Curiosidades

7 pessoas que sobreviveram à condições desumanas

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Nosso vínculo com a natureza pode demonstrar várias coisas. É dela que tiramos nossa sobrevivência, mas às vezes esquecemos do poder que ela tem e não nos preocupamos com o tratamento que damos à ela. E nunca levamos em consideração que podemos nos deparar e nos encontrar em condições desumanas algum dia.

Existem as pessoas que gostam de ter um contato maior com a natureza e outras que a admiram de longe. Os amantes da natureza, normalmente, gostam de fazer trilhas, explorar lugares que quase ninguém visitou e descobrir paisagens novas. Mas você já imaginou se, de repente, você se perdesse na selva e não soubesse mais como voltar? O que você faria?

Vários programas de televisão partem dessa premissa, não de estar perdido, mas de tentar sobreviver em algum ambiente inóspito em condições desumanas por um determinado tempo. Mas tiveram pessoas que se encontraram nessas situações e conseguiram sobreviver. Mostramos algumas delas aqui.

1 – Julian Kapke

Em 24 de dezembro de 1971, essa aluna de 17 anos viajou de avião com sua mãe para passar as festas de natal com seu pai. Depois de meia hora depois de decolar, um raio atingiu a aeronave e um incêndio começou. Depois disso, o avião bateu e caiu na floresta tropical. Julian sobreviveu a queda de três mil metros. Ela voltou a si no dia seguinte à queda mas só conseguiu se levantar depois de quatro dias.

Ela achou uma caixa de chocolates no meio dos destroços e num ritmo lento foi atravessando a selva. Ela lembrou dos ensinamentos do seu pai e foi indo junto com o curso do rio. No nono dia, ela achou um barco e esperou que os donos dele retornassem. Os lenhadores locais, que eram os donos do barco, cuidaram dos ferimentos da jovem e a levaram para o hospital. A história de Julian foi inspiração para o filme Milagres ainda acontecem.

2 – Mauro Prosperi

Esse italiano passou nove dias no deserto e conseguiu sobreviver. Em 1994, ele decidiu participar de uma maratona de seis dias no Saara. Em algum momento da corrida uma tempestade de areia veio, e Prosperi se desviou da rota. O maratonista continuou sua caminhada e acabou encontrando a casa de um eremita.

Ele conseguiu se alimentar de alguns morcegos que encontrou na cabana. Ele tinha apenas meia garrafa de água com ele. Por isso ele bebeu sua própria urina por três dias. Prosperi já estava se preparando para morrer e até tinha escrito uma carta de despedida para sua esposa. Mas ele resolveu continuar e sair da cabana. No oitavo dia, ele encontrou um oásis e ficou por lá durante seis horas. No nono dia, ele viu cabras e uma menina e percebeu que tinham pessoas por perto. Então ele foi salvo.

3 – Ricky Migi

Em janeiro de 2006, o homem estava no deserto australiano, onde passou 10 semanas sem comida ou água. Segundo contou, ele perdeu a consciência e quando voltou a si, ele estava em um buraco. Em uma outra versão, o carro dele quebrou.

Ele vagava o deserto aleatoriamente nos momentos em que o calor diminuía um pouco. Para não morrer de desidratação, ele bebia sua própria urina. Para se alimentar, ele comeu sanguessugas, sapos, formigas e gafanhotos. Com essa dieta, ele se tornou um esqueleto vivo. Migi tirou forças para continuar andando e logo foi achado por um fazendeiro que o levou para o hospital.

4 – Ada Blackjack

Em agosto de 1921, a mulher com 23 anos partiu junto com exploradores em uma expedição à ilha de Wrangel. No verão seguinte, um navio com comida e cartas estava para chegar, mas nunca chegou. Em 1923, três exploradores foram ao continente em busca de ajuda e deixaram Ada e quatro outros exploradores para trás.

Os outros exploradores morreram e deixaram a mulher sozinha. E para evitar que os ursos polares entrassem na casa, Ada bloqueou a entrada com caixas. Ela colocou armadilhas para pegar animais para comer. Em seu cativeiro, ela escrevia em um diário e tirava fotos. No dia 19 de agosto de 1923, um navio chegou à ilha e a resgatou.

5 – Juana Maria

Essa menina foi a última de sua tribo indígena e teve que viver sozinha em um ilha por mais de 18 anos. Em 1835, os americanos decidiram tirar todos os índios da ilha de São Nicolau e levá-los para a civilização. Mas não deu muito certo porque quando chegaram à civilização, todos os índios morreram. Isso porque os organismos deles não estavam imunes às doenças locais.

Mas Juana foi deixada na ilha. Alguns contam que ela foi esquecida e outros dizem que ela pulou do navio e voltou para a ilha. No começo, ela morava em uma caverna e se alimentava de ovos de aves e peixes. Quando os americanos saíram da ilha, ela construiu uma casa com ossos de baleia e pele de focas. Ela viveu desse jeito até 1853, quando uma caçadora de lontras a descobriu.

6 – Tami Eshkraft

Essa americana passou 40 dias em um iate quebrado no meio do oceano Pacífico e conseguiu sobreviver. A história aconteceu em 1983, quando ela e seu noivo entraram no iate para ir do Taiti até San Diego. No trajeto aconteceu um furacão que fez com que a embarcação virasse. O homem foi jogado para fora do navio e ela bateu forte a cabeça e desmaiou.

Dois dias depois, Tami acordou e percebeu que seu noivo estava morto. E o rádio e o motor do barco estavam com defeito. E também não tinha muito comida a bordo. Dois dias depois, ela decidiu lutar por sua vida. Ela fez uma vela temporária e conseguiu ajustar o curso do iate. Tami comeu restos que ainda tinha no barco e alguns peixes. E segundo ela, ela teve ajuda da voz de seu noivo.

7 – Poon Lim

Esse marinheiro chinês ficou em mar aberto por 133 dias em uma pequena jangada. Em 1942, ele embarcou em um navio mercante britânico. O navio foi atacado por um submarino alemão e Poon Lim viu que uma jangada estava flutuando sozinha no oceano. E foi isso que o salvou.

Na jangada, tinham suprimento para dois dias. Ele foi até a jangada e depois foi sobrevivendo com habilidades, pegando peixes e gaivotas. Ele também lutou com tubarões com uma faca improvisada. Dois navios avistaram a jangada de Lim, mas não pararam para ajudá-lo. Quando a jangada se aproximou da costa, ele foi levado ao hospital.

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