Curiosidades

Veja quais órgãos podemos remover e continuar vivos

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Muitas pessoas têm medo de cirurgia e de retirar órgãos, temendo prejudicar sua saúde ou qualidade de vida. No entanto, sabia que existem vários componentes sem os quais podemos sobreviver?

É difícil pensar em continuar vivo sem coração ou pulmões, mas, dos 78 órgãos que temos, podemos tranquilamente viver sem alguns. Nesse caso, o primeiro passo é entender se a função é vital e se pode ter substituição.

Respondendo essas perguntas, fica fácil saber quando retirar órgãos é tranquilo e não colocará a vida do ser humano em risco.

Como curiosidade, veja uma lista com alguns dos principais componentes do nosso corpo que são totalmente descartáveis:

Você pode retirar esses órgãos sem problemas

Vesícula biliar

A vesícula se encontra na parte lateral do abdômen e ajuda a armazenar a bile, um componente que absorve gorduras e digere alimentos. No entanto, o fígado já realiza essa função tranquilamente.

Por isso, no caso de cálculos biliares, a vesícula pode ser removida sem complicações. A digestão pode sofrer um pouco no começo, mas o sistema continuará normal.

Via Freepik

Útero e ovários

Muitos casos de doenças, como câncer, exigem retirar órgãos reprodutores. Entretanto, as mulheres podem viver sem o útero e os ovários. Mesmo sem ter filhos, suas demais funções continuam normais.

Contudo, vale ter atenção, porque ela entrará na menopausa imediatamente e precisará de reposição hormonal para se acostumar. Por outro lado, o corpo se adapta rapidamente sem esses órgãos substituíveis.

E o mesmo se aplica aos testículos para os homens, também para o caso de câncer.

Apêndice

É incontestável que o ser humano pode sobreviver sem o apêndice, um órgão que por muito tempo foi considerado o mais inútil do corpo.

Na verdade, quando o apêndice inflama e a pessoa desenvolve apendicite, há um risco potencialmente fatal de infecção generalizada. Nesse caso, as bactérias presentes na região podem se espalhar por todo o corpo através da corrente sanguínea.

Amígdalas

Principalmente em crianças, as amígdalas, localizadas no fundo da garganta, podem sofrer de infecções crônicas persistentes, comprometendo a saúde. Em alguns casos, a solução pode ser a remoção cirúrgica das amígdalas.

No passado, essas cirurgias eram muito comuns, mas atualmente, são consideradas outras soluções, já que as amígdalas desempenham um papel importante no sistema imunológico.

Estômago

Embora seja extremamente difícil viver sem o estômago, é possível que sua remoção ocorra durante o tratamento de um câncer.

Nesse caso, a pessoa terá que lidar com complicações permanentes, como fazer pequenas refeições e tomar suplementos alimentares, incluindo vitamina B12.

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Fígado

Aqui, precisamos fazer uma ressalva. Não é possível viver sem nenhuma parte do fígado, mas é possível doar uma parte do órgão enquanto se está vivo, sem complicações para a saúde. Em crianças, pode ser doado o lobo esquerdo e, em adultos, é o lobo direito.

Contudo, tenha atenção, porque não é possível viver sem os dois fígados, somente sem uma parte de um, porque ele se regenera. Por isso, ao retirar esses órgãos, atente-se.

Rins

A doação de rins por doadores vivos é ainda mais comum do que a de fígado. Na maioria dos casos, a pessoa que doa segue com a vida normalmente, pois o outro rim continua operando. Em alguns casos, a urina pode conter uma taxa mais alta de albumina (proteína) do que o normal.

O estilo de vida do doador pode sofrer mudanças significativas, mas, de modo geral, é possível viver sem esse órgão.

Baço

O baço, localizado no abdômen, auxilia no sistema imunológico, filtrando o sangue e retendo células mortas.

Aqueles que precisam remover o órgão devem estar sempre atentos a possíveis infecções e ter sua carteira de vacinação atualizada. Isso porque suas defesas são enfraquecidas.

Além disso, após a remoção, é comum tomar antibióticos por longos períodos até que o corpo se estabilize novamente.

Intestino e bexiga

Devido a alguns tipos de câncer, o cólon, o intestino delgado ou mesmo a bexiga podem ser removidos cirurgicamente, total ou parcialmente.

Os desdobramentos da cirurgia variam de acordo com cada caso. Em algumas circunstâncias, o paciente pode passar por uma ileostomia (cirurgia que abre o abdômen) e precisar aprender a conviver com uma bolsa de colostomia. No entanto, isso é muito variável.

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Com quantos órgãos a menos podemos continuar vivos?

Teoricamente, levando em consideração os órgãos mencionados na lista, pode-se afirmar que as mulheres são capazes de sobreviver sem 14 dos 78 órgãos do corpo humano, enquanto os homens podem sobreviver sem 13.

Isso significa que o número mínimo de órgãos necessários para a vida humana é de 64.

No entanto, essa não é uma estimativa realista, uma vez que a falta de tantos órgãos pode resultar em inúmeros problemas de saúde, incluindo alguns desconhecidos, e provavelmente afetaria significativamente a qualidade de vida da pessoa.

Assim, se tiver a opção, procure não retirar órgãos saudáveis, e tome cuidado para as adaptações sem algum dos componentes no futuro.

 

Fonte: CanalTech

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