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Vídeo: professora que levou 7 tiros em escola de Aracruz recebe alta

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Sandra Guimarães, professora baleada no episódio de tiroteio no Espírito Santo, recebeu alta na última sexta-feira, 2 de dezembro. Esta foi uma boa notícia em meio ao acontecimento, que causou mortes e traumas nos estudantes da escola estadual Primo Bitti.

A mulher de 58 anos tinha levado sete tiros durante o ataque, mas, felizmente, nenhum atingiu seus nervos ou artérias. Caso contrário, a situação teria sido mais grave, e ela não conseguiria ter se recuperado.

O episódio de terror chocou a cidade no dia 25 de novembro, quando um adolescente de 16 anos atirou contra alunos e professores. Três não sobreviveram, e Sandra comemora por estar viva e sem sequelas físicas.

A professora baleada dá aula de história na escola que foi alvo dos ataques antes de o adolescente se dirigir ao Centro Educacional Praia de Coqueiro, onde também matou um menino de 12 anos.

Após a ocorrência, Sandra precisou ficar internada no Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas. Entretanto, teve notícias positivas dos médicos, com alta liberada para terminar a recuperação em sua casa.

Como agradecimento, ela gravou um vídeo explicando mais sobre sua condição e agradecendo a todas as orações. O conteúdo na íntegra foi disponibilizado pelo portal UOL.

Momento de sorte

No vídeo, a professora baleada explica que foi atingida cinco vezes na perna esquerda e duas vezes na perna direita. No entanto, nenhum dos ataques foi fatal para sua vida ou mobilidade.

Emocionada, ela agradece o suporte e toda a ajuda que teve dos profissionais da saúde. Ainda descreveu a situação como um “dia de terror”.

Enquanto isso, outras quatro vítimas permanecem internadas, sem previsão de alta. Elas estão sendo cuidadas no Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, a 30 km da capital, e no Hospital Estadual N.Sra. da Glória “Infantil de Vitória”.

Os feridos incluem uma mulher de 51 anos com quadro estável, mas ainda internada, enquanto outra mulher, de 37 anos, não conseguiu sair da UTI até o momento.

Enquanto isso, o hospital infantil ainda cuida de dois adolescentes, de 11 e 14 anos, que estão estáveis, mas permanecem no centro de recuperação sob cuidados médicos.

Professora baleada não seguirá ano letivo

A Secretaria da Educação do Espírito Santo publicou uma nota indicando como seria o calendário das atividades no restante do ano letivo nos dois locais que sofreram os atentados.

Os alunos, que ficaram abalados com o ocorrido, terão a chance de finalizar as aulas remotamente. A escola estará aberta para receber alunos que desejarem acompanhar as atividades pedagógicas opcionalmente no local, mas não será obrigatório a todos.

Além disso, ainda será necessário definir os dias para ações de acolhimento de pais e alunos que sofreram com o acontecimento. A professora baleada não irá retornar no momento, enquanto se recupera física e emocionalmente.

Outros integrantes do quadro discente também terão a opção de acompanhar as turmas online ou frequentar a escola.

Atentado ainda está sendo investigado

Via Jornal Razão

O atentado que deixou a professora baleada e mais seis mortos ocorreu na sexta-feira, dia 25, por um adolescente de 16 anos. Ele arrombou o armário do pai, que é Tenente Militar, e resgatou suas armas.

Em seguida, marchou para os dois centros educacionais, com intenção de ferir estudantes e professores. Para conseguir atingir seu objetivo, o adolescente utilizou ferramentas especiais, que só teria acesso de forma especial.

Além disso, ele teria seguido para o atentado de carro, e conseguiu chegar ao segundo local antes de ser detido. Junto com as armas, encontraram roupas camufladas e uma braçadeira com símbolo nazista. Na casa do autor do crime, os policiais encontraram o livro “Minha Luta”, autobiografia de Adolf Hitler.

Embora o caso ainda esteja sob investigação, acredita-se que tenha sido premeditado, por conta do planejamento e da rota seguida. Além disso, o garoto teria problemas psicológicos e histórico de conteúdos violentos no computador.

A Corregedoria da Polícia Militar afastou o pai do autor do crime e instaurou um processo administrativo para verificar as circunstâncias de acesso às armas de trabalho.

No momento, a cidade comemora a alta da professora baleada, mas aguarda um desfecho para essa tragédia.

 

Fonte: Folha de São Paulo

Imagens: Jornal Razão

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