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7 atos de bondade que aconteceram durante a 2° Guerra Mundial

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Conflitos horrorosos já ocorreram nos tempos de guerra. Milhões de mortos, sofrimento e destruição emanam por todos os lados. Muitas vezes, quando olhamos para trás, na história, é assustador perceber que o poder de destruição do homem vai muito além daquilo que podemos imaginar.

É estimado que, somente a Segunda Guerra Mundial, tenha matado aproximadamente 75 milhões de pessoas, o que a tornou a guerra mais mortal em toda a história da humanidade. Mas, dentre tantos horrores, havia pequenos atos de bondade, que muitas vezes acabam se perdendo entre os números da destruição.

Pensando nisso, hoje, trouxemos para vocês alguns desses atos que ocorreram em meio a tanta desumanidade e que, para muitas pessoas, podem ser desconhecidos. Confira!

1 – Richard Carroll

Richard Carroll era um piloto de um bombardeiro modelo B-24. A ele foi atribuída a tarefa de destruir alvos estratégicos como fábricas de arsenais militares alemãs na Europa Oriental. Em um dos seus voos, seu bombardeiro foi atingido por uma arma antiaérea que acabou destruindo sua hélice. Aterrorizado, ele precisou fazer um pouso de emergência que o deixava apenas com duas escolhas: ou ele se entregava ou morria.

Ele pousou em terras rurais de seu inimigo de guerra, a Hungria. Antes que ele sofresse a represália dos moradores da região, a polícia local intercedeu. Caso isso não tivesse ocorrido, Richard poderia ter sido morto por eles. Mas, ao invés disso, ao perceberem que ele estava seriamente machucado, eles o levaram para um hospital militar. Carroll creditou sua salvação à misericórdia dos militares húngaros.

2 – HMS Glowworm vs. Admiral Hipper

O destróier inglês HMS Glowworm, em 1940, encontrou o navio alemão Admiral Hipper, em um destacamento que estava a caminho da Noruega para ajudar os nazistas com sua invasão. Ao avistar a embarcação inimiga, a embarcação inglesa efetuou diversos disparos, o que foi respondido pelo Admiral Hipper. Após inúmeros ataques de um contra o outro, o HMS Glowworm acabou explodindo, matando 109 pessoas de sua tripulação.

Aqueles que sobreviveram a explosão e que estavam flutuando sobre a água, ao invés de serem mortos, foram resgatados pelos tripulantes do Admiral Hipper. No total, 40 pessoas foram retiradas da água naquele dia.

3 – Ross e o soldado desconhecido

Stephen Ross passou cerca de 10 anos entrando e saindo de campos de concentração. Quando ele foi alojado em Dachau, no lugar já havia outras 67,6 mil pessoas presas. Dachau funcionava como um centro de treinamento dos guardas dos campos de concentração, além de servir de modelo para os demais. Durante o tempo que passou por lá, Ross foi espancado, humilhado e até mesmo passou por experimentos médicos.

Aos 14 anos de idade, quando as forças Aliadas libertaram o campo de Dachau, um soldado norte americano compartilhou de sua comida com o jovem. Como forma de lhe agradecer pelo gestos, Ross beijou as botas do soldado. Ross passou cerca de 60 anos procurando por este soldado e chegou a participar de um reality show para isto. O soldado era Steve Sattler, do 191º Batalhão de Tanques dos EUA.

4 – O jovem na foto

Tim Ruse, após a morte de seu avô Carl Ruse, em 2007,  queria saber mais sobre algumas coisas de seu passado. Carl que havia sido prisioneiro de guerra dos japoneses, tinha sobrevivido aos horrores da Marcha da Morte de Bataan, onde milhares de soldados Aliados morreram. Em 1945, quando Carl Ruse foi resgatado, ele deixou tudo para trás, exceto duas fotografias – uma de si próprio e uma outra de um jovem japonês.

De acordo com as pesquisas de Tim, o jovem japonês ajudou a salvar a vida de Carl durante o tempo em que ele era um prisioneiro no campo de Yokkaichi-Ishihara Sangyo. Ele lhe dava comida extra, o que o ajudou a se manter de pé. Além de sua amizade, apesar das barreiras impostas pelo idioma. Em suas pesquisas, Tim descobriu o nome do menino na foto. E o nome era Fumio Nishiwak.

5 – Milagre de natal

Durante o último esforço da Alemanha para virar a maré da guerra a seu favor, na Batalha das Ardenas, Fritz Vincken e sua mãe foram deixados em uma cabana, longe dos campos de batalhas, por seu pai que era um soldado alemão. Durante as batalhas, não era incomum que soldados acabassem perdidos. Na véspera de Natal, três soldados dos EUA, que estavam perdidos, acabaram encontrando a cabana onde estavam escondidos Vincken e sua mãe e pediram para entrar. A mãe do menino estava cozinhando um frango para o jantar e convidou os soldados a participarem da ceia com eles.

Enquanto eles aguardavam a refeição, eis que batem na porta quatro soldados alemães, que haviam se perdido de suas unidades. Mas, para entrarem na cabana, eles deveriam abrir mão de suas armas, assim como fizeram os soldados norte americanos. Eles toparam. Um silêncio constrangedor reinava no ambiente, até que um soldado dos EUA ofereceu cigarros a seus inimigos. Mais tarde, um dos soldados alemães ajudou a cuidar dos ferimentos de um dos americanos. Todos jantaram e até mesmo cantaram juntos.

No dia seguinte, os alemães deram instruções para que os estadunidenses pudessem encontrar suas unidades, bem como construir uma maca para o soldado ferido. Os alemães voltaram para sua unidade, e ajudaram o menino e sua mãe a encontrarem seu pai.

6 – A ajuda de Knop

William Ross foi um piloto da Força Aérea Real britânica. Ele e o alemão Gernot Knop eram inimigos mortais nos campos de batalha. Ross atacava um navio de combustível nazista quando seu avião foi abatido pelo ataque de armas antiaéreas. Knop havia testemunhado tudo. Cerca de um ano após o fim da guerra, Dorothy Bird, noiva de Ross, recebeu uma carta.

Na carta, escrita em inglês por Knop, o alemão descrevia tudo o que havia ocorrido e como os corpos de Ross e seus companheiros haviam sido tratados dignamente, recebendo honras militares completas em seu enterro. Além da carta, Knop enviou algumas das posses do militar inglês, como selos, cédulas e uma foto de Ross com seu time de rúgbi. Segundo Bird, a carta lhe trouxe mais conforto e a ajudou a lidar com a perda de Ross.

7 – Motts Tonelli

Mario Motts Tonelli foi um ex-zagueiro do Notre Dame que jogou na liga esportiva profissional de futebol americano, a NFL, pelo Chicago Cardinals. Em 1942, Motts serviu ao Exército dos Estados Unidos e acabou participando da Marcha da Morte de Bataan. Um soldado japonês, durante a marcha, mandou o ex-jogador atirar seu anel de seu time querido, o Notre Dame.

Ele resistiu e relutou contra a ideia de desistir de sua única posse. O soldado japonês usou de violência para fazê-lo fazer o que ordenava. A pedido de seus compatriotas estadunidenses, Mott acabou desistindo do objeto. Um dos oficiais japoneses acabou reconhecendo o homem dos tempos em que ele ainda jogava para o time estadunidense.

Ele chegou a Motts e questionou o que o soldado havia tirado dele. Motts contou o que havia ocorrido ao oficial japonês que imediatamente foi até o soldado japonês, e pegou o anel, devolvendo-o para Motts. Para Motts, tal gesto foi como receber um pedaço de sua vida de volta.

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