Curiosidades

7 coisas bizarras que nossos ancestrais acreditavam

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O homem, ao longo de milhares de anos, evoluiu e transformou o ambiente (e outras coisas) em que estava inserido. Descobriu o fogo, criou a agricultura e as barragens para controle da água, descobriu a roda, arquitetou construções, realizou monumentos, reinou, rezou, renasceu, iluminou e depois industrializou, para no fim ir ao espaço. Mas mesmo com tamanho desenvolvimento, o homem sempre esteve atrás da natureza. Não importa quantos edifícios nós construirmos, não importa o quão tecnologicamente avançados nós nos tornarmos e não importa quão legal pensemos que somos, ainda estamos à mercê da natureza.

Mesmo no século 21, ainda somos vítimas de vários desastres naturais que não podemos controlar. Quase todo mês escutamos falar de terremotos, tsunamis e furacões enfurecidos. O máximo que podemos fazer é prevê-los, graças a meteorologia, para que possamos lidar da melhor forma com a tragédia. Mas, se hoje, com toda a tecnologia que temos, ainda somos reféns da natureza, imagine os nossos ancestrais. Sem o conhecimento necessário, eles conseguiam suas próprias explicações para acontecimentos naturais. E algumas crenças eram bem estranhas. Listamos 7 coisas bizarras que nossos ancestrais acreditavam.

1 – Ventos fortes eram as Harpias

Os ventos fortes são verdadeiros valentões inevitáveis, contra os quais não dá para se lutar. Se hoje entendemos e compreendemos o vento, no passado, os gregos antigos acreditavam que os ventos fortes eram, na verdade, Harpias. Na mitologia grega, ao contrário do pássaro do mesmo nome, era uma criatura metade humana e metade pássaro, que tinha a função de mandar mensagens para os homens de Zeus. Também acreditava-se que pessoas que desapareciam eram, na verdade, levadas pelas Harpias para os deuses.

2 – Sanguessugas faziam previsão do tempo

Na Era Vitoriana, as pessoas tinham uma queda considerável pelas sanguessugas. Além do costume de usá-los em todo tratamento médico possível, crendo no poder curativo do animal, eles também alimentavam a crença de que as sanguessugas poderiam fornecer previsões meteorológicas decentes. A teorias mandava encher doze garrafas com água e sanguessugas. Segundo a teoria, quando a pressão do ar baixava, os sanguessugas subiam dentro das garrafas e um sino era tocando, avisando os vitorianos.

3 –  Beira traz o inverno

Na Escócia e na Irlanda, uma lenda sobre os meses frios do ano era considerada verdade. Eles acreditavam que o inverno era trazido por Beira, a Rainha do Inverno. Dependendo da região, ela também tinha outro nome: Beira, a Bruxa de Inverno. De acordo com as tradições, ela renascia todos os anos e na época do inverno, ela ficava mais forte. Quando o inverno acabava, ela perdia suas forças até renascer novamente no ano seguinte. A lenda possui variações dependendo do lugar da Europa que você estiver.

4-  O santo que traz a chuva

St. Swithun é o santo padroeiro da Catedral de Winchester e nasceu por volta de 800 d. C. Sua história é uma mistura de vida real com lenda. Perto da morte, um de seus desejos era ser enterrado fora da igreja, sob a chuva. Apesar de que, quando morreu, seu desejo foi atendido. Um tempo depois, um arcebispo afirmou que ele não estava enterrado como se devia, e mandou levá-lo para dentro da igreja. Acontece que após esse acontecimento, choveram 40 dias seguidos, como um sinal do desagrado do santo padroeiro. Desde então, durante séculos, acredita-se que se chovesse no dia de St. Swithun, 15 de julho, dizia-se que seria um sinal de que ia chover nos 40 dias seguintes.

5 – O poder de convocar tempestade

A humanidade sempre teve uma forte fixação com tempestades. Não a toa, desde sempre existem pessoas que acreditam que são capazes de controlá-las. Um exemplo está na Groenlândia, aonde pensava-se que se mulheres grávidas ou que tinham acabado de dar a luz fossem no quintal, respirassem um pouco de ar e depois o soltassem dentro de casa, causariam tempestades gigantescas na região. Na Finlândia, os magos vendiam tempestades compactadas em laços de três nós: desatar o primeiro nó causava vento, o segundo, ventos fortes e o terceiro, furacões. Já bruxas escocesas chamavam a chuva batendo um pano molhado na pedra três vezes e depois recitando uma canção específica.

6 – Os ladrões de plantação

O santo espanhol Agobardo, do século 8, escreveu um conto contando a história de uma lenda: os bruxos Tempestarii. Eles eram magos que viviam disfarçados entre as pessoas comuns que tinham o poder de controlar as tempestades como quisesse: ou eles a causavam ou eles a tiravam. Também foi escrito que esses magos trabalhavam junto com seres celestiais chamados Magonia, com o objetivo de levar tempestade até as plantações, atrapalhando a colheita. Muitas pessoas acreditam que aqueles escritos eram muito mais do que comentários sobre o clima, e sim, os primeiros escritos sobre extraterrestres.

7 – Chamando o vento

Navegar sobre o mar é uma tarefa árdua até os dias de hoje, imagine no passado. Quando se navegava, era preciso se divertir e se distrair, uma vez que seriam dias a fio dentro daquele pequeno complexo de madeira. Consequentemente, muitas lendas, mitos e histórias foram criadas por navegadores. Uma era tão forte, que muitos acreditavam fielmente em sua verdade. Eles diziam que no mar, se você assoviasse, estaria chamando o vento. Se o tempo estivesse parado, assoviar ia trazer ventos mais forte que poderiam mover o barco e levar ao destino. Mas assoviar em vento pesados, poderia trazer o fim imediato.

E aí, o que você achou dessa matéria? Conhece outras superstições dos nossos antepassados? Comenta aqui com a gente e compartilha essa lista nas suas redes sociais. Para você que não sabe assoviar, aquele abraço.

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