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Você conhece a querofobia? A fobia pouco conhecida é o medo irracional de sentir alegria ou felicidade

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Você sabe o que é querofobia? Existem pessoas no mundo que têm medo de sentir prazer e aversão à felicidade, condições conhecidas por esse nome.

Quem sofre com essas fobias pode ser afetado no dia a dia, dificultando suas relações e experimentando um grande medo. 

Essa condição pode ter diversas causas, como crenças limitantes, baixa autoestima, dificuldades para lidar com mudanças e transições, entre outras.

A querofobia pode levar a comportamentos autodestrutivos, como sabotagem de relacionamentos ou de oportunidades de sucesso. Assim, evitam a felicidade para não enfrentar sentimentos desconfortáveis ou medos ocultos.

Via Ana Maria

Parece estranho que alguém tenha medo de uma emoção positiva, mas pode estar relacionado a uma felicidade seguida de punição durante a infância. 

Embora essas fobias sejam pouco descritas e discutidas pela literatura científica, elas são recorrentes na vida de muitas pessoas. Mas nem sempre são expressas verbalmente pelos indivíduos que as experimentam. 

Às vezes, eles próprios não têm consciência de sua reação em relação à vida. A psiquiatra Carrie Barron, diretora do programa Creativity for Resilience da escola de pós-graduação da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, escreve que essa “fobia” pode fazer com que a pessoa não se sinta merecedora de ser feliz e se autossabote.

É comum?

Não existem estatísticas precisas sobre a prevalência da querofobia, mas é uma condição que pode afetar muitas pessoas em diferentes graus. 

É importante lembrar que o medo de ser feliz pode se manifestar de maneiras diferentes em cada indivíduo e pode ser mais ou menos intenso dependendo da pessoa.

Algumas pessoas podem experimentar sintomas leves e episódicos de querofobia. Enquanto isso, outras podem sentir uma ansiedade mais constante e debilitante em relação à felicidade. A querofobia também pode acompanhar outras condições psicológicas, como a depressão e a ansiedade.

Devido à natureza da querofobia, é possível que muitas pessoas que sofrem com ela não sejam diagnosticadas ou não busquem ajuda profissional para lidar com seus medos. 

Por isso, é importante que haja conscientização sobre essa condição e que as pessoas afetadas saibam que existe tratamento disponível para ajudá-las a superar seus medos e desfrutar da felicidade.

Via Brazil Greece

Indícios de querofobia

Os sinais de querofobia podem se manifestar por meio de conflitos com pessoas próximas, sensações viscerais como ansiedade, dores de estômago e de cabeça, além de sentimentos ruins seguidos de um evento positivo. 

Essas intolerâncias também podem levar a um estilo de vida ascético. Segundo a psiquiatra Carrie Barron, “a saúde da vida envolve um equilíbrio entre o ‘princípio da realidade’ e o ‘princípio do prazer’, e alguns caprichos são necessários para alcançar o bem-estar”. 

A aversão ao prazer pode estar ligada a traumas do passado, como punições, humilhações ou perdas, que destruíram a alegria e criaram um medo de sentir prazer novamente. 

Esse padrão passa por análise em sessões de terapia, ajudando o paciente a deixar o passado para trás e construir um futuro melhor.

Como tratar?

Via Diário do comércio

A hedonofobia e a querofobia são fobias com tratamento a partir de ajuda da psicoterapia e terapia cognitiva comportamental, segundo a psiquiatra Carrie Barron. Para isso, é necessário seguir alguns passos, principalmente emocionais.

O primeiro passo é identificar como o problema começou, seguido de conversar sobre a situação com alguém. Além disso, é importante identificar os prazeres que são evitados. 

O paciente também deve se colocar dentro da zona de desconforto, para testar coisas novas e seus limites. Enquanto isso, precisa tolerar a ansiedade que pode surgir, e não testar o modo de fuga.

Ainda, precisa afirmar a si mesmo que é apropriado sentir-se feliz agora e repetir esse mantra até que seja assimilado. Seguindo com o tratamento, deve reconhecer que aqueles que valorizam seus prazeres tendem a ser mais produtivos. 

Além disso, também é fundamental estar ciente de que “tempo perdido” é algo que pode acontecer quando integramos e cimentamos informações importantes ou fabricamos ideias criativas.

Por fim, precisa aceitar que experiências espontâneas fazem bem à saúde e que a ciência comprova isso. 

Seguir esses passos pode ajudar a superar o medo de sentir prazer e de ser feliz, e assim, melhorar a qualidade de vida.

 

Fonte: Revista Galileu

Imagens: Revista Ana Maria, Brazil Greece, Diário do comércio

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