WhatsApp abre canal de denúncia de violência contra as mulheres pelo aplicativo

Foi anunciado nesta terça-feira (4) que o serviço telefônico de ajuda e denúncias de violência contra as mulheres, Ligue 180, agora oferecerá atendimento via WhatsApp em todo o país.

Ao enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180 através do aplicativo, as vítimas serão apresentadas a opções de ajuda pela atendente virtual Pagu.

Além disso, uma atendente real da central estará disponível a qualquer momento para auxiliar as pessoas que precisarem de assistência.

Como funciona o Ligue 180?

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A central de denúncias e auxílio às vítimas de violência, Ligue 180, está disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana, tanto por telefone quanto por WhatsApp, e atende chamadas de qualquer lugar do Brasil.

As vítimas de violência doméstica podem denunciar discretamente ao ligar para o Ligue 180 ou para o número 190 da Polícia Militar, mencionando que desejam pedir pizza, hambúrguer, açaí ou remédio.

Esse código de alerta se tornou recentemente parte do catálogo das instituições de segurança e canais de denúncias no Brasil.

Canal moderno

A partir de agora, as vítimas de violência contra a mulher podem contar com um canal de ajuda e denúncia mais moderno. Ao enviar uma mensagem, a assistente virtual pode oferecer orientação e até mesmo repassar para um atendente humano.

Além disso, é importante destacar que a mensagem enviada é discreta e não aparece na lista de conversas comuns do aplicativo, garantindo a privacidade e a segurança da mulher.

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E se for necessário, é possível excluir a conversa com o Ligue 180 para evitar que o agressor tenha acesso às informações trocadas.

É importante ressaltar também que, a qualquer momento, uma atendente real da central pode ser acionada para auxiliar a pessoa.

Dessa forma, o Ligue 180 via WhatsApp é mais uma ferramenta que pode ajudar a combater a violência contra a mulher e garantir que as vítimas tenham acesso a ajuda e proteção.

Mudança em prol de novas políticas públicas

Antes, as denúncias de violência contra as mulheres ocorriam exclusivamente pelo Disque 100, da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.

Agora, com a adição do Ligue 180 via WhatsApp, mais uma plataforma de auxílio às vítimas está disponível.

Segundo o Ministério das Mulheres, a separação dos serviços permitirá a coleta de dados mais precisos sobre essas ocorrências.

Essas informações serão úteis na formulação de novas ações e políticas públicas que possam ser mais efetivas na proteção das vítimas.

Os Ministérios envolvidos no combate à violência contra as mulheres entendem a necessidade de acompanhar a evolução da tecnologia e incluí-la nas políticas de ajuda às vítimas.

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O lançamento do atendimento via WhatsApp do Ligue 180 é um exemplo disso.

Essa iniciativa permite que mais mulheres tenham acesso a ajuda e proteção, e também coleta dados mais precisos sobre a violência contra as mulheres.

É importante que as políticas públicas acompanhem o avanço tecnológico para que possam ser mais efetivas e eficientes na proteção e assistência às vítimas.

Além disso, as mensagens do Ligue 180 via WhatsApp também podem servir como prova em boletins de ocorrência e mandados de prisão preventiva, caso a vítima decida denunciar o agressor às autoridades.

Tecnologia

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A tecnologia tem se mostrado uma importante aliada no combate à violência contra as mulheres, permitindo a coleta de provas mais efetivas para a responsabilização dos agressores.

É importante que as vítimas saibam que podem contar com essa ferramenta para buscar ajuda e, se assim desejarem, denunciar seus agressores com segurança.

Ainda, também é uma forma de incentivar as denúncias discretas, inclusive por outras pessoas que conhecem a vítima. Muitas vezes, a ligação se torna inviável no momento.

Com o acesso via aplicativo, torna-se mais acessível denunciar violências e agressões sem comprometer a segurança da vítima naquele momento. Além disso, é um canal administrado diretamente pela Ouvidoria dos Direitos Humanos, oficial e garantido.

Em caso de violência doméstica ou contra a mulher, denuncie.

Fonte: Tecmundo

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