Terror e Sobrenatural

Vampiros podem realmente ter existido, essa doença é a explicação para eles

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Você tinha medo de vampiro quando era criança? Eles podem ter existido, mas não como você imagina. Estamos falando de porfirias, um grupo de oito distúrbios sanguíneos. Tais distúrbios afetam a maquinaria molecular do corpo para fazer hemes, que são um componente da proteína que transporta oxigênio, a hemoglobina. O heme se liga com ferro, e quando isso acontece, dá ao sangue aquela cor vermelha.

As diferentes variações genéticas que afetam a produção de heme vem de diferentes apresentações clínias de porfiria, e uma delas ter dado origem a famosa história dos vampiros. A EPP, ou protoporfiria eritropoiética, é um dos tipos mais comuns de porfiria que ocorrem em crianças. Ela faz com que a pele das pessoas se torne sensível ao Sol. Caso exposição a luz do Sol seja intensa, isso pode causar bolhas.

“As pessoas com EPP são cronicamente anêmicas, o que as faz sentir muito cansadas e parecem muito pálidas com uma maior fotossensibilidade, porque não podem sair à luz do dia. Mesmo em um dia nublado, há luz ultravioleta suficiente para causar bolhas e desfiguração das partes expostas do corpo, orelhas e nariz”, explica Barry Paw, do Centro de Câncer Infantil e Transtornos do Sangue Dana-Farber de Boston, nos EUA. Talvez você goste da nossa matéria com os 9 vampiros mais assustadores do mundo.

A lenda dos vampiros

Ficar longe da luz do dia e receber transfusões de sangue com níveis elevados de heme pode ajudar a aliviar os sintomas. Mas espera aí, nos tempos antigos não existia transfusão de sangue, então como as pessoas faziam?

Talvez foi aí que nasceu essa lenda, pois antigamente, beber sangue animal e aparecer apenas na parte da noite pode ter sido a única maneira de tratar essa condição. Paw e sua equipe descobriram uma mutação genética que desencadeia o EPP, e que pode ser a explicação para as lendas.

Quando nosso corpo produz o heme, ele passa por um processo chamado síntese porfirina, que acontece no fígado e na medula óssea. Um defeito genético pode afetar esse processo e interromper a produção de heme. Com essa diminuição, acontece um acúmulo de componentes de protoporfirina. No EPP, o tipo de protoporfirina dominada protoporfina IX . A mesma se acumula nos glóbulos vermelhos, plasma e às vezes no fígado.

Quando a tal protoporfina IX fica exposta a luz, ela produz produtos químicos que danificam as células circundantes. Os sintomas são inchaço, queimação e vermelhidão da pele.  Seria essa a explicação para a lenda dos vampiros, caros amigos? Bom, talvez sim, e nós preferimos acreditar que sim! Mas e você, acredita que vampiros existiram ou prefere essa explicação? Comente!

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