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Vídeo mostra como o nosso universo acabaria

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Desde os primórdios da humanidade, o ser humano é fascinado pelo seu próprio fim. Não é à toa que histórias que exploram o fim do mundo fazem tanto sucesso na ficção e também são bastante estudadas na vida real. Tanto é que agora pode-se ter uma noção sobre o fim do universo.

O canal do YouTube melodysheep fez um vídeo mostrando toda uma jornada até o fim do universo. Ele começa em 2019 e viaja exponencialmente no tempo. Com isso, podemos testemunhar o futuro da Terra, a morte do sol, o fim de todas as estrelas, decaimento de prótons, galáxias zumbis, possíveis civilizações futuras, explosão de buracos negros, os efeitos da energia escura, universos alternativos e finalmente o fim de todo o cosmos.

Fim do universo

Claro que esse fim é a imagem pintada pela ciência moderna até o momento, mas que com certeza evoluirá ao longo do tempo conforme os humanos entendem e descobrem mais pistas de como a nossa história será daqui para frente. Isso acontece porque grande parte da ciência é muito recente e novas peças de quebra-cabeça ainda estão esperando para serem encontradas.

Por mais que o fim do universo chegue eventualmente, ainda temos muito tempo para aproveitar nosso planeta se jogarmos as cartas corretamente e não destruirmos a nossa única casa. Mesmo que o futuro pareça sombrio, nós temos um potencial enorme como espécie.

Visão científica

Teahub

A ciência nos dá uma boa ideia do que e de como será o fim do universo. De acordo com as previsões, nós podemos estar caminhando para um final violento, o chamado Big Rip, ou Grande Ruptura. Os dados experimentais se encaixam muito bem e indicam que esse fim do universo é provável que aconteça.

A base é que o universo tem energia escura suficiente para “esticá-lo”. Isso fará com que ele se expanda de uma forma cada vez mais rápida. Então, as galáxias vão se afastar cada vez mais, e a atração gravitacional vai pouco a pouco ficar mais insignificante até que o seu efeito desapareça.

Além disso, os planetas e os satélites vão perder suas órbitas, e as estrelas vão dissociar das galáxias. Quando tudo isso acontecer, a Grande Ruptura do universo terá chegado.

Do ponto de vista teórico, a possibilidade desse fim do universo acontecer é bem conhecida. O que mais surpreende é que os dados experimentais parecem favorecer essa situação. Ou seja, existem evidências de que o universo pode acabar em um Big Rip.

Mas é claro que também existem algumas ressalvas a serem feitas. Até porque, dependendo das fontes que são consultadas, esse cenário não é necessariamente o que essas estatísticas apoiam com maior força.

No entanto, o consenso sugere que a margem de incerteza atual inclui o Big Rip entre os mais prováveis fins do universo.

Motivo

Teahub

Esse fim violento do universo tem um culpado: a chamada energia escura fantasma. Para entendê-la é preciso recorrer a um sistema de unidades escolhido para este fim. Quando ele é usado, vê-se que o Big Rip irá acontecer se a pressão passar em valor absoluto a densidade de energia.

Se elas forem iguais, isso representará um caso limite, que é a famosa constante cosmológica.

A constante cosmológica foi introduzida por Einstein. Contudo, seu objetivo era alcançar um universo estático, sem expansão. Mas o físico a abandonou dizendo que foi o maior erro da sua vida quando Hubble evidenciou a expansão do universo.

O ponto mais importante que todos querem saber é quando esse fim vai acontecer, e por isso algumas perguntas vem à mente. Se o universo vai se romper em mil pedaços, com que coisas devemos parar de nos preocupar? Será que quem tem uma hipoteca para pagar por mais 20 anos vai suspirar de alívio?

Mas para quem torcia para esse fim estar próximo, a notícia não é tão boa assim. A Grande Ruptura pode levar aproximadamente 130 bilhões de anos para acontecer, o que é equivalente a 10 vezes a idade atual do universo.

A estimativa de tempo é baseada na seleção de um par de valores dentro das janelas estatisticamente válidas. Primeiro, seria estipulado que a energia escura representa 70% do conteúdo do universo. Segundo, seria feita a relação entre a pressão e a densidade de energia apenas 10% maior entre elas para a constante cosmológica.

Para que todo o panorama do fim do universo seja mais refinado é preciso ter observações do universo em grande escala e em maior quantidade e qualidade. Felizmente, os dados que serão obtidos através dos telescópios James Webb e Nancy Grace Roman, junto com outros esforços internacionais, irão contribuir para isso.

No fim das contas, talvez o mais interessante não seja resolver quando e como o universo irá chegar ao seu fim, mas sim a possibilidade de surgirem outros enigmas que eram desconhecidos.

Fonte: YouTube, BBC 

Imagens: YouTube, Teahub

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