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Todo mundo achou que ela era uma menina comum, mas seu corpo começou a mudar

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O mundo, como já afirmamos aqui diversas vezes, é um imenso berço de curiosidades e surpresas. Cada dia que se passa, nos deparamos com mais coisas novas e quase sempre ficamos extremamente impressionados. Já trouxemos diversas matérias que mostra isso e as que mais chamam a nossa atenção são as que mostram as mudanças humanas ou o quão longe pode ir uma pessoa em determinado ramo. E pensando nisso resolvemos trazer para vocês mais uma história incrível e bastante diferente. Jasmin Floyd é uma norte-americana de Connecticut e tudo começou quando era ainda um bebê e tinha uma protuberância no dedão do pé.

Até então tudo normal, inclusive quando, aos 5 anos, ela acordou com uma forte dor no pescoço. Seus pais a princípio acreditaram ser somente uma dor causada quando se dorme de mal jeito e que logo desapareceria. O tempo foi passando e a dor piorando até que, horrorizados, eles viram que algo estava realmente errado. O pescoço da garotinha estava endurecendo e solidificando, ficando tão rígido como uma pedra e esse era apenas o começo de seu drama.

Hoje Jasmin já tem 23 anos e o seu corpo é nada mais do que uma prisão de si mesma. Todos os dias ela acorda com o pensamento de: Será que mais alguma parte do meu corpo se petrificou e pode me deixar sem movimento pelo resto da vida? Isso tem uma explicação. A doença muscular que Jasmin enfrenta é raríssima e se chama “fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP), e é capaz de transformar os músculos, tendões e ligamentos em ossos. Seu pescoço, ombros, cotovelos e quadris já fazem parte do que ela costuma chamar de “segundo esqueleto” e recentemente até sua mandíbula sofreu as consequências, fazendo com que ela só consiga abrir 1 cm.

“Isso afetou muitos aspectos da minha vida. Principalmente minha dieta, mas também falar naturalmente ou escovar meus dentes com facilidade”, contou a jovem. Apesar de sua condição física terrível e assustadora, a menina guerreira conta com uma força interior invejável. Ela mantém sua rotina normal e está sempre em shows, viagens com pessoas queridas, conhece pessoas novas e vive várias e boas experiências. “Eu tento ser o mais independente possível, mas só posso levantar meus braços para a frente e não muito longe do meu corpo”, lamentou ela. Sua família criou diversos sistemas para ajudá-la a fazer suas próprias coisas.

Uma coisa é fato e não muito agradável. Eventualmente ela mal consegue se mexer e novas petrificações continuam acontecendo por todo seu corpo até que ela fique completamente imobilizada. Não existe uma forma de prevê-las e elas podem acontecer por causa de uma pequena pancada ou uma simples coisa que provoque dor. Até mesmo uma vacina pode causar novos endurecimentos e infelizmente não há tratamento médico para esse problema. A única coisa que a medicina consegue fazer pelos pacientes é tornar suas vidas um pouquinho melhor.

“Uma das partes mais difíceis é tentar não ter medo da doença. Ela é tão imprevisível que eu nunca posso saber o que vai acontecer em seguida”, contou ela. “É importante que, caso algo aconteça, você não fique tomada completamente pela surpresa e tente buscar uma forma de adaptar-se às coisas e à nova normalidade”, completa ela. Jasmin compartilha todas as suas reflexões no blog “One Spirit, Two Skeletons” (Um espírito, dois esqueletos). “Todos que me conhecem sabem que não sou de me dar por vencida. Sou capaz de me manter otimista e buscar o lado bom de toda situação”.

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