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10 pessoas que sobreviveram à morte de maneiras incríveis

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Sobreviver a morte não é uma tarefa para qualquer pessoa, especialmente em situações extremamente tensa e que desafia a vida.

No entanto, estar nessas condições pode iniciar nosso sistema de luta, e fazer com que as pessoas procurem a melhor forma de sair dali intacto.

Esse ímpeto gerou histórias incríveis que pessoas que conseguiram sobreviver a morte em situações muito improváveis. Confira 10 relatos surpreendentes:

1. Ameaça no céu

Tony Ross, um brasileiro de 38 anos, sobreviveu ao maior atentado terrorista da história em 11 de setembro de 2001, no World Trade Center, em Nova York.

Enquanto trabalhava no 50º andar do Fuji Bank, ouviu uma explosão que inclinou o prédio.

Ao descer as escadas, descobriu que uma aeronave havia atingido o edifício. Após 28 minutos angustiantes, escapou momentos antes do colapso, tornando-se o único brasileiro sobrevivente.

2. Avalanche

Em 2002, Rodrigo Raineri e Vitor Negrete buscaram um feito inédito no alpinismo brasileiro: alcançar o cume do Aconcágua pela face sul.

Enfrentaram adversidades, incluindo a descoberta dos corpos de alpinistas falecidos em 1998. Apesar de uma avalanche e condições extremas, alcançaram o cume após uma jornada desafiadora.

Na descida, enfrentaram tempestade, falta de visibilidade e noites geladas. Raineri foi resgatado de helicóptero devido a congelamentos graves.

Contudo, Negrete, em 2006, não teve a mesma sorte de sobreviver a morte, falecendo na descida do Everest após uma ascensão sem oxigênio suplementar.

3. Amputação

Em outubro de 1993, William Jeracki, um anestesista de Colorado, ficou preso sob uma rocha que esmagou sua perna enquanto pescava.

Prevendo uma tempestade e sem avisar sua localização, ele enfrentou a escolha de amputar a perna para sobreviver à noite ou esperar por socorro.

Após três horas, usando uma pequena faca e uma linha de pesca, ele amputou a própria perna abaixo do joelho. Jeracki rastejou até seu carro, dirigiu um quilômetro até uma área acessível, sendo finalmente resgatado por helicóptero.

No entanto, a parte da amputação não conseguiu passar pela reimplantação. Mesmo assim, Jeracki, hoje usuários de uma prótese, transformou sua experiência, tornando-se um especialista em próteses após retornar à faculdade.

Ele reflete sobre a incerteza de sua decisão, mas se considera afortunado por estar vivo.

Via Go Outside

4. Selva

Na noite de Natal de 1971, Juliane Koepcke, uma adolescente alemã de 17 anos, sobreviveu a um acidente aéreo na Amazônia peruana.

O avião em que viajava com a mãe pegou fogo durante uma tempestade, resultando na queda. Juliane, após recuperar a consciência, encontrou-se presa em sua poltrona, sendo a única sobrevivente entre as 92 pessoas a bordo.

Lembrando do ensinamento de seu pai, navegou pela selva em busca de água e civilização. Após dez dias, foi resgatada por caçadores peruanos e eventualmente reuniu-se com seu pai em Pucallpa.

Posteriormente, o episódio extraordinário virou o filme “Wings of Hope” de Werner Herzog.

5. Roda gigante

Em 3 de janeiro de 2003, os big riders brasileiros Carlos Burle e Eraldo Gueiros enfrentaram um treino desafiador em Peahi (Jaws), no Havaí.

Embora o dia parecesse perfeito, um excesso de confiança levou a um incidente grave.

Colocado na zona de impacto de uma onda poderosa, Burle tentou passar pela crista, mas foi engolido por uma onda de oito metros, resultando em lesões significativas.

Após quatro meses de recuperação, Burle retornou à prática do surf após sobreviver a morte.

