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4 usos preocupantes que criminosos podem fazer da inteligência artificial

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A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que dá às máquinas a possibilidade de terem conhecimentos através de experiências, e permite que elas se adaptem ao seu meio e desempenhem tarefas quase da mesma maneira que um ser humano faria. A princípio, isso é uma ótima ideia. No entanto, ninguém sabe ao certo até onde essa tecnologia pode nos ajudar ou então ser a nossa ruína.

Nesse último ponto, cada vez mais as preocupações com o uso descontrolado da inteligência artificial tem surgido. Mesmo assim, a IA é usada há muito tempo, indo dos algoritmos que recomendam produtos relevantes nos sites, até carros que conseguem reconhecer os sinais de trânsito e dão um posicionamento na pista.

Por mais que ela tenha sido criada para ser uma ferramenta que ajude a aumentar a eficiência no processamento e na classificação de grandes volumes de dados, elas podem ser usadas por várias pessoas, até mesmo criminosos. E infelizmente, esse uso criminoso da inteligência artificial já pode ser visto, e ver como os criminosos estão usando os recursos tecnológicos disponíveis hoje em dia pode dar uma pista de como eles podem usar a IA no futuro.

Uso da inteligência artificial por criminosos

Um melhor phishing

Folha Vitória

Através de ferramentas como ChatGPT e Bard é possível fazer com que até mesmo escritores sem experiência criem textos e mensagens de marketing que sejam eficientes. E isso pode ajudar os criminosos a parecerem mais verídicos quando fizerem contato com as possíveis vítimas.

Os e-mails de phishing, que são aqueles usados para conseguir dados pessoais, senhas de banco e número do cartão de crédito, poderão ficar mais críveis com a ajuda dessas ferramentas, o que consequentemente pode aumentar o número de vítimas.

Interações automatizadas

18 horas

Uma das primeiras coisas que a inteligência artificial fez foi automatizar as interações entre clientes e prestadores de serviço, seja através de texto ou telefone. Com isso, os clientes tiveram respostas mais rápidas e as empresas tivera sua eficiência automatizada. Tanto é que é comum que o primeiro contato com uma empresa seja com uma IA até chegar a um ser humano.

Isso pode ser usado no mundo do crime com essas mesmas interações se passando por serviços de verdade, como por exemplo, bancos para tentar conseguir as informações pessoais das pessoas e roubarem seu dinheiro. Com isso, as vítimas cresceriam em uma grande escala que não poderia ser alcançada somente por serviço humano.

Deepfakes

Techtudo

Através dos modelos matemáticos que podem ser criados pela IA e treinados com uma grande quantidade de dados do mundo real, eles podem ser muito bons em uma tarefa específica. Esse é o caso dos deepfakes, que podem colocar rostos de pessoas reais em situações que elas nunca fizeram.

Felizmente, tal tecnologia ainda está longe do alcance dos criminosos. Contudo, usar a inteligência artificial para imitar a forma como alguém responderia a mensagens de texto, escreveria e-mails, deixaria mensagens de voz ou faria chamadas telefônicas está disponível de graça.

Por conta disso, o deepfake não precisa ser de uma celebridade. Ele pode ser de uma pessoa comum e os criminosos o usarem para explorar a família e os amigos de determinada pessoa e convencê-los a passar informações a respeito da pessoa que eles estão fingindo ser.

Força bruta

SEGS

Uma técnica que os criminosos usam, que se chama força bruta, também pode ser melhorada com a ajuda da inteligência artificial. Essa técnica é a que eles tentam várias combinações de caracteres e símbolos para tentar encontrar as senhas de alguém.

Por conta disso que as senhas mais cumpridas e complexas são mais seguras. Até porque, elas são difíceis de serem encontradas através dessa “força bruta”. Mesmo que essa técnica exija muitos recursos, é mais fácil se os criminosos souberem alguma coisa a respeito da pessoa. Até porque, assim eles podem criar listas com prioridades e aumentar a eficiência do processo.

Fonte: Galileu

Imagens: Folha Vitória, 18 horas, Techtudo, SEGS

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