Doenças mentais podem ser óbvias e, facilmente, diagnosticadas, dependendo do caso. Em casos raros, distúrbios psicológicos e neurológicos são tão estranhos que são quase inacreditáveis. O cérebro é um órgão incrivelmente complexo, capaz de induzir surpresas que a ciência não pode explicar, mesmo depois de séculos de estudo.
Alguns transtornos mentais atacam uma pequena fração da população. Elas podem ser ligadas à cultura e acontecerem, em determinados países ou culturas, por algumas razões que, às vezes, deixam os especialistas perplexos. Mostramos aqui alguns desses distúrbios.
Wendigo é um monstro mítico do folclore de algumas tribos norte americanas e canadenses. Em todas essas visões, ele é descrito como um ser malevolente, canibal e sobrenatural. Com um grande poder espiritual associado ao inverno, frio e fome. Em outras palavras, eles eram os vampiros desses folclores.
O distúrbio, chamado psicose Wendigo, é quando as pessoas se convencem de que eles são essas figuras folclóricas e que têm um grande desejo por carne humana. E a pessoa, que sofre com esse distúrbio, acredita que é o monstro, independente da quantidade de comida que tiver ao seu dispor.
Essa síndrome é vista apenas na Índia e ela nada mais é do que a ansiedade pela perda de sêmen. As pessoas, que sofrem com a síndrome, tendem a acreditar que estão vazando sêmen, e pensam que estão o perdendo, quando urinam. E essa perda o enfraquece mental e fisicamente.
As pessoas tendem a manter o máximo de sêmen possível dentro do seus corpos. O que é exatamente oposto dos outros homens do mundo. De acordo com as crenças hindus tradicionais, o alimento se converte em sangue, que se converte em carne, que se converte em medula óssea e que depois se converte em sêmen. E a perda pode ser vista como perda de virilidade e masculinidade.
A palavra é de origem malaia e descreve os elefantes que enlouquecem e se separam do seu rebanho. O animal corre solto, destruindo, brigando e fazendo sexo com qualquer coisa, que estiver no caminho. Na Malásia, essa condição começou a atingir os seres humanos.
As pessoas, que sofrem desse distúrbio, têm explosões aleatórias e loucas. Eles decidem, de algum modo, que ninguém está morrendo e fazem coisas para corrigir essa situação. Os episódios de Amok são um frenesi mortal, onde os homens saem matando sem parar.
Em malaio, “koro” significa cabeça de tartaruga. As pessoas, que sofrem com ela, estão sob a ilusão de que o pênis, está não apenas diminuindo, mas também se retraindo em seus corpos. Algumas das pessoas tendem a achar que esse processo é fatal. As pessoas acreditam que seus pênis estão encolhendo tanto, que vão matá-los.
De acordo com os curandeiros tradicionais da África, o amafufunyana é um tipo de possessão espiritual, provocada pela bruxaria. E ela é responsável por enlouquecer vários jovens. As vítimas começam a ouvir vozes saindo de seu próprio estômago. E muitas das vezes, as vozes são de uma língua, que não é a mesma que a dos seus donos.
Essas vozes se tornam bastante agressivas e começam a fazer pedidos. As vozes são conhecidas por ameaçar provocar convulsões, exigir homenagens e atos de violência.
Essa síndrome é conhecida pelo povo esquimó, como “pibloktoq”. Essa síndrome ocorre predominantemente durante o inverno, nos lugares mais frios da Terra. E, de vez em quando, elas podem atingir proporções epidêmicas.
Os ataques de histeria podem durar apenas alguns minutos. E nos episódios, os pacientes começam a gritar sem parar, ficam pelados e correm no gelo. Além de fazerem coisas sobre-humanas, como caminhar pelo teto.
Os jovens da tribo da Nova Guiné que são recém-casados, sofrem uma pressão financeira e correm o risco de ter essa síndrome. Ela afeta apenas os homens, entre os 25 e 35 anos, e tem esse nome pela tendência das suas vítimas se tornarem agressivas e hiperativas, assim como os animais selvagens.
As pessoas também têm uma compulsão de roubar objetos aleatórios sem sentido. Na maioria dos casos, as vítimas vão para as florestas, por vários dias. Neles, os objetos roubados são destruídos e, depois, eles voltam para suas aldeias, sem se lembrar de nada.