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Veja 5 pontos diferentes entre a série e o jogo de The Last Of Us

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As poucas diferenças em The Last Of Us durante a primeira temporada da série “The Last of Us” foram um dos maiores elogios recebidos pela crítica, mantendo a fidelidade da adaptação do jogo para a série.

Muitas coisas pareciam ter sido retiradas diretamente do jogo e colocadas no live action, desde a reconstrução dos cenários até a construção de certos elementos.

No entanto, isso não significa que a HBO não tenha tomado algumas liberdades ao mudar certos aspectos da história e da personalidade dos heróis ao levar esse universo para outra mídia.

Sob a supervisão do criador do enredo do jogo, Neil Druckmann, vimos muitas alterações que mudaram a dinâmica de alguns eventos e deram nova profundidade a diálogos e acontecimentos.

Algumas dessas mudanças foram mais evidentes, mas outras passaram despercebidas pela maioria do público, o que só demonstra o quanto essas alterações foram bem-sucedidas em melhorar ainda mais o que já era bom.

Por isso, veja 5 diferenças em The Last of Us e entenda mais sobre a primeira temporada. Mas atenção, contém spoilers!

Via CNN

5 diferenças em The Last Of Us

1. Funcionamento do fungo

Uma das maiores mudanças na série é bastante evidente e já foi mencionada anteriormente. The Last of Us alterou bastante a representação do fungo responsável pelo surto que acabou com a humanidade tal como a conhecemos.

A trama explorou mais profundamente a biologia do cordyceps, seu comportamento e suas origens.

No jogo, o fungo é representado de forma semelhante a um vírus zumbi ou qualquer outra ameaça invisível que transforma as pessoas em monstros. Embora haja nuances, não é algo muito aprofundado, ao contrário do que a HBO apresentou.

Além de tornar o cordyceps mais visível, com os filamentos saindo da boca dos infectados e evidenciando como a contaminação ocorre, a série mostrou como o fungo se espalha pelo corpo da vítima.

Nos jogos, sugere-se algo nessa linha ao exibir os diferentes níveis de infecção, mas a série mostrou que as pessoas estão literalmente cobertas de mofo por dentro, o que causa um impacto ainda maior.

Além disso, os primeiros episódios em que vemos os cientistas descobrindo a mutação e o terror que isso causa neles servem para explicar como a doença se espalhou tão rapidamente e também para mostrar que o fim era inevitável.

Via Omelete

2. Sem esporos

Durante a adaptação, algumas diferenças em The Last Of Us surgiram no comportamento do cordyceps, o que gerou muitas reclamações dos fãs antes mesmo da estreia da série.

No entanto, depois que os episódios foram ao ar, ninguém pareceu se importar muito com a falta dos esporos.

Nos jogos, algumas áreas foram completamente tomadas pelo fungo, obrigando os personagens a usarem máscaras de gás para se proteger.

Contudo, essa situação não foi incluída na trama da série, pois se isso acontecesse de verdade, os esporos teriam se espalhado pelo mundo inteiro e ninguém seria capaz de escapar.

A solução encontrada pela série foi criar uma nova dinâmica para os infectados, estabelecendo que o cordyceps se espalhou fisicamente por algumas áreas. Ou seja, todos os infectados dentro daquele perímetro estão conectados.

Isso gera uma nova ameaça e urgência, além de explicar como os infectados sempre sabem onde encontrar Joel e Ellie.

3. 2023 alternativo

Uma das mudanças significativas em The Last of Us da HBO foi a mudança na cronologia dos eventos. No jogo original, o surto do cordyceps ocorre em 2013 e a trama principal se passa 20 anos depois, em 2033.

No entanto, o showrunner da série, Craig Mazin, argumentou que a história perde o impacto e a urgência de certos acontecimentos quando se passa no futuro. Por isso, em The Last of Us da HBO, todos os eventos acontecem em um 2023 alternativo.

Embora pareça um detalhe insignificante, essa mudança pode ter implicações significativas na segunda temporada da série.

Via UOL

4. Background para Henry e Sam

Embora sua aparição tenha durado dois episódios, a participação dos irmãos Henry (Lamar Johnson) e Sam (Keivonn Woodard) em The Last of Us da HBO é muito mais complexa do que nos jogos.

Na trama dos jogos, eles são apenas dois sobreviventes que se juntam a Joel e Ellie por estarem indo para o mesmo destino.

A série decidiu dar mais profundidade aos personagens, colocando-os não apenas como sobreviventes, mas também como fugitivos.

A história dos irmãos está ligada à revolta popular que aconteceu em Kansas City, que colocou uma milícia armada no poder. Essa é outra das diferenças em The Last Of Us, que não abordou a Agência Federal de Resposta a Desastres (FEDRA).

Contudo, Henry ajudou a matar o líder rebelde para conseguir medicamentos para Sam. Essa nova trama deixou tudo ainda mais interessante e complexo.

5. A imunidade de Ellie

A grande revelação de The Last of Us na TV foi o motivo pelo qual Ellie é imune ao cordyceps, uma informação que nunca foi apresentada nos jogos.

O episódio final da série revela que a mãe de Ellie sofreu um ataque logo após o parto. No entanto, ainda estava com o cordão umbilical preso.

Embora a ideia de que o organismo da mãe produziu anticorpos raros e os transmitiu para o bebê em questão de segundos pareça improvável, a trama funcionou com o público.

Afinal, essa é a resposta para uma pergunta que nunca foi respondida nos jogos, e abre novas possibilidades para a franquia.

É seguro afirmar que a origem da imunidade de Ellie é a mudança mais ousada que o seriado apresentou. Resta saber como os produtores usarão essa informação no futuro da franquia.

 

Fonte: CanalTech

Imagens: CNN, UOL, Omelete

 

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