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3 dicas para driblar os problemas de saúde causados pela seca no DF

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A mudança climática vem afetando o mundo todo de várias maneiras diferentes. Pode-se ver isso nos mais variados ambientes da Terra. E mesmo que algumas condições já sejam esperadas em determinadas épocas do ano, elas estão ficando ainda mais fortes. Por exemplo, em agosto e setembro é esperado um período de seca no Distrito Federal, mas esse ano a umidade relativa do ar chegou aos 10%.

Essa porcentagem de umidade é bem abaixo dos 60% que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso que quando o nível de umidade está abaixo de 30% a OMS já emite um alerta. Até porque, uma umidade baixa pode agravar os problemas de pele, respiratórios e até fazer o nariz sangrar.

Portanto, é visível que para enfrentar essa seca e manter a saúde são precisos alguns cuidados. Nesse ponto, especialistas de saúde deram algumas dicas para driblar os sintomas da seca nessa época no DF, e claro que eles também valem para qualquer região que também esteja passando por um período parecido.

Driblando sintomas

A hora

1 – Aumentar o consumo de água

A hidratação é uma coisa importante independentemente da época do ano. Ela é fundamental para a saúde do corpo, que tem 70% da sua composição sendo água. E nas épocas de seca e umidade baixa, o consumo dela é ainda mais importante.

Segundo o que os médicos recomendam, o ideal é ingerir de 30 a 35 ml de água por quilo da pessoa. Por exemplo, uma pessoa que pesa 70 quilos deve beber, em média, 2,5 litros de água diariamente. Lembrando que na época da seca o consumo deve ser maior.

Beber água é benéfico para o corpo em vários aspectos, como na regulação da temperatura corporal; ajuda no metabolismo; ajuda no funcionamento dos órgãos; transporta nutrientes pelo corpo e elimina toxinas.

Além da água, sucos naturais e água de coco também ajudam na reposição de líquidos e sais minerais do corpo. Os especialistas também recomendam frutas como laranja e melancia porque elas têm bastante água em sua composição.

2 – Cuidado com os exercícios físicos

No período da seca é extremamente importante que os exercícios seja adaptados. Ainda mais se for corridas ao ar livre que, nessa época, ficam mais difíceis de serem completadas. E ao praticar essa atividade a pessoa pode sentir dificuldade de respirar e uma ardência nos olhos.

O recomendado pelos especialistas é que as pessoas façam seus exercícios físicos em horários que tiverem menos sol, por exemplo, antes das 10 da manhã e depois das quatro da tarde.

Nesse aspecto, o consumo de água maior deve ser mantido, mas ele pode ser substituído por isotônicos que conseguem repor os eletrólitos e dar nutrientes e minerais que fornecem energia para uma corrida.

E se o restante dos exercícios forem feitos ao ar livre é importante reforçar o uso de protetores solar e hidratante no rosto e no corpo.

3 – Umidificar os ambientes

Como a época de seca normalmente é acompanhada por uma baixa umidade, o climatizador é um aliado importantíssimo para ajudar a diminuir as doenças respiratórias, sangramento nasal e até problemas de pele. Isso porque esse aparelho resfria e umidifica o ar do ambiente. Ele também é uma super alternativa para as pessoas que têm problemas alérgicos porque ajuda no combate à impureza, como por exemplo, o mofo e o pelo dos animais.

Seca

Canal matopiba

Outra projeção da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial é que a humanidade sofrerá secas severas por conta do uso de água de boa parte do segmento agrícola. Felizmente, uma possível solução pode estar nas bactérias da caatinga brasileira.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) mostrou que as bactérias da caatinga funcionam para evitar situações de estresse hídrico. Sem contar que são eficazes para que se utilize de forma mais econômica a água nas atividades agrícolas.

Segundo Adailson Feitoza, pesquisador e professor da Uneb, essas bactérias presentes na própria natureza podem ser a solução para que se otimize a eficiência da absorção de água pelas plantas cultivadas.

O pesquisador está à frente do estudo que isola e seleciona bactérias do semiárido nordestino que tenham a capacidade de tolerar as condições características dos ambientes com temperaturas altas, solos salinos e que tenham uma disponibilidade baixa de água.

Depois dessas bactérias selecionadas, o objetivo é usá-las como um bioinsumo e aplicá-las nas culturas como milho, feijão, soja e tomate.

“Durante muito tempo as pesquisas têm focado na seleção de microrganismos isolados para promoção de crescimento ou outra característica de interesse. No entanto, para mitigação da tolerância à seca em culturas de interesse é necessário que se acione diferentes mecanismos, sejam fisiológicos (metabólicos), sejam morfológicos”, explicou Feitoza.

Essa pesquisa com bactérias ainda está em fase de validação. Isso quer dizer que já se começaram os trabalhos de teste em campo. Contudo, é necessário a capilaridade para testar a tecnologia em outros ambientes com solos diferentes.

Embora não se tenha publicado os resultados mais recentes desse estudo, eles mostram uma possibilidade de se manter o crescimento e o desenvolvimento da cultura do milho usando somente 40% da quantidade de água necessária. Além disso, a pesquisa também mostrou um maior comprimento de raiz (21,02%) e parte aérea (53,75%), de massa seca de raiz (124,67%) e parte aérea (41,83%). Constatou-se isso quando os dados foram tratados com um consórcio de três diferentes bactérias.

Fonte: Metrópoles, Globo Rural 

Imagens:  Canal matopiba, A hora

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