7 práticas antigas de modificação corporal após a morte

Está cada vez mais comum se submeter a mudanças corporais. As pessoas buscam isso por uma questão de estética e para se sentir bem. Tatuagens, piercings e até mesmo próteses por meio cirúrgico são os métodos principais. Acontece que essas são as práticas realizadas durante a vida, o que é diferente do que ocorria no passado. Em outros tempos, quando uma pessoa morria, as outras buscavam modificar o seu corpo por meio de rituais ou crenças como um todo. Hoje é muito comum cuidar do corpo de um falecido da melhor forma para pode realizar um funeral decente, mas as coisas eram diferentes e os motivos dos cuidados no passado eram outros.

Em algumas sociedades do passado, os cadáveres passavam por modificações e partes deles eram guardadas. O motivo para isso era a prática de rituais religiosos. Alguns corpos eram ainda adaptados para um melhor enterro e isso também fazia parte de rituais, pois era uma forma de proteger aqueles que permaneciam vivos. Pensando sobre isso resolvemos fazer esta matéria. Nós, da Fatos Desconhecidos, listamos algumas práticas antigas de modificação corporal após a morte. Compartilhe desde já com seus amigos e, sem mais delongas, confira conosco a seguir e surpreenda-se.

1 – Ossos como ferramentas

Na cidade de Teotihuacan, no México, os esqueletos tinham outras funções. Uma sociedade pré-asteca usava os ossos para criar diversas coisas, como agulhas, espátulas e até pentes. Fêmur, tíbias e crânios eram os mais utilizados. Todas as ferramentas encontradas até hoje são feitas de ossos adultos, nenhum de crianças ou idosos. Um feito de crânio data cerca de 50 mil anos.

2 – Ossos como jóias

Os ossos também já valeram muito e eram vistos como jóias. Eles eram perfurados e feitos de colar por volta de 3500 aC em Neuchatel, Suíça. Alguns pendentes parecidos foram encontrados em Port-Conty, La Lance e Concise, todos na Suíça. Os ossos mais utilizados eram os das mãos e dos pés.

3 – Instrumentos musicais

Os astecas costumavam fazer um instrumento chamado “omichicahuaztli” e usavam ossos humanos para isso. O osso era da perna ou do braço. Encontraram esses instrumentos em vários sítios arqueológicos em todo o Império. Os budistas tibetanos usavam um semelhante e feito com fêmur humano. O deles se chamava “kangling”.

4 – Ritual de mutilação do cadáver

Encontraram no Brasil o que pode ser o esqueleto humano mais antigo do mundo. Na Lapa do Santo, as pessoas viveram por 12 mil anos e enterraram seus mortos totalmente intactos. No entanto, entre 3600 e 9400 anos atrás, as práticas de funeral mudaram e os mortos eram mutilados. Eles retiravam os dentes após a morte e desmembravam-nos. Há evidências de que eram queimados antes de enterrados. Estima-se que essa mutilação seja parte de um ritual.

5 – Decapitação ritual

Desde sempre, arrancar a cabeça é uma forma de mostrar poder. Em combate, as pessoas costumavam decapitar seus inimigos para impor respeito aos outros. Descobriram na Inglaterra uma vala com esqueleto de 54 vikings. Todos eram homens com a idade em torno de 20 anos. Seus corpos foram enterrados junto com 51 crânios em pilhas separadas. Acreditam que elas pertenciam a membros importantes do grupo e que suas cabeças foram enterradas como parte de um ritual.

6 – Tratamento de vampiro

Os vampiros estão entre as criaturas que mais causam medo nas pessoas. Houve uma época em que algumas sociedades tratavam os corpos dos mortos de forma diferente para que não voltassem a vida. Eles tinham medo daqueles que eram suspeitos de serem vampiros. Na Europa, eles quebravam os dentes antes do enterro. Outros corpos eram perfurados com estacas para garantir que estavam de fato mortos.

7 – Canibalismo

O canibalismo deixava suas marcas nos ossos das pessoas. Essa é uma forma de mudança corporal após a morte. Na Espanha, encontraram restos de 12 neandertais que provavelmente morreram de forma canibal por outros há cerca de 50 mil anos. Há marcas em seus restos mortais, principalmente nas pernas.

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