Curiosidades

Vídeo mostra sessão espírita de 1932 convocando os mortos

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A morte é um assunto que atrai muita curiosidade, principalmente sobre o que acontece depois dela. No fim do século XIX e começo do XX, o movimento espiritualista moderno floresceu. Ele era centrado em torno da crença na existência de uma vida após a morte, na qual os mortos podiam se comunicar com os vivos.

Por conta da popularidade dessa crença, houve um aumento das pessoas que trabalhavam como médiuns e que diziam que podiam fazer contato com os mortos. Claro que o interesse do público era alto, o que levava eventos, como por exemplo, sessões espíritas, a ficarem lotados. Mas ao mesmo tempo existia uma reação tão forte quanto de céticos e não crentes.

Na maior parte das vezes, os espiritualistas sofriam pesadas consequências sendo expostos como farsantes e charlatães. E as sessões espíritas feitas durante esse período dos movimentos do espiritismo, tendo elas envolvimento com mortos ou forças sobrenaturais ou não, ainda eram bem assustadoras.

Isso pode ser comprovado por fotos onde se vê médiuns sacudindo mesas, levitando objetos e cuspindo “ectoplasma”, que na verdade era gaze ou musselina. Por mais que existam vários registros fotográficos dessas sessões, em vídeo é uma coisa rara.

Contato com mortos

No entanto, existe uma gravação de uma médium tentando entrar em contato com os mortos. Essa filmagem é do arquivo da Archivist Presents e nela é  possível ver a médium britânica Louisa Ann Meurig Morris fazendo uma “demonstração dramática” na frente de uma plateia ao vivo em 1932.

Segundo a nota do editor no começo do vídeo: “foi a primeira vez na história dos filmes com som que as notícias do British Movietone conseguiram gravar uma sessão espírita”.

A especialidade de Louisa Ann não era regurgitar tecidos ou fazer objetos voarem. Ela era famosa por entrar em transes, durante os quais canalizava um espírito chamado “Poder”. Esse espírito soltava divagações filosóficas e religiosas por até 45 minutos.

No vídeo, além de canalizar esse espírito, a médium faz microfones caírem do teto aparentemente por conta própria. A interrupção não consegue quebrar sua concentração.

Voltar à vida

Em 2016, a startup Bioquark obteve autorização de órgãos reguladores ligados a área da saúde nos Estados Unidos e na Índia para trabalhar em uma proposta um tanto quanto incomum. Os cientistas envolvidos no projeto da empresa desejam trazer de volta à vida pessoas que morreram por morte cerebral.

Eles foram liberados a trabalhar com cerca de 20 pacientes do Hospital Anupam, em Uttarakhand, na Índia. O projeto foi chamado de “ReAnima”. No entanto, após o início dos estudos e atividades, a empresa não se pronunciou mais. Com isso, jornalistas entraram em contato com a equipe da Bioquark na intenção de coletar mais novidades sobre o projeto.

Assim, as primeiras informações sobre o projeto, que está em operação desde 2016, começaram a surgir e elas não eram nada animadoras. “Ainda é um trabalho em andamento”, disse o CEO da Bioquark, Dr. Ira Pastor.

Pastor explicou que apesar de terem recebido as autorizações ainda em 2016, os pacientes que estavam participando do projeto serviram apenas para os cientistas compreenderem o funcionamento do corpo humano no estado vegetativo. E nenhum dos mortos tinha sido trazido de volta à vida, ainda.

Mudanças no vocabulário que descreviam o projeto também foram vistas. Em 2016, em um comunicado feito à imprensa, a Bioquark informava que o projeto caminharia em direção de uma eventual reversão da morte. No entanto, atualmente, os objetivos do projeto foram alterados. Para o CEO, na verdade, a questão é a interpretação da palavra ‘morte’.

Até a década de 1960, o conceito médico para a morte girava em torno do coração e da respiração. Porém, com os avanços da medicina e as modernas técnicas de ressuscitação, a partir de 1968, a comunidade científica passou a considerar como morte a ausência de atividade cerebral.

Pastor deixou claro que o objetivo da Bioquark então é desenvolver um método em que o cérebro de uma pessoa clinicamente definida como morta seja reanimado, assim como já acontece em paradas cardiorrespiratórias.

A inspiração para o ReAnima vem da natureza, de animais que podem regenerar partes de seu corpo ou retardar seu envelhecimento.

Fonte: Mdig

Imagens: YouTube

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