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Veterinário de Contagem terá que indenizar tutor de cachorro após falha em castração

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Um pet pode se tornar tão importante para o tutor que se torna parte da família. Então, como qualquer ente querido, um cachorro que se encontra com problemas de saúde causa grande estresse e tristeza. Foi isso que um tutor de uma cadela passou ao submeter seu pet a uma operação de castração.

O caso aconteceu em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Um médico veterinário foi condenado a pagar uma indenização ao tutor de uma cadela da raça pitbull. Isso por conta de uma falha na cirurgia de castração do animal.

Assim, em decisão definitiva da 9ª Câmara Cível do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), o veterinário terá que pagar o valor de R$ 8.220 por danos morais e materiais. De acordo com o tutor do animal e autor da ação, após a castração, a cadela apresentou um forte quadro de hemorragia. Porém, o profissional se negou a examiná-la ou tratá-la.

Então, o animal foi levado a outra clínica veterinária, onde foi constatada a negligência do primeiro médico, visto que havia fios soltos na cavidade abdominal da cadela. O veterinário não apresentou defesa, mas o juiz Marcos Alberto Ferreira, da 6ª Vara Cível, entendeu que o tutor não conseguiu provar a denúncia.

Assim, o relator do processo, desembargador Pedro Bernardes, acatou recurso apresentado pelo autor da ação e modificou a decisão. Segundo Bernardes, comprovou-se a negligência praticada pelo primeiro veterinário. Além disso, ele entendeu que o consumidor sofreu danos passíveis de indenização, visto que a hemorragia severa causada à cadela, com risco à integridade da vida e saúde do semovente, configura dano moral.

Cuidado com petiscos para cachorroscachorro

Em outras notícias do mundo canino, o número de cachorros mortos após ingerir petiscos com suspeita de contaminação aumentou, de acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais.

De acordo com a delegada Danúbia Quadros, responsável pelo caso, foram seis mortes em Belo Horizonte, uma na cidade de Piumhi, no Centro-Oeste de Minas Gerais, e duas em São Paulo até recentemente. Ainda segundo a delegada, há mais seis casos suspeitos de cachorros contaminados na capital mineira e dois em Goiás. Os tutores procuraram a Polícia Civil para informar que os animais passaram mal ou chegaram a ser internados.

“Têm chegado ao meu conhecimento várias outras mortes Brasil afora, cerca de 40 até o momento. É importante que o tutor procure a delegacia mais próxima. Também, que leve o produto para que seja investigado se realmente esse óbito, essas intercorrências se deram em razão da ingestão do petisco”, afirmou a delegada Danúbia Quadros, da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor.

A Polícia Civil divulgou a suspeita de outro modelo de petiscos envolvido na intoxicação dos cães, totalizando em três tipos. Assim, os petiscos que foram identificados antes eram Dental Care e o Every Day. A outra embalagem informada pela polícia é a Petz Snack Cuidado Oral, todos de fabricação da empresa Bassar.

“São lotes diferentes, são vários lotes. Os petiscos que as tutoras trouxeram para a gente, todos já foram encaminhados para a realização da perícia técnica cientifica da Polícia Civil, então, a gente agora aguarda o laudo em relação aos petiscos”, afirmou a delegada.

Casos investigados

Danúbia Quadros declarou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já foi acionado. Esse é o órgão responsável por realizar a retirada dos petiscos da comercialização. Em nota, a pasta disse que o caso está sendo investigado.

Desse modo, a delegada pede que os donos de cachorros que tenham percebido o mal-estar ou a internação dos animais depois do consumo de petiscos caninos entrem em contato com a Polícia Civil para investigar o caso. A suspeita é de intoxicação por etilenoglicol.

Fonte: BHAZ

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