagões e interrupções de serviços elétricos.
Com esse impacto nos satélites, ocorre uma distorção ou interrupção das comunicações por rádio de alta frequência devido à absorção de ondas de rádio na ionosfera terrestre.
Via GZH
Inclusive, é isso que cientistas esperam para 2024, com possibilidade de tempestades tão fortes que causem problemas na conexão de internet. Cientistas e usuários se preparam para esse acontecimento, e as equipes já avaliam as ondas solares.
No entanto, mesmo uma tempestade solar intensa do passado pode ter impacto significativo nos dias de hoje, ou deixar suas marcas para eventos futuros.
E não apenas no espaço, mas também em outras áreas dentro da atmosfera, como aviação e navegação marítima. Isso porque ambos dependem de sistemas de orientação espacial e também do sensor magnético natural.
Por conta desse impacto, é importante acompanhar a movimentação solar, e se proteger dos raios, para evitar complicações na saúde. O uso de protetor solar e permanecer longe da exposição direta no pico solar são recomendações importantes.
Enquanto isso, vale acompanhar as atualizações, para conferir se os aparelhos eletrônicos continuam funcionando.
Fonte: NDMais
Imagens: Olhar Digital, GZH
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