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10 frases do cinema nacional que vão ficar para sempre na memória dos brasileiros

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Ah, o cinema nacional. Infelizmente ainda existe algum preconceito, mas a verdade é que temos grandes filmes em nosso catálogo, e não é preciso procurar muito para encontrá-los. O sucesso mais recente, Que Horas Ela Volta?, pode garantir a Regina Casé uma indicação de Melhor Atriz no Oscar, e isto não é exagero nenhum. O longa está sendo bastante respeitado no exterior (já foi vendido para mais de 20 países), e rendeu a Casé um prêmio no prestigiado Festival de Sundance, nos Estados Unidos.

Bom, mas o cinema nacional tem sim suas falhas. E algumas pérolas – muitas pérolas. E nem atores famosos escapam. Já imaginou Lima Duarte perguntar quem desenhou “caralhinhos” na parede do banheiro? Sim, isto aconteceu de verdade.

Confira algumas das frases mais bizarras já ditas no cinema nacional, e aproveite para conhecer um pouco mais do nosso cinema.

Caralhinhos na parede?

A pérola “Eu quero saber quem foi que desenhou caralhinhos voadores na parede do banheiro?” foi dita por Lima Duarte no filme Os Sete Gatinhos, lançado em 1980. Baseado na obra de Nelson Rodrigues, o filme conta a história da família Noronha. Lima Duarte interpreta o patriarca Noronha, um contínuo na câmara dos deputados que vive no Grajaú com a mulher e as cinco filhas. A família parece ser normal como qualquer outra, mas esconde muitos segredos inconfessáveis.

Queria o que?

Muito antes de “Que Hora Ela Volta?”, Regina Casé atuou no filme Onda Nova, de 1983. O longa gira em torno da vida conturbada de jovens garotas que resolveram fundar um time de futebol – o Gaivotas Futebol Clube. E, no meio de um roteiro surrealista da sociedade paulistana, uma pérola se destaca: “Sou virgem e queria que você me descabaçasse”.  É uma cantada? Ok. Vamos fingir que seja.

Merece mesmo?

https://youtu.be/4PaA2gdm764

Um Pistoleiro Chamado Papaco é uma pornochanchada de 1986 que rendeu algumas cenas bem bizarras. Dirigido e roteirizado por Mário Vaz Filho, o longa conta a história de um pistoleiro que parte para o oeste do país arrastando um caixão recheado de mercadorias preciosas para negociar com um grupo de bandidos na cidade de Santa Cruz das Almas. É uma boa premissa, se você parar para pensar. Em certo momento, é possível se ouvir a pérola: “Um c* como o teu, merece ficar vivo!” Interprete como achar melhor.

Você é o Pelé?

“Não, eu sou o Jô Soares, sua piranha!” foi a resposta do astro do futebol no longa Os Trombadinhas, de 1979. O longa, que foi roteirizado pelo próprio Pelé, conta a história de um empresário que decide mudar a vida das crianças que vivem na rua, realizando pequenos furtos para sobreviver. Ele é desencorajado pela polícia, mas não desiste de sua missão e contrata o ex-jogador para ajudá-lo a combater os marginais que controlam os trombadinhas. Será que este é o filme que o Chaves queria ver?

Que?

Homem do Ano é um filme brasileiro de 2003 baseado no romance de Patrícia Melo, O Matador. Protagonizado por Murilo Benício no papel de Máiquel (assim mesmo), o roteiro do filme deixou uma preciosidade escapar. “Desde criança eu tenho vontade de fazer alguém comer meu cocô”. Você leu certo. Que tipo de pessoa falaria algo assim? Bom, o cara do filme. O longa conta a história de um homem comum que, por causa de uma aposta, se torna um assassino.

Dadinho?

Clássico dos clássicos. Com certeza você já tinha ouvido a (já) icônica frase de Dadinho, digo, Zé Pequeno. “Dadinho é o caralho! Meu nome agora é Zé Pequeno!” é uma pérola que se destaca em um dos roteiros mais bem trabalhados e elogiados do cinema nacional. Cidade de Deus foi lançado em 2002 e foi indicado a quatro prêmios Oscar – Melhor Diretor (Fernando Meirelles), Melhor Roteiro Adaptado (Bráulio Mantovani), Melhor Edição (Daniel Rezende) e Melhor Fotografia (Cesár Charlone). O filme mostra o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus entre as décadas de 60 e 80.

Não esquece de devolver

Selton Mello protagonizou em 2008 o longa Meu Nome Não É Jhonny, que conta a história verdadeira de João Guilherme Estrella, um traficante da Zona Sul do Rio que entrou para o mundo do tráfico por pura aventura. Em determinado momento, um dos personagens diz a pérola que você pode ver no vídeo. “Pega a Coca, enfia no c* e devolve o casco!”. Bom,ninguém pode acusar o roteiro de Guilherme Fiúza de não ser original na hora de criar os palavrões.

As pérolas de Tropa de Elite

Tropa de Elite foi um filme a frente de seu tempo. Com a brilhante direção de José Padilha e uma atuação impecável de Wagner Moura, o longa teve um faturamento de 24 milhões de reais – número (muito) prejudicado pela pirataria. Os números elevaram tanto Padilha quanto Moura a um outro nível, levando ambos a fazer parte de grandes produções no exterior. Tropa de Elite teve uma sequência em 2010, e o novo título rendeu uma receita de 104 milhões de reais – um recorde para p Brasil.

Mas, claro, como todo bom filme nacional, o roteiro não poderia deixar de entregar algumas pérolas indispensáveis, a começar pelo clássico “Pede pra sair” do Capitão Nascimento. A expressão se tornou um verdadeiro meme, muito antes desta palavra ser conhecida pelo grande público no Brasil. “Bota na Conta do Papa” e a expressão “Cada Cachorro que lamba sua caceta” também não podem ser deixadas de lado.

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