6. Deserto

Em abril de 1994, Mauro Prosperi, um maratonista italiano, ficou perdido no deserto do Saara por dez dias durante a Maratona des Sables.

Um vendaval desorientou-o, e, após buscar abrigo, perdeu o percurso da corrida. Assim, com pouca água e temperaturas extremas, Prosperi enfrentou a morte iminente. Desesperado, bebeu o sangue de morcegos para sobreviver.

Após três dias sem água, partiu em direção a uma cadeia de montanhas a 32 km de distância.

Posteriormente, nômades tuaregues o encontraram e realizaram o resgate, após percorrer 210 km fora do percurso original. Apesar dos desafios e danos físicos, Prosperi continuou a competir na Marathon des Sables.

Via Go Outside

7. Cachorro

Em 22 de janeiro de 2004, Greg Clark, um criador de cães, desapareceu no sudeste do Alasca enquanto entregava um filhote de labrador em seu barco.

Após enviar um chamado de SOS indicando que havia batido em rochas, o barco sumiu. Equipes de resgate encontraram apenas um kit de sobrevivência e destroços.

Um mês depois, pescadores locais avistaram o labrador preto de Clark, Brick, nas proximidades da ilha Heceta.

Apesar de magro e com a pata machucada, Brick estava em boas condições. O mistério de como ele sobreviveu permanece, mas o cachorro foi acolhido em um novo lar, sendo considerado um “milagre” pelos locais.

8. Calor

Quando o Monte St. Helens entrou em erupção em 18 de maio de 1980, Bruce Nelson e Sue Ruff, ambos com 22 anos, estavam acampando perto do vulcão com quatro amigos.

Embora estivessem a uma distância presumivelmente segura, a erupção devastou a área. Nelson e Ruff foram arremessados em um buraco formado por árvores arrancadas.

Após a erupção, esconderam-se sob escombros enquanto grandes pedaços de gelo caíam do céu.

Dois amigos, Brian Thomas e Dan Balch, pediram ajuda. Balch estava gravemente queimado e descalço, enquanto Thomas tinha um quadril quebrado.

Nelson e Ruff improvisaram um abrigo para Thomas, levaram Balch até o rio e, afundando nas cinzas quentes, caminharam para buscar ajuda.

Helicópteros os resgataram após cinco dias. Nelson voltou para procurar outros amigos, Terry Crall e Karen Varner, mas somente ele conseguiu sobreviver a morte.

9. Abandonado

Via Go Outside

Em 1823, Hugh Glass, um caçador de peles de cerca de 40 anos, se feriu gravemente por uma ursa durante uma expedição ao longo do rio Missouri.

Os colegas o abandonaram para morrer, mas ele conseguiu sobreviver a morte, mesmo com ferimentos mortais. Ele rastejou 160 quilômetros de volta ao Fort Kiowa, alimentando-se de frutas e carne de animais selvagens.

Após seis meses, chegou ao forte e retomou sua vida de caçador. No entanto, uma década depois, morreu por um índio Arikara durante uma viagem ao longo do rio Yellowstone.

10. No gelo

No verão austral de 1912, Douglas Mawson, um explorador australiano, liderou uma expedição à Antártica oriental com Belgrave Ninnis e Xavier Mertz.

Após seis semanas, Ninnis, seis cães e provisões desapareceram em uma rachadura na neve. Mawson e Mertz, com poucos suprimentos e sem ração para os cães, continuaram, sacrificando os animais para alimentação.

Mertz morreu após três semanas após um envenenamento pelos fígados dos cães. Enquanto isso, Mawson enfrentou condições adversas, chegando à caverna Aladdin antes de retornar ao acampamento.

Infelizmente, ao chegar, descobriu que o navio de resgate partiu seis horas antes. Mesmo assim, com um pequeno grupo de homens, esperou no acampamento por dez meses e meio até o resgate, conseguindo sobreviver a morte.

 

Fonte: Go Outside

Imagens: Go Outside, Go Outside, Go Outside, Go Outside

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