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Vem aí o dia mais longo do ano. Saiba o que é o solstício de verão

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Todos nós aprendemos desde cedo na escola que a Terra gira. Basicamente, nosso planeta realiza dois movimentos. Em volta de si mesmo e ao redor do sol, também conhecidos como rotação e translação. A duração desses movimentos influencia diretamente em nossas vidas. Isso porque esses movimentos estão ligados diretamente à duração do dia e do ano.

Assim como esse fato, existem outros que se aprende na escola, mas que não são tão comuns ser mencionados no dia a dia, como por exemplo, o termo solstício. Ele se refere a dois momentos que várias pessoas amam e outros odeiam, são eles: a chegada do inverno ou do verão.

Quando esse dia acontece, a posição do sol no céu parece ficar “parada” por um período curto. Por conta dessa ilusão é que vem o termo solstício, que se origina no latim e quer dizer “sol parado”.

Para quem não sabe, o solstício é um fenômeno astronômico que acontece duas vezes por ano e marca o começo do verão e do inverno. Colocando em termos técnicos, ele é quando o sol está em sua maior ou menor inclinação com relação à Linha do Equador.

Isso acontece porque nosso planeta tem o seu movimento de translação em volta do sol e o movimento de rotação no seu próprio eixo. Por conta disso, a luz incide de formas diferentes nos hemisférios.

Solstício varia conforme os anos

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Nesse ano, o solstício de verão acontece no dia 22 de dezembro. Nele, o sol irá estar em sua maior altura no céu. Quando isso acontecer, o dia será mais longo e consequentemente, a noite mais curta. Enquanto que no solstício de inverno a realidade é o inverso porque o sol atinge seu ponto mais baixo, fazendo com que o dia seja menor e a noite mais longa.

Além disso, durante esse fenômeno é observado que na Linha do Equador os dias e as noites têm sempre 12 horas. Já nos círculos polares Ártico e Antártico, eles presenciam um único dia no ano todo com 24 horas de luz ou de escuridão.

Normalmente, os dias em que os solstícios acontecem variam de ano para ano, sendo que geralmente acontecem entre os dias 20 e 22 de junho e entre 20 e 23 de dezembro. No nosso caso, e também em todo o hemisfério sul, em junho acontece o solstício de inverno e em dezembro o de verão.

Terra

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Como dito, o dia em que o solstício acontece pode variar justamente por conta dos movimentos que a Terra faz. Logo percebe-se que se o planeta girasse mais rápido ou mais devagar isso poderia ter consequências no clima, ecossistemas e até mesmo na rotina das pessoas, além, é claro, de outras várias mudanças.

Atualmente, a Terra tem a velocidade por volta de 1.670 quilômetros por hora no equador. Mas o que aconteceria se o planeta começasse a girar mais rápido? Como dito, as consequências disso seriam vistas nos mais variados âmbitos.

Clima

A primeira coisa que sofreria mudanças seria o clima. Se o planeta girasse mais rápido, os dias e as noites iriam refletir o calor ou frio. E as mudanças de temperatura entre o dia e a noite seriam mais abruptas. Além disso, os padrões dos ventos seriam diferentes, as nuvens teriam um formato exótico e as chuvas seriam imprevisíveis. Ou seja, os humanos estariam no meio de um clima totalmente imprevisível com períodos de seca maiores e eventos climáticos extremos sendo mais comuns.

Ecossistemas

Os ecossistemas terrestres também mudariam porque praticamente tudo nele depende do conhecido ciclo de 24 horas. Por isso que se a Terra girasse mais rápido, tudo isso sofreria consequências.

No caso das plantas, elas podem ter problemas com fotossíntese por conta dos dias mais curtos. Já os animais noturnos teriam menos tempo para caçar, o que resultaria em um caos na cadeia alimentar.

Vulcões e terremotos

Com o planeta girando mais rápido, tanto a atividade sísmica quanto a vulcânica iriam sofrer consequências, porque isso aumentaria as forças das marés e o movimento das placas tectônicas. Consequentemente, quem vive perto dessas áreas estaria literalmente à beira, já que o solo embaixo deles se tornaria mais inquieto.

Tempo

O tempo de um dia também mudaria com a rotação mais rápida do planeta. Toda a estrutura de 24 horas seria desequilibrada, o que poderia causar vários distúrbios do sono, padrões alimentares estranhos e uma saúde e bem-estar totalmente abalados.

Peso

Pode não parecer, mas a rotação da Terra também influencia no peso das pessoas. E se o planeta estivesse girando mais rápido, isso seria visto em quanto as pessoas pesam. Por exemplo, uma pessoa que mora nos polos e pesa 70 quilos, se ela estivesse no equador, poderia ser dois quilos mais leve por conta da força centrífuga.

Arquitetura

E claro que as construções criadas pelo homem também sofreriam com a rotação mais rápida. Isso porque tudo que é construído leva em consideração a rotação da Terra. Então, se esse ritmo mudasse, as construções poderiam sofrer danos e todos os projetos teriam que ser revistos e novos códigos de construção deveriam ser feitos.

Fonte: Olhar digital, Mistérios do mundo

Imagens: Olhar digital

